28. Recomeço

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Steve e Peter riram alto, mesmo que Tony continuasse sério.
Wade quis rir também, mas manteve o respeito segurando a mão de Tony com firmeza.

- Eu e Peter passamos por muita coisa, eu jamais o faria sofrer Tony, a única coisa que quero dele é que seja feliz.

Steve sentou na cama puxando Peter do seu lado.

- Eu e Tony viemos aqui para outra coisa, queremos te dar um presente. Um presente que faça parte da sua liberdade.

Tony bagunçou o cabelo de Peter, e o garoto olhou pra ele com cara feia

- Pai!!!

Tony deu um beijo na sua cabeleira desengonçada enquanto começava a falar

- Pepezin...

Antes que ele continuasse Steve e Wade começaram a gargalhar alto, enquanto Peter cruzava os braços irritado

- Pai eu tenho 19 anos, pelo amor de deus que apelido é esse?

Steve colocou a mão no ombro do garoto ainda sem conseguir controlar a gargalhada, tentando respirar e falar ao mesmo tempo

- Não adianta, ele quer rever o tempo perdido, eu estou há uns bons três dias tentando convence-lo de não usar esse apelido, mas você tera que suportar.

Peter abraçou Tony rindo.

- Ok, eu deixo você usar esse apelido, mas so quando não tiver ninguem perto, principalmete o Wade.

Wade olhou para Peter rindo

- Vergonha de mim pepezin?

E desta vez até Tony caiu na gargalhada. e então continuou falando

- O ponto é que eu e Steve, não ficamos tanto quanto gostariamos em casa, por causa dos nossos trabalhos, estamos viajando o tempo todo, e entendemos que sua liberdade merece ser comemorada, ovacionada, e aumentada.

E assim ele foi tirando do bolso uma chave de carro

- Tia May disse que seu sonho sempre foi ter um volvo, bom esse é o seu volvo. Use com sabedoria e claro, leve Harry todos os dias para a escola, ok?

Peter não pegou a chave, ele olhou chocado de Steve para Tony e o empresário foi o primeiro a falar.

- Não era esse modelo? nos erramos?

Peter tentava falar mas so gaguejava, as palavras nao saiam, e ele começou a chorar, Wade e Steve que estavam cada um ao seu lado, começaram a massagear suas costas sincronizadamente.

Já Tony parecia confuso

- Calma Petey nós podemos trocar, nao fica assim eu te levo lá e você escolhe, o que acha?

Peter abraçou Tony, deixando a cabeça descansar sobre o peito do pai. as palavras finalmente saindo, enquanto ele se aconchegava sobre Tony

- Obrigado pai, eu... eu nem sei o que dizer ou como agradecer... eu nem sei se deveria aceitar.

Steve cochichou em seu ouvido

- Se voce não aceitar, Tony passara a vida inteira acreditando que nao escolheu direito, vai por mim e fica com o carro querido.

- Pai eu nunca ganhei nada assim, eu nem sei por onde começar. É obvio que eu sempre quis esse carro, mas tambem sempre tive certeza que nunca o teria, eu não to acostumado a presentes, e nunca, nunca ganhei algo que fosse tão caro. Eu nao quero aceitar, e fazer com que vocês pensem que eu me importo com o dinheiro, porque nao é verdade, Eu passei muito tempo tentando correr da ganância das pessoas, não ligo pra dinheiro nenhum, eu juro.

Quando Faltam as PalavrasOnde histórias criam vida. Descubra agora