11. Qual é o nome dela?

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A casa estava em completo silêncio, e Calliope dormia profundamente até que um grito agudo a fez despertar. 

Ainda confusa entre o sonho e a realidade ela esperou mais um momento em silêncio aguardando ouvir seu nome novamente. 

– CALLIOPEEE! - um novo grito surgiu. 

Com rapidez surpreendente, ela logo identificou a voz de ARIZONA, e mesmo sem ainda se decidir entre o sonho e o real, deu um pulo da cama e saiu correndo em direção ao quarto dela, tomada pela adrenalina. 

Antes que ela pudesse pronunciar outro grito, Callie abriu a porta do quarto com posição defensiva parecendo disposta a lutar com qualquer um que fosse o intruso.

Com o coração acelerado ela focou os olhos em Robbins que se contorcia na cama. 

– O que...? - ela se interrompeu confusa 

Com o rosto pálido e com a expressão de dor ela disse baixo. 

– Cãibras... — Callie demorou alguns segundos até assimilar o pedido de ajuda, e assim que ela gemeu com a cabeça enterrada no travesseiro com dor, caminhou em passos rápidos até ela puxando o lençol, até que este caísse no chão.

Sentia um pouco de raiva pelo susto que levou, mas não era maior que sua preocupação. 

Ela gritou quando Callie encostou na sua panturrilha esquerda. 

– Calma. - ela pediu lhe agarrando a perna com força e começando a massageá-la. 

Arizona gritou mais uma vez contra o travesseiro, e mesmo com seus protestos, Callie continuou massageando para ajudar com a circulação. 

Após alguns minutos agoniantes, a dor começou a diminuir fazendo o músculo ficar mais relaxado e a circulação voltar. 

Quando ela gemeu aliviada, Callie a encarou. 

— Passou? - perguntou sem deixar de massageá-la. 

– Sim. Obrigada. - ela sorriu agradecida – Desculpa te acordar a essa hora. 

– Você deveria se desculpar por quase me fazer ter um enfarte, menina! - ela disse parando de  massagear a perna dela, e ficando de pé – Já imaginou eu morrendo do coração e você aqui deitada com cãibras? - ela disse com certo humor negro. 

– Não seria nada legal.— Arizona admitiu suspirando. 

– Vamos? - Callie a convidou 

– Vamos aonde? - perguntou confusa. 

– Vamos até a cozinha comer alguma coisa. 

– Callie... são cinco e meia da manhã. - ela disse após consultar o relógio – É muito... tarde, ou cedo não sei – ela disse confusa – para comer. 

É muito... tarde, ou cedo não sei – Callie a imitou – para acordar alguém gritando enquanto está quase morrendo de dor.

– Mesmo assim... - ela a interrompeu. 

– Você comeu alguma coisa com bastante potássio hoje Ari? - perguntou séria o bastante para que ela continuasse quieta – Oh, é claro que não, porque você passou o dia todo cuidando do seu jardim e mal comeu. 

– Mas... - ela tentou argumentar. 

– Mas nada, vamos. 

Sem mais perda de tempo ela caminhou até a cama e a pegou nos braços. 

–  Calliope! - ela reclamou – Me largue agora! 

– Fique quieta. - disse parecendo bastante divertida com a situação. 

Amor por contrato (Calzona)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora