One-Shots {Marvel} [PARADA]

Paul Rudd - Wedding Gift [Pt. 1]

O almoço estava uma delícia e eles gostaram muito do presente. Disseram que não havia necessidade, mas eles não sabiam que nós só tínhamos comprado os porta retrato.

Antes de irmos embora Sam me chamou no seu quarto e pediu um favor muito estranho. Ela queria que eu comprasse uma langerie para a sua lua de mel, já que a mãe dela não havia deixado ela comprar isso. A Sra. Smith era meio louca da cabeça, os dois já moravam juntos a um mês. Por que a menina não podia comprar uma langerie? Bom, eu não questionei. Apenas falei que faria o favor.

- Para onde nós vamos agora? - Paul perguntou antes de ligar o carro.

- Você pode me deixar em casa, eu tenho outras coisas para fazer... Então, para a minha casa piloto! - brinquei.

Paul ficou me olhando com um sorrisinho malicioso.

- O que foi? - perguntei sem entender.

- Eu ouvi...

- Ouviu o que? - ainda não havia entendido - VOCÊ OUVIU? - arregalei os olhos quando caiu minha ficha.

- Sim. E nós vamos comprar uma langerie!

- Não! Paul, isso é muito errado.

- É meu sonho de princeso - ele me fez rir - Você acha que eu nunca vi uma? Eu sou o especialista que vai te ajudar a escolher a melhor langerie do Estados Unidos! Eu sou o estilista das langeries! Eu so... - cortei ele.

- OK! - quase gritei.

Ele sorriu vitorioso e nós  fomos para uma loja, comprar a bendita dessa langerie.
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- Boa tarde! - a atendente veio super feliz até nós - Posso ajudar?

Quando fui responder, Paul respondeu na minha frente.

- Nós queremos uma langerie. Para lua de mel... - ele disse na maior tranquilidade.

- Ah, que legal. Nunca vi o noivo vir escolher junto com a noiva!

- Pois é - Paul me abraçou de lado - Nós fazemos tudo juntos.

Eu apenas sorri para a moça, minha vergonha era tanta que nem consegui reagir. Agora ela acha que somos um casal e o Paul deve estar se divertindo com a situação. Ela nos levou até setor do produto desejado.
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- O que você acha dessa? - ele me mostrou uma peça.

- Não, muito vulgar! - analisei - Dar isso seria sem noção da minha parte. Igual você falar que somos noivos! - joguei a pequena peça de roupa em sua cara.

- Ei! - ele ri - Vai falar que você nunca sonhou em ser minha noiva? Estou realizando seu desejo - pisca para mim - E isso não machuca, na verdade é bem excitante - ele sorri malicioso e eu reviro os olhos.

- Acho que essa é a ideal - ele pega outro modelo.

- Acho que não. Não seria melhor branco? Já que é um casamento...

- Vamos experimentar! - A atendente apareceu do nada e me puxou até o provador.

Minha vontade era de socar a cara dela.

- Não, eu não quero provar agora - tentei sair do provador.

- Vamos. Você tem que provar para ficar linda e sensual para o seu noivo - tentou me convencer - Ah! Se você nunca provou antes você tem que ver como fica. É uma sensação maravilhosa! - fechou a cortina do provador.

Suspirei tentando manter a calma. Foi quando eu lembrei que ela só estava fazendo o trabalho dela que me acalmei.

Fiquei sentada alguns minutos no pequeno banco, olhando para a langerie. Só então percebi que nunca havia usado uma. A curiosidade de saber como ficaria no meu corpo começou a me corroer por dentro. Decidi experimentar.

- Nossa! - me olhei no espelho e me senti extremamente linda.

- ... Mas acho que ela nunca vestiu antes, então cuidado com o que você vai falar para não assusta-la - ouvi a voz da atendente, voltando para o provador.

- Vamos mostrar para o seu noivo? - ela colocou a cabeça na cortina.

- Nã...-  ela não deixou eu terminar de falar e abriu a cortina, me deixando exposta para o mundo.

Na verdade o espaço era bem restrito. Havia uma parede que fechava a frente do provador deixando que só uma pessoa entrasse naquela cabine e as pessoas não vissem o que acontecia ali. Mas era assim que eu me sentia. Exposta.

- Uou! - A face de Paul mudou completamente quando ele me viu.

Ele tinha um sorriso sacana nos lábios, como quem estivesse se divertindo com a situação. Porém quando ele me viu, o sorriso desapareceu e ele me analisou completamente, da cabeça aos pés. Com uma expressão indefinida, enquanto eu apenas morria de vergonha.
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