Vinte três

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Por Marlon

Hoje por mais incrível que possa parecer, acordei cedo.

Na verdade sequer cheguei a dormir, apenas cochilei para ser mais específico, tive o que me manter acordado.

Sinto um sorriso se formar em meus lábios ao olhar para a causa do minha noite tão mal dormida e as mais bem gastas meu anjo, dormindo tão pacificamente e serena, que contradizia completamente o furacão Miranda que ela representava.

Furacão no qual entrou em minha vida; mudando -me, destruindo tudo o que antes já fui e me transformando completamente. Desde o dia em que estivemos juntos pela primeira vez, eu soube que ela não seria um caso qualquer de uma noite, ela era diferente.

Não porque ela tinha o estilo e aparência diferentes das mulheres com as quais já sair, nenhuma dessas mulheres mais "desejáveis " foram capaz de me trazer aquela paixão ardente e desejo que parecia jamais acabar, sim já sentir essa paixão por elas, mas sempre passageiro. Com meu anjo nada era diferente, ou, previsível. O inesperado sempre acontecia todas as vezes que eu chegava a pensar quê seria de uma maneira.

E como se dissesse que não, Miranda excedia minhas expectativas, como ontem quando entrou naquele banheiro e se tornou minha mulher de livre e espontânea vontade. Essa mulher tão determinada e implacável, era minha, e eu era seu.

Completamente, de corpo e alma.

Não restava dúvidas eu a amava, e mesmo com essa revelação, não me assustava como cheguei a pensar antes ao me imaginar passar a mesma coisa que minha mãe passou. Aquela tristeza e melancolia sufocante que vi minha mãe passar quando a relação que era baseada em um amor " incondicional " foi-se desfeita tão facilmente por uma morena que pousou de para-quedas em nossas vidas.

Destruindo um casamento de anos, até aquele muro de amor que meus pais criaram não passar de escombros.

Olhei para Miranda, minha morena que da mesma forma que minha odiada madrasta havia feito, chegou chegando em minha vida. Mas diferente de Manuela Alcântara que eu torcia de camarote para meu pai abrir seus olhos para a cobra quê era sua atual esposa e expulsa-lá definitivamente de nossas vidas, meu coração chegava à doer só de pensar na possibilidade de quê no fim dessa estrada eu não veria Miranda ao meu lado.

Talvez eu entendesse o que meu pai estivesse sentindo, mas isso não me faria adorar a mãe de Emile. O sol congelará o dia em que eu chegar a ter um sentimento bom referente a minha madrasta.

--Peixe.-- o sussurro de Miranda me tirou de meus devaneios, olhei para minha esposa que suspirou e franziu o cenho em meio aos seus sonhos.

Já estava pensando que tinha escutado coisa quando Miranda novamente murmurou algo inteligível.

Ela fala dormindo ?.

Cadê meu celular para gravar isso ?

Coisas assim tem quê manter de recordação! Ao mesmo tempo em que eu queria sair e procurar o celular, a vontade de ficar e escutar as próximas palavras entraram em conflito, até que ficar e observar prevaleceu.

--Peixe.-- disse ela novamente

Minhas sobrancelhas deve ter alcançado o topo de minha testa em confusão.

--Peixe ?.--perguntei suavemente

--Peixe.-- confirmou em um sussurro baixo e entrecortado.

Um segundo se passou antes dela própria franzir o cenho, e morder seu lábio superior indecisa, apenas aquele gesto inofensivo acordou meu pau exigindo estar novamente dentro dela. Sentir seu calor e umidade, me lembrei o quanto suas paredes vaginais pareciam um punho firme apertando meu membro de forma prazerosa e me levando ao mais belo delírio.

MEU CHEFE DEVASSO ( Em Revisão)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora