[agradecimentos]

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Chegamos ao final de mais uma história, a segunda desse ano. Se me dão licença, gostaria de escrever algumas palavrinhas finais antes de chegarmos aos... finalmentes.

Érico e Isabel sempre habitaram minha mente de uma maneira um tanto confusa. No reino da imaginação, tinha um menino meio surdo, uma menina meio esquisita e uma menina meio japonesa com um Chevette irado e muita personalidade. Não era muito, mas foi o suficiente pra começar a contar essa história. O resultado me satisfez em parcelas, mas considero o saldo mais positivo do que negativo. Peguem leve, afinal, sou uma marinheira de primeira viagem nesse gênero louco também conhecido pelos jovens como Ficção Adolescente.

Enfim, o motivo principal da história nunca foi o romance entre Érico e Isabel. Isso, como sempre, foi consequência. Tentei inverter o clichê da aposta, trabalhar a ideia de que o feitiço pode virar contra o feiticeiro e que, mesmo vencendo uma aposta, a gente sempre perde alguma coisa. Às vezes, como no caso do Érico, recuperamos; às vezes, não. A história também trabalha a questão da amizade, dos sonhos e como podemos ser mais do que eles. Pelo menos foi o que tentei passar. Muffins podem não alcançar os próprios sonhos, mas enfim. Sonhos, assim como os cupcakes, são superestimados.

Como sempre, antes dos agradecimentos, vamos revisitar os desafios da autora:

1) Subtema: aposta. 

Acho que dispensa explicações, né? Entre Muffins e Apostas foi todinha sobre apostas e Érico e Isabel tentando ganhar dinheiro em cima do Nando e do Mosca.

2) Uma personagem com deficiência leve/moderada/severa:

Eu nunca quis que o Érico fosse unicamente a deficiência dele. Não é como gosto de construir minhas personagens. A perda auditiva unilateral não é tão abordada em Entre Muffins e Apostas porque não é o foco da história. Ela tá ali, presente no cotidiano e na forma como ele se relaciona com o outro, mas não é ponto focal. Espero que compreendam.

3) Uma personagem secundária que não seja caucasiana:

Bônus pra autora! Era pra ser só a Nádia, que tem ascendência japonesa, mas aí veio o Cléber, marido da Dona Dai e negro, e eu preferi deixar assim. Diversidade nunca é pouco.

4) Uma referência passada:

Carlos, o professor de Literatura Inglesa que bebe os cappuccinos batizados pela Nádia e a Isabel é uma figura importante em Paralelas Cruzadas, outro conto meu. Quem tiver interesse, pode encontrar as respostas sobre ele lá. Ah, outra coisa: a cafeteria onde o Érico termina trabalhando é a mesma que a Scarlett, também de Paralelas Cruzadas, trabalhou na época da faculdade. O sítio, apesar de alguns leitores terem feito a referência, não é o mesmo. Vocês tão me saindo um bando de Xeroque Rolmes, hein? Hahahaha!

Enfim, de volta aos agradecimentos. Agradeço ao perfil FiccaoAdolescenteLP por ter idealizado o concurso e por ter me feito quebrar a cabeça pra deixar tudo em 10 capítulos. Muito obrigada pela oportunidade de participar, e por me forçar a iniciar no mundo da Ficção Adolescente.

Agradeço aos leitores que fazem parte dos grupos — viva a nossa Confeitaria! — e os que fazem parte do Wattpad. Tanto os novos quanto os velhos, vocês são parte fundamental do processo. Obrigada, um milhão de vezes, pelo apoio constante e irrestrito. Vocês são demais! Ah, e em especial um agradecimento à Stalkeana, que veio com um título quando eu mais precisava! ♥

Quem quiser me dar amor e carinho, é só chegar no Twitter (@heyimray). Não apareço muito por lá, mas é o lugar mais certo de vocês conseguirem atualizações sobre meus trabalhos e me encontrarem pra bater um papo sobre livros ou qualquer outra coisa.

Enfim, espero que tenham gostado, e que a história de Érico e Isabel tenha deixado alguma lembrança carinhosa no coração de vocês. Como sempre, nos vemos em breve! :)

Com todo o amor do mundo,
Rachel :)

Entre Muffins e Apostas | ✓Where stories live. Discover now