S/n via Shawn sentado no sofá da sacada parecendo triste. Estava ali apreciando a vista da torre em um completo silêncio a muito tempo. Isso a preocupava, Shawn odeia o completo silêncio.
— Pretty boy, eu fiz bolinhos! — s/n avisa da cozinha mas ele parece não ouvir. — Amor, fiz muffins do jeitinho que você gosta. — ainda nada.
Larga o prato com bolinhos frescos no balcão e caminha até o lado de fora do apartamento, sentindo a brisa fria da tarde de Toronto.
— Amor, você vai ficar doente aqui fora. — Shawn estava perdido em seu mundo.
S/n pragueja baixinho por estar sendo ignorada e vai buscar um cobertor. Voltando, se senta no colo de Shawn e os cobre com a coberta. Finalmente o garoto parecia ter acordado.
— Você pode me dizer o que está passando nessa linda cabecinha com cabelos de dar inveja? — tenta descontrair o momento.
— Nada de importante querida. — ao menos ela sabia que o problema não era com ela, mas isso ainda não solucionava a incógnita estampada na cara do garoto.
— Eu falo sério Shawn, está aqui a muito tempo, pensando e olhando para o nada. Nós combinamos sinceridade lembra? — em um tom mais sério tenta arrancar alguma informação.
— Você me acha estranho? Sabe, desengonçado, idiota, bobo, feio, ruim no que faço, estrela demais, uma pessoa ruim...
— Shawn, respira. — o garoto havia jogado um turbilhão de pensamentos de uma vez. — Está passando por um momento de insegurança querido?
— Eu me sinto estranho, e não tenho nenhuma dor nem nada, mas me sinto muito estranho, desconfortável em meu próprio corpo. Deve ser coisa da minha cabeça. — passa as mãos pelo cabelo.
— Não é da sua cabeça pretty boy, inseguranças vem e vão o tempo todo com qualquer um. — ele me dava atenção. — Lembre-se que você é incrível, independente de qualquer coisa. Você me faz rir quando estou triste, me reconforta em dias ruins apenas estando ao meu lado. Você é um anjo querido, o anjo mais lindo, sexy e sorridente de todos. — ele riu como quem diz "não seria você se não tivesse dito isso".
— Obrigado por isso. — sorriu todo vermelho de vergonha.
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— Não foi nada pretty boy. — dou-lhe um selhinho. — Agora vamos comer muffins! — ele sorri com a proposta.
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pensando em fazer uns imagines baseados em músicas
