Capitulo 37- Say Hi to the Past

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~CAPITULO 37~

#Bea’sPOV

As lagrimas continuavam a escorrer-me pela cara, não posso deixar isto acontecer. Não sei como conseguia ver depois de tanto chorar, a minha visão continuava normal… Olhei para elas uma ultima vez, não acredito que nos vão separar. A mulher da recepção aproximou-se de nos, acho que o nome dela era… Chelsea? Acho que é…

Chelsea: esta na hora. Digam adeus—ela disse pondo a mão no ombro da Mia.

Ajoelhei-me no chão e olhei para elas.

Eu: eu sei que isto é difícil, muito difícil mas não temos escolha. Não importa o que acontecer eu quero que vocês saibam que eu vos amo muito, ok?—disse chorando, pondo a mão na bochecha da Malia, limpando as lagrimas que lhe caiam—eu sei que é difícil estar num sitio onde não conhecem ninguém mas tem de ser fortes, ok? Tem de ser fortes por vocês, pelos pais. Se eles estivessem aqui agora, iria ser isso que eles iriam querer, que vocês sejam fortes. E agora que eles estão com os anjinhos, eles vão olhar por vocês—disse limpando as lagrimas da Mia—eles vão proteger-vos porque vos amam e vão querer que vocês sejam fortes, que não se deixem ir abaixo por isto. Que mostrem ao outros que, la porque os nossos pais foram para os anjinhos e a vossa irmã foi tirada de vocês não significa que vocês precisem das ‘desculpas’ deles e que eles não tem de agir como se vocês fossem doentes, porque vocês não são. Vocês são alguém a quem Deus decidiu testar, decidiu ensinar algo, e um dia vamos voltar a ver o pai e a mãe e eu tenho a certeza que eles vão estar muito orgulhosos de vocês e daquilo que vocês se tornaram mesmo que ainda não tenha acontecido. Um dia todos nos vamos, todos nos voltamos a ver aqueles que perdemos e um dia vai ser a nossa vez. Mas ate la vocês tem de ser fortes ok?—perguntei. Elas assentiram com a cabeça—Mia, tu és a mais velha por isso conto contigo para tomares conta da Malia, ok? E Malia, eu sei que és mais nova mas a Mia vai tomar conta de ti ate não precisares e tu também vais tomar conta dela. Eu amo-vos, ok?—disse deixando as lagrimas cair.

Elas assentiram com a cabeça, abraçando-me, chorando nos meus ombros enquanto eu chorava nos delas.

Eu: adeus—disse beijando a bochecha de cada uma delas—sejam fortes.

Depois disso levantei-me, olhei para as minhas irmãs uma ultima vez, voltei a chorar e depois levaram-me para outro orfanato. Separaram duas raparigas, uma de 8 e outra de 10, da irmã mais velha, eu, com 13.

(…)

Anos depois, com 15 anos, finalmente consegui ir visita-las. Claro que com alguém a acompanhar-me mas consegui convence-los a ficar ca fora na entrada do portão porque eu precisava de fazer isto sozinha. Cheguei á porta do orfanato e assim que a abri cai de joelhos no chão. Estava tudo destruído, as escuras, tudo espalhado, havia sangue no chão… o que é que aconteceu ás minhas irmãs? A Mia e a Malia estão vivas? Porque é que isto aconteceu? Como é que isto aconteceu? Como é que as fui deixar?

Sai do orfanato a correr enquanto chorava. Não sabia onde para onde ia, deixava o vento levar-me. Depois de passar uma grande floresta, passar noites no chão a chorar sem nada para me cobrir, comer os frutos das arvores, passar por centenas de edifícios enormes, fui contra alguém.

Eu: desculpa, não te vi—disse ainda chorando. Não tinha parado de chorar nos últimos dias.

Olhei para quem tinha ido contra para encontrar um rapariga loira mais ou menos da minha altura com olhos que transportavam preocupação.

Ela: estas bem?—ela perguntou pondo a mão no meu ombro.

Eu: sim, é só que… esquece—disse olhando para outro lado.

I think you can call it...Love at first sight||Ross LynchWhere stories live. Discover now