Dancing in the moonlight

28.5K 1.7K 4.1K
                                    

Desabafo de uma autora chateada: esse cap não ficou exatamente como eu queria, eu acho. Não porque ficou ruim (espero q n né), mas pq aconteceram umas coisas ruins, fazendo eu me sentir um lixo e então desanimei, mas como ja tava com metade escrito, n sei dizer se gostei ou n. Então me perdoem se estiver uma merda :(

Queria agradecer por todos os comentários, as mensagens, os elogios e os votos. Significa MUITO pra mim e espero estar fazendo o meu melhor pra vcs <3

Me perdoem os erros, eu revisei do jeito q deu pq passei mal pra caralho hj, então sorry.

Boa leitura!

**********************************************************

A brisa fria e úmida entrava pela fresta da janela, deixando o ambiente mais confortável e aconchegante. O sol estava escondido por detrás de nuvens grossas e acinzentadas, indicando que não demoraria a chover. O quarto permanecia em silêncio, com uma morena enrolada em cobertores e uma bola peluda deitada em seus pés. Durante toda sua vida, Lena nunca pode desfrutar dos prazeres de um final de semana ou de suas férias. Raramente tinha tempo livre, seus dias eram regados a trabalho, a reuniões intermináveis com investidores europeus e asiáticos, sem contar os congressos que tinha que visitar em outros países. Aquela era a sua vida.

Quando adolescente, prometeu a si mesma que não seria como seus pais ou como seu irmão, apesar de amá-lo com todo seu coração. Lex era inteligente, um gênio da ciência e claramente que podia conquistar o que quisesse, principalmente por ser um Luthor e por ser o favorito de Lilian. Aos treze anos, ela foi mandada para um internato e não havia tempo para descanso, para aproveitar a paisagem extraordinária que a Irlanda oferecia em todas as suas estações. As aulas aconteciam de segunda a sábado, com horários estendido até as seis e meia da noite e depois as monitoras garantiam que cada aluna estivesse na biblioteca terminando seus afazeres, adiantando a matéria do dia seguinte e jantando antes das nove, para então seguirem para o quarto. Não havia tempo para respirar.

As meninas que se envolviam com esporte tinham que se dedicar até aos domingos, que teoricamente eram guardados para o descanso que nunca existiu, mas a pequena Luthor não era fã de exercícios físicos brutos, então preferiu o grupo de xadrez. Foram poucas as vezes em que retornou para casa, onde comemoraria os feriados mais importantes, como Natal ou dia de ações de graça. Sendo bem sincera, durante todos os seus anos de estudo, a morena voltou para casa duas vezes. Uma quando a Luthor-Corp estava realizando um evento quase mundial para divulgação de um de seus novos projetos e outra quando foi o seu aniversário, mas que ninguém fez questão de comemorar.

Por isso, todas as noites antes de dormir, uma Lena chateada e aborrecida jurava a si mesma que não deixaria a vida passar daquela forma, quando crescesse. Queria poder ser como as outras meninas, que saíam para passear na cidade vizinha ao internato, que iam em festas do pijama e que passavam os feriados com a família, tirando fotos e construindo memórias. Mas tudo desabou, pois seu irmão perdeu todo rastro de sanidade que ainda mantinha e todas as responsabilidades do seu sobrenome caíram sobre si como um saco de pedras, a machucando e a fazendo perceber que não teria nenhuma escolha, novamente.

Era como viver o mesmo ciclo mais uma vez, sem tempo para si mesma, para sair e tomar um ar no parque principal da cidade, ou simplesmente assistir um filme no plano de tv a cabo que havia assinado há quase um ano e que nunca pode aproveitar. A vida não parava, ela nunca parava. Quando deu por si, já tinha vinte e cinco anos, morava em National City, geria uma empresa multibilionária e tinha que manter a imagem de CEO que nunca cai e nunca quebra. Aprendeu a gostar do que fazia, a ser uma mulher mais forte, centrada e equilibrada — na medida do possível —, mas sentia uma tremenda falta de ter um minuto para respirar. Ter uma jornada como a dela deixaria qualquer um cansado e era assim que Lena se sentia: exausta.

What to expect (When you're expecting)Where stories live. Discover now