After Us

8. Neymar?

P.s: Por favor interajam bastante! Isso me motiva a postar capítulo porque eu já os escrevi então a postagem fica à vosso cargo e a cargo do wattpad que está uma bosta.

“Vão me responder ou ficar de cú doce?” tornou a perguntar o jogador.

“É essa mesmo.” Coutinho se pronunciou tentando alcançar a chave que se esquivou automaticamente por conta do gesto do camisa dez.

“Mas a festa nem começou e vocês já querem ir embora?” perguntou ironicamente. “Marina, que surpresa vê-la aqui, veio com a Bruna?” perguntou curioso sem ainda ver a morena que ainda estava deitada no chão e camuflada pelo carro.

“Neymar, dá a chave para ele, ele só vai me deixar em casa e depois volta.” pediu unindo as mãos mas Neymar pareceu ignorar.

“Eu conheço você bem o suficiente para saber que quando está sóbria não depende de ninguém para ir para casa. Ah, e sei também que não se separaria de Bruna a essa altura da noite, onde ela está?” perguntou passeando com o olhar pelo estacionamento enquanto Gabriel bufava impaciente.

“Neymar, dá a merda da chave.” falou por fim e Neymar rolou os olhos enquanto jogava a chave para o jogador.

“Pode ir, não tem mais nada para ver.” insistiu Marina enquanto se preocupava com o estado da garota que assim que foi mencionada em sua mente, tossiu ainda de olhos fechados.

Neymar rapidamente reparou que alguém estava por trás do carro e assim que andou até lá, teve a imagem completa.

Bruna estava inscociente e deitada no chão, com os seus fios de cabelo bagunçados sob o rosto e tossindo parecendo asfixiada.

“Merda.” sussurou se agachando para ver seu estado colocando a mão contra sua testa. “Sua temperatura está normal mas o que houve?” perguntou sinalizando para que Coutinho se aproximasse.

“Ela bebeu muito, estava falando palavras desconexas e ficando zonza pouco-à-pouco. Era perceptível que iria cair a qualquer momento.” explicou Marina rapidamente e o jogador se esforçou a acompanhar sua velocidade mas rapidamente entendeu.

“Gabriel, abre o carro e Coutinho me ajude a carregá-la até dentro dele.” pediu e assim o fizeram.

Neymar retirou o blusão da Nike que trajava e sem pensar duas vezes a cobriu.

“Vai com a gente?” Gabriel questionou e ele deu um sorriso triste.

“Eu queria mas não posso. Quando chegar me avise, Marina, e você dois, é melhor que voltem.” disse e saiu correndo para dentro da boate.

No hotel

“Obrigado, meninos. Eu não sei nem como agradecer.” falou ao cobrir Bruna e um sorriso malicioso tomou os lábios de Gabriel.

“Eu sei como.” sussurou o camisa nove e os dois restante o olharam indignados.

“Eca.” Philippe murmurou enojado ao pensar na cena.

“Me economize, Gabriel. Eu e você, nunca.” gargalhou ironicamente e o jogador assentiu de leve como se estivesse se tentando convencer das palavras dela. “O Neymar está esperando por vocês.” adiantou e os dois concordaram.

Coutinho se despediu e ao chegar na vez de Gabriel este apenas passou reto sen se importar com a ruiva.

9 horas depois

“Mas você vai comer, mocinha.” exigiu Marina exibindo um olhar um tanto existente em seu rosto.

“Eu não estou com fome.” falou com a voz fraca e sentindo tudo ao seu redor girar.

“Coma alguma fruta ao menos.” pediu e a morena balançou de forma lenta e negativa.

“Se eu comer algo, eu vomito. Por favor.” pediu e Marina apenas deu de ombro vendo Bruna aperter o travesseiro contra seu corpo tentando aliviar as dores de cabeça.

“Você me deu trabalho, sabia?” perguntou retoricamente a ruiva fazendo com que Bruna tornasse a virar para seu lado.

“O quê?” perguntou.

“O que a bebida não faz, não é mesmo?” sorriu levemente e ouviu sua amiga tossir e de seguida correr para o banheiro, se trancando lá. “BRUNA, CACETE!” berrou por preocupação mas o silêncio dentro so banheiro se fez presente.

Antes que se precipitasse, Marina ouviu o barulho da água do vaso e de seguida a torneira. Segundos depois, o som da fechadura ecoou e Bruna abriu a porta com a cara levemente avermelhada.

“Que ótimo, vomitei sem precisar comer.” comentou esfregando a manga do blusão contra o braço no intuito de aquecê-lo e caminhou até a cama deitando nela rapidamente.

“Está melhor?” sussurou Marina a seguindo sentando em seu lado.

“Saiu tudo de uma vez então não sinto mais a maldita ânsia de vómito mas minha cabeça ainda dói.” respondeu e fechou os olhos tentando adormecer.

“Você precisa de um banho morno e comer algo.” sugeriu a ruiva chacoalhando seu braço para incentivar.

“Sim mas antes, eu preciso saber de algo...” sussurou. “Esse blusão não é meu e nem seu, de quem é?” questionou se levantando para a encarar.

“Pensei que fosse seu.” mentiu a ruiva mas falhou descaradamente arracando um riso fraco de Bruna.

A morena apenas levantou e caminhou até o banheiro se apoiando no batente da porta e ao passar o nariz pelo tecido, se arrepiou ao reconhecer o cheiro.

“Neymar?” falou mais para si mas mesmo assim Marina assentiu levemente ao ouvir. “Você tem muito que contar, cuzona. Agora preciso tomar um banho.” declarou e entrou no banheiro voltando à trancá-lo.