17. Voltando para Casa

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Naquela manhã, Calliope foi acordada com beijos molhados e preguiçosos que começaram nas bochechas e terminaram no meio de suas pernas, reacendendo o desejo dando início a carícias que as levariam novamente as alturas.

Esgotadas e temporariamente saciadas, pediram o almoço no quarto, e após a refeição, Calliope começou a se arrumar.

Ao chegar à sala ainda enrolada no lençol, Arizona pode ouvir as batidas suaves na porta.

– Você pediu alguma coisa? - ela perguntou enquanto Callie levantava-se para abrir a porta.

Ela balançou negativamente a cabeça e então abriu a porta confirmando seus receios.

— Oi chefe. – Penny disse dando um beijo em seu rosto – Vim lhe buscar novamente para que não nos atrasemos. É um dia e tanto hoje. - ela comentou parecendo animada.

Ari respirou fundo ajeitando o cabelo.

Porque diabos estava morrendo de ciúmes de Penélope?

– Preciso ir. - ela disse baixo o suficiente para que apenas Arizona escutasse – Você vai ficar bem? — Ela apenas assentiu brava.

Se ciúme matasse, ela sem dúvidas estaria morrendo...

– Ótimo. Até a noite, me espere pronta. - pediu, Arizona assentiu olhando para o chão enquanto mordia o lábio inferior. – Ei... - Callie sussurrou.

Ela ergueu um pouco a cabeça para olhá-la e isso foi um erro, pois ela lhe roubou um beijo e se afastou sorrindo.

– Tchau Callie. - ela disse no mesmo tom de voz que ela estava usando.

– Tchau Ari.

Afastando-se, ela pegou a pasta e se dirigiu até a porta onde Penny a esperava sorrindo.

Arizona evitou olhar enquanto Callie fechava a porta, mas foi impossível não ouvir quando ela quase gritou.

— Pense em mim... — A porta bateu, e junto com ela o pé de Arizona bateu no chão.

Que idiota... como se ela fosse conseguir fazer alguma outra coisa durante a tarde inteira. Céus como estava brava!

Tentando ao máximo distrair-se, jogou o lençol no chão e foi em direção ao banheiro. Após encher a banheira de água fria, ela afundou todo o seu corpo molhando os cabelos.

O que diabos faria para se ocupar enquanto Calliope não voltava?

Ela bufou e fechou os olhos.Pelo menos veria Lexie quando voltasse.

Decidida, ela se enrolou rapidamente em uma toalha e pegou o telefone, voltando correndo para a banheira enquanto as poças d'água deixadas pelos seus pés se acumulavam. Pulou para dentro da banheira novamente e discou o número de Lexie, que atendeu no terceiro toque.

— Oi Lexie.

– Ari. - a morena parecia surpresa – Como você está?

– Estou ótima. Estamos voltando hoje à noite. E as novidades?

– Nada. - ela disse suspirando – Seu pai ligou.

– Aconteceu alguma coisa? - perguntou aflita.

– Mais ou menos... - Lexie disse com cuidado.

– O que houve com ele? - ela perguntou com um arrepio de medo.

– Foi com a sua mãe... aconteceu o de sempre. - ela disse não querendo entrar em detalhes.

– Mas ela está bem?

Amor por contrato (Calzona)Where stories live. Discover now