Steve Rogers - War

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[Capítulo sem revisão]
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O'Connor POV's

Tudo o que eu via era um total escuro, porém ao meu redor, conseguia ouvir muito bem os alemães conversando entre si. Infelizmente só sou fluente em minha língua natal, então não faço a menor ideia do que esses cachorros estão falando.

Meus braços estavam doendo, pois eles haviam me amarrado e meu rosto, que outrora fora o saco de pancadas do Major Dieter Hellstrom e seus subordinados, queimava como fogo.

Brutalmente foi sentada em, o que acredito ser, uma cadeira. Retiraram o saco preto do meu rosto e a claridade repentina parecia roer minhas retinas.

- Olha se não é a ratinha de laboratório, O'Connor! - Hans Landa, o demônio em forma de gente, debochava de mim, sentado em minha frente.

- Vejo que você não desistiu de tentar me encontrar, Landa!

- Não seja boba! Nós já te encontramos, nós já te capituramos e... Para você, é Coronel Hans Landa! - sinto um forte tapa contra meu rosto.

Apesar da enorme dor e estar em um covil com cobras, medo era algo que eu não sentia. Estava totalmente avontade e queria muito que minha equipe chegasse logo para me libertar e eu finalmente poder fazer algumas cabeças rolarem.

- Bom, Coronel, nós dois sabemos o que você quer de mim e nós dois sabemos que você não vai conseguir - Encarei seus olhos, transbordavam raiva.

Landa soltou uma risada irônica e todos em volta fizeram o mesmo. Involuntariamente um meio sorriso se abriu em meu rosto, imaginando como seria ver o meus amigos escalpelando o desgraçado.

- A única coisa que eu sei, sua rata imunda, é que hoje você não sairá viva daqui! E que esse belo rostinho judeu - acariciou minha face - Não vai salvar você. É um grande desperdício. Uma mulher tão linda, judia e do lado errado da guerra - seus dedos gélidos e nojentos pararam sobre meus lábios.

Sem pensar duas vezes, mordi com toda a minha força aquela mão asquerosa. Infelizmente levei uma coronhada na cabeça, que me fez ficar zonza. O gosto de ferro em minha boca me fez imaginar que pelo menos valeu a pena. O líquido quente que descia pelo meu pescoço, me fez mudar de ideia.

Hans me agarrou pelo cabelo, fazendo olhar para seu rosto. Tudo o que via era um borrão e suas palavras pareciam que estavam longe, quase não as ouvia.

- Eu quero o que está aí dentro - cutucava minha cabeça - Hitler também quer super soldados, O'Connor. Você não faz ideia de como ele quer.

Hans Landa era conhecido como caçador de judeus, claro que ganhou esse nome por sempre achar as famílias que outros soldados não encontravam. De fato ele era um exímio investigador, porém um exímio investigador nazista.

Você deve estar se perguntando o que ele tanto quer de mim. Bom, eu te digo. Apesar do nome bosta, O'Connor (sim, meu nome é sobrenome) é uma excelente soldado judia/americana. Meus pais foram para os EUA pouco antes da guerra começar. Quando a notícia chegou, eu me alistei para o exército. Demorou mais de 3 anos para eu conseguir entrar, como enfermeira no projeto de super soldados. Aparentemente mulheres na ativa não faz muito a cara do exército americano. Eu acompanhei todo o processo do, atualmente conhecido como Capitão América, Steve Rogers. Após o experimento, seduzi o dono do projeto, Stark e em quanto ele dormia, satisfeito com a noite que teve, roubei uma amostra do soro de super soldado.

Após meses recriando tudo o que era necessário para a ativação do soro, injetei ele em mim e tinha certeza que havia morrido naquele dia. Mas, por algum motivo, eu saí daquela máquina melhor, mais forte e totalmente viva. Viajei para a europa e usei meus novos 'poderes' para acabar com o exército nazista e ajudar meu povo. Claro que nesse caminho acabei fazendo amigos. Quando Aldo Raine ouviu sobre mim,  veio pessoalmente me recrutar para o seu mini exército composto por judeus americanos que tinham apenas uma missão: matar nazistas. E, ah, a melhor parte disso é que minha fama chegou até o Capitão, e nós meio que namoramos. Não pergunte como isso foi acontecer. Só aconteceu.

- Então, porque ele não faz o próprio soro? - cuspi em sua face.

Ele me largou brutalmente, limpando seu rosto.

- Certo. Eu cansei dessa brincadeira. Nós vamos tirar esse soro do seu corpo, você estando viva ou não.

Landa saca sua arma e encosta na minha cabeça. Meus lábios não contêm o sorriso debochado que eu tanto queria expressar.

- Você vai morrer sozinha, sem ninguém e ainda mantém esse sorrisinho? - coloca uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

Ele adora mexer com o psicológico das pessoas. Mas isso não me afeta.

- Deve ser profundamente brochante para o seu ego inflado não me ver berrando e pedindo por socorro, ou até mesmo implorando por misericórdia - minhas palavras eram firmes e eu ainda mantinha um sorriso debochado - E é isso que você não entende, Coronel Hans Landa. Eu nunca estou sozinha.

Dito isso, meus parceiros adentraram o local matando todos os soldados alemães. Cabeciei a mão de Hans, evitando levar um tiro na cabeça, que foi parar direto na parede de pedra. Forcei minhas mãos, fazendo as cordas estourarem e com dificuldade de levantei.

Landa me deu uma rasteira e no chão começamos uma troca de socos e chutes que acabou com ele por cima de mim, me estrangulando.

Não conseguia respirar. Um enorme desespero tomou conta de mim. Instintivamente levei meus dedos até seus olhos, no intuito de perfurá-los. Senti o sangue nazista jorrar em minha face, porém ele não parava de me estrangular. Como eu disse, um demônio.

Quando minha vista começa a escurecer, Landa é jogado para longe de mim. Foi acertado por um frisbee americano.

Lentamente vou me recuperando, enquanto ainda ouço alguns desparos e os grunhidos da briga entre Steve e Landa.

- Tudo bem com você? - a figura do capitão américa aparece no meu campo de visão.

- Tu-Tudo - falo com dificuldade.

Steve me ajuda a sentar e aos poucos meu coração volta a bater como de costume.

- O que você está fazendo aqui? - me referi ao fato dele estar na missão da minha equipe.

- Eu queria ter certeza que você sairia bem dessa, antes de eu ir lutar contra o caveira vermelha - os lindos olhos azuis me encaravam.

Levei uma de minhas mãos até seu peito e a outra enrolei em seus fios loiros, trazendo para perto de mim.

- Eu adoraria beijar você - Steve recuou - Mas...

Me lembrei que estava coberta de sangue.

- Desculpa, eu nem lembrei... Eu só queria matar a saudade e... - fui interrompida por Aldo.

- Não queria estragar o clima, mas nós precisamos ir. Depois o casalzinho termina o que estavam fazendo - autoritário como sempre.

Antes de me levantar, sussurro no ouvido de Steve:

- Você vai ganhar um presente por salvar a minha vida - e vejo o mesmo me olhando com um sorrisinho vitorioso no rosto.

- Você vai ganhar um presente por salvar a minha vida - e vejo o mesmo me olhando com um sorrisinho vitorioso no rosto

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Dei uma viajada nessa história kkkkk

Quem pegou a referência comenta aqui!

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