2 de janeiro - Posso entrar?

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Oi, Feliz Natal atrasado! Me desculpem a demora para postar esse capítulo... Espero que gostem! Boa leitura.

Caroline, estava inquieta dentro de casa. Em nada conseguia manter-se concentrada. Tão pouco dormiu naquela manhã de Ano Novo. Mesmo que o cansaço tenha a feito deitar-se e fechar os olhos, deu apenas pequenos cochilos; a cabeça estava cheia de perguntas e algumas preocupações impossíveis de ignorar-las, fazendo-a acordar e remexer-se em sua cama o tempo todo... Já era cerca de 17:00 horas, quando decidira que precisava desabafar. Haviam tantas coisas em sua mente e o único com quem podia conversar abertamente, era Bruno. Arrumou-se o mais rápido possível e correu para a casa do primo.

Bruno, estava deitado em sua cama tranquilamente com seus fones de ouvido no volume máximo. Só assim ele conseguia sentir a música e prestar atenção em cada verso, apreciando a melodia... Carol, entrou pela porta do quarto do primo como um furacão, chamando por ele; mas Bruno estava tão relaxado curtindo o som, que não percebeu a presença da prima e nem tão pouco a ouviu. A garota então, sem paciência, sentou-se com tudo sobre a cama dando um forte pulo, fazendo-o levar o maior susto e quase cair...

- Caralho, Caroline... - Disse Bruno, se levantando da cama, retirou os fones de ouvido e olhou indignado para prima - Cê ficou louca, é?

- Pior Bruno, é pior que loucura... - Falava Carol, enquanto deitava atravessada na cama, ocupando o lugar em que o garoto estava, concentrando seu olhar no teto do quarto. - Eu acho que eu tô muito apaixonada...

- Você? Apaixonada? Carol, hoje é primeiro de janeiro, não dia primeiro de abril... - Bruno olhava pra Carol sem saber se estava ou não brincando...

- Eu tô falando sério, Bruno. Eu nunca me senti assim por nenhuma outra pessoa... - A garota suspirava preocupada.

- Meu Deus! Cê tá falando sério mesmo... Tá até com cara de iludida. - Falava Bruno ao voltar para cama e sentar-se ao lado de Carol...

- Eu que sempre fui tão cuidadosa. Nunca deixei me levar por simples sorrisos... Mas, puta que pariu, impossível resistir aquele sorriso..

- De quem você tá falando? Aliás, como assim do nada você me aparece aqui, dizendo que tá apaixonada? Por que não me disse nada antes? - Questinou o garoto

- Porque nem eu tinha certeza, Bruno. Mas, depois de hoje... - Carol começou a recordar os momentos com Day em seu quarto. Estava tão envolvida no clima, que se fosse em outra ocasião e a casa estivesse vazia como no dia do filme, ela tinha a absoluta certeza que não seria difícil de se entregar..

- Hoje? Do que está falando? Carol, quem é? -perguntou Bruno sem entender nada.

- Day. - sussurou Carol,

- O que tem a Day? Ela conhece a pessoa? É um dos primos dela? - Questinou o menino

- Não Bruno, é a Day... - confessou Carol e o primo a olhou com cara de quem não estava acreditando.

- Eu pensei que você estava falando sério... - Disse Bruno decepcionado..

- Eu juro por tudo que é mais sagrado neste mundo... - Carol antes de continuar a conversa com Bruno, reparou se a porta do quarto estava mesmo fechada, tinha que ter certeza que ninguem mais iria ouvir - Eu tô falando da Day. Eu estou apaixonada por ela... - Carol falava realmente sério, o garoto viu que ela não estava brincando. Bruno, abriu a boca e fechou várias vezes tentando formular uma entre as mil perguntas, que apareciam em sua mente enquanto processava a informação. Ele conhecia Carol o suficiente para ver em seus olhos, o medo e a confusão que ela estava sentindo.

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