Pelo menos não dava para piorar...

Claro.

Eu só não tinha idéia do quão errada eu estava.

Por Miranda

Li e reli o resultado do exame, os olhos de Marlon estava marejados e um sorriso bobo de pai babão estava prestes a se abrir.

Ops; já estava lá!

Como eu conhecia o significado do sorriso ? Seu Ricardo era a resposta, ele sempre sorria daquela maneira quando o assunto envolvia suas filhas, e agora Marlon tinha o mesmo sorriso ao saber que seria pai de dois garotos.

Dois meninos.

Apesar de ainda ser pavoroso a idéia de estar grávida. Não porque me assombra não, longe disso. O que me assusta de verdade é o lugar por onde os bebês pretendem sair, imagino como minha vagina ficará depois e isso não é nem um pouco agradável. Deixo a imaginação de por onde vão sair, ou,  pensar na dor do parto e quanta dor eu teria que suportar.

Tudo o que ocupou meus pensamentos era as duas crianças quê  estavam sendo gerados por mim. Dois meninos.

Olhei para minha barriga levemente inchada, apesar de não sentir nenhum incômodo como enjôo, ou cansaço matinal , meu corpo já ganhava volume em meus seios hipersensível, e como já dava para notar o inchaço no meu ventre, que me fez perder quatro das minhas calças jeans favoritas e duas saias lápis.

Mas apesar de ter feito a ultrassom, ou, por meu corpo estar passando por essas mudanças que significava tudo na minha vida, só agora que essa idéia começava a se assenta.

Eu iria ser mãe de dois meninos.

De início me apavorei, mas antes de  me envenenar com minhas paranóias me detive ao olhar para Marlon, e quando ele pós sua mão sobre minha barriga de modo reverenciada, e o suspiro que dizia tanto ansiedade,medo pelo futuro incerto, felicidade, nervosismo e tanto amor, não impedi o sorriso se formou em meu rosto.

Não seria ruim.

Contanto que ele estivesse ao meu lado.

Segurei sua mão, e beijei sua boca gostosa, a maciez de seus lábios devoraram os meus por um breve momento, mas que não deixou de ser especial.

—Eu te amo.

Marlon iria falar algo, mas parou seus olhos se alargaram do tamanho de pratos, meus dedos percorreram seu rosto, desde as maçãs acentuadas, dos seus lábios rosados bem delineados onde a parte inferior era mais carnuda, seus olhos de cores únicas se dilataram emoções que me tiravam o meu fôlego e me fazia corar se espelhava em seu olhar.

Não pestanejei ao ser beijada novamente, meu coração se alvoroça batendo tão rápido quanto as asas de um beija- flor.

—Eu também te amo.– disse rouco

Por Fernanda

Eu não quero trabalhar.

A vontade de estar em casa em minha cama era imensa, mas me obriguei a sair dela . Após aliviar minhas necessidades fisiológicas, tratei de me arrumar para o trabalho, comi meus biscoitos de sal e tomei meu café antes de ir ao trabalho decidida a tirar à situação com Brad a limpo.

Afinal qual era a dele ?

Tá ele era um cara ocupado, trabalhador e tal mais cairia a mão dele escrever mais uma mensagem explicando porque não foi ao encontro ?

Só um "desculpa " não resolveria nada. Ele tinha que ter algo mais plausível para ter me dado um toco.

Assim que cheguei no trabalho, estranhei.

O nono andar estava silencioso, Miranda ainda não havia chegado, e se ela não estava Marlon também   não . Após colocar minha bolsa na mesa, verifico se a limpeza foi feita na sala de Marlon, finalizado o trabalho fechei a porta e caminho até a sala do Brad.

Levei a mão a porta pronta para bater, mas me detive. E se ele não estiver? Talvez não tenha chegado.

Mas tão logo que essa dúvida veio ela se foi com um praguejar dito em um alto e bom som, a voz abafada eu iria reconhecer em qualquer lugar.

Era ele. Brad Bennett.

Uma batida de coração depois, tomei toda a coragem e erguir meu punho pronta para bater na porta, mais novamente parei.

—Oh Brad…- a voz gemeu.

Definitivamente uma voz suave e feminina. E não era um gemido qualquer. Um arrepio gélido percorreu minha espinha, o som de algo caído no chão e vozes abafadas, era o suficiente que pude escutar.

Mas não precisava abrir a porta para saber.

Ele estava transando com uma… mulher no trabalho.

Deixei minha mão cair ao lado do meu corpo, sinto meus ombros pesarem e meus olhos pinicarem, balanço a cabeça tristemente antes de dar meia volta e caminhar para minha mesa.

É… as chances de marcar um almoço foram pelo ralo.

De vez.

🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌼🌻🌻⛅⛅⛅

Feliz Natal suas lindas!

PS : Desculpa a demora para postar simplesmente minha criatividade resolveu ir para Askabam ( não sei se é assim que se escreve), mas só agora que voltou.

Como recompensa.

Tentarei postar outro hoje mesmo!

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora