CHAMAR POR ELE;

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Oi amigoss, aos que (ainda, RS) lêem a história, estou deixando esse aviso para informar que por mais que eu tenha feito diversas mudanças, não vou deixar ele inteiro em formato de narração em terceira pessoa. em alguns capítulos irei colocar em primeiro ok?
Era só esse o aviso, para vocês não sentirem uma grande diferença ou achar isso um tanto estranho.

Dois meses se passaram desde que conheci o Lam, e mesmo sendo um curto período, consegui me apegar a ele mais do que eu previa que aconteceria. E por conta disso, consequentemente, acabei me afastando um pouco dos meus outros amigos.

Sei que isso é algo errado, me afastar de pessoas que eu já convivia por conta de outra que "acabei" de conhecer. Mas pesando bem, a culpa não foi exatamente minha.

As vezes em que todos estávamos juntos, eu tentava de alguma forma, mesmo que sutil, incluir o Lam, mas eles nem davam tanta importância e agiam como se ele se quer existisse. E eu sabia o quão constrangedor isso era.

E quando ele ia embora, geralmente para voltar ao seu trabalho na biblioteca, eles diziam "o que estranha eu havia ficado, depois que me aproximei dele", não me importava que dissessem isso de mim, afinal, eu nunca fui quem sou de verdade perto deles, e com o Lam, eu conseguia ser. Isso já era o bastante pra me deixar feliz.

A única pessoa que não tinha problemas com nós dois, era o Brad. Ele sempre tentava se manter por perto, mesmo que com poucas palavras. As vezes eu me perguntava o porquê dele ainda ficar, já que muitas vezes ele parecia ficar alheio a tudo o que estávamos conversando, mas eu ficava feliz por tê-lo ali.

Em relação a mim, não era como se os meus problemas tivessem evaporado, ao contrário disso, eles ainda existiam. Porém, parte do que acontecia antes, passou a acontecer com menos frequência.

Me sentia, depois de tempos, livre para viver em paz. Ou pelo menos, respirar um pouco.

Em relação ao Lam, ele ainda era um grande enigma para mim. Era estranho o tanto de paz e calmaria que ele transmitia, tudo tão inconsciente, como se ele soubesse que passasse isso, mas, era algo que ele fazia normalmente.

Ele nunca me contou quem era a tal pessoa que ele veio para ajudar, e quando eu tocava nesse assunto ele falava de jeito tão bonito que parecia que ele tinha uma espécie de admiração por essa pessoa. Isso me deixava muito confusa, mas eu não tinha problemas de o ouvir falar sobre.

As vezes eu me perguntava que tipo de sentimentos eu tinha por ele, porquê, sinceramente, nem eu mesma conseguia entender. Não era algo como paixão, que eu quisesse ele para mim e apenas isso. Transcende.

Já havia chegado o nosso último dia de aula, e como nos outros dois anos, faríamos uma festa de despedida. Porém, dessa vez, realmente seria uma despedida da turma já que depois disso nosso rumo seria a faculdade para alguns, e trabalho para outros.

Eu não era muito chegada a festas, porém, nas despedidas eu sempre ia. Nem que fosse apenas para marcar presença e depois ir embora.

Estava na expectativa que, por mais que o Lam não fosse basicamente da nossa turma, ele me acompanhasse para a festa. Já que até pessoas de "fora" apareceriam por lá.

Mas ele não quis ir.

Eu insisti para que ele não tivesse vergonha, que viesse como apenas para me acompanhar, mas ele não dava o braço a torcer.

- Lam, vamos lá, por favor. É só uma festa, eu garanto que não vamos fazer nada de errado. Eu sempre apareço nessas festas apenas para marcar presença e depois ir embora.

- Escuta Hollyn, eu sei que você pensa que não é uma grande coisa e que é besteira. E eu entendo. Mas eu sinto que isso não vai dar certo, e não é um lugar que eu me sinta bem em estar. Você entende? - ele parecia cansado de explicar a mesma coisa pra mim novamente.

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