- Eu li sobre o seu trabalho na construção do Bomba-G. - falo ainda empolgada.

Acho que não pirei como uma fã louco com o Stark porque eu estava amarrada e sob muita pressão, mas não tenho nada que me contenha com Bruce Banner.

- Tem certeza que quer fazer um exame? Pra mim ela se parece bastante com você. - ele disse para o Tony.

- Não viaja. - Tony e eu respondemos juntos fazendo a mesma cara.

- Então tá. - ele respondeu risonho.

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Depois de tirar meu sangue  o Sr. Stark me arrastou para fora do laboratório e assim se foi o meu momento de tiete. Almocei  junto com Tony e tá que foi bem legal, ele é engraçado as vezes e nós nos damos bem com o sarcasmos e ironias. Entretanto ainda não consigo enxergar a possibilidade de ser filha dele, mesmo que a tecnologia me traia mais que a biologia. Na verdade foi bem legal vê todo o drama dele fingindo estar com ciúmes do Banner na hora do almoço.

Quando voltarmos para o laboratório tu parecia diferente. A alegria parece que se foi. O ar agora está carregado pelo momento decisivo.

Isso vai mudar ainda mais a minha vida.

Puta merda. Tomando conta enfim da realidade. O Dr. Banner entrega um papel para o Tony, e ele lê, mas seu rosto fica levemente aliviado.

Bem crianças, acho que a minha hora chegou por aqui. Com certeza ele não iria me querer como filha.

Imagina, você tá lá na sua vida perfeita e aí aparece uma garota de dezessete anos que você nunca viu na vida com a possibilidade de ser sua filha.

Não posso julga-lo por isso. Mas agora significa que estou realmente sozinha.

Ele me entrega o papel e simplesmente não posso crer.

- Wow. Não sei o que dizer.

- Nem eu. - ele diz.

- Parabéns papai! - Banner dá dois tapinhas no ombro dele.

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Tony me deu um quarto no complexo quando cheguei, mas agora que sei quem é meu pai biológico não faço ideia de como agir.

Então agora sentada na cama fingindo ler um livro porque minha mente não está aqui comigo, ouço três batidas na porta logo antes de ver a cabeça de uma ruiva pedindo para entrar.

- Posso sentar?

- Claro. - me limito a responder, porque essa mulher agora na minha frente me intimida muito, principalmente nessa situação.

- Amber né? - balanço a cabeça positivamente. - Sou Pepper.

- Eu sei Srta. Potts.

- Quê isso?! Não precisa disso, afinal agora sou sua madrasta. - ela falou como se não acreditasse no que acabara de sair de sua boca.

Sei bem como é que é.

- Desculpa, não sei o que fazer. Nunca pensei que passaria por isso na vida.

- Então parece que vamos aprender a lidar com isso juntas. - sorriu com simpatia. - Agora vamos pra casa.

- Casa?

- Agora você é uma Stark. Vai morar conosco, pelo menos até os vinte um anos. Aí depois nós vemos o que vai ser.

- Só falta ter que dizer que vamos para a escola também. - falei rindo.

- É uma ótima ideia.

- O quê? Não. Sabe o que tem na escola no ensino médio?!

- Um monte de novos amigos.

- Errou feio, tem um monte de adolescentes. Adolescentes idiotas.

- Você também é adolescente. - ela justifica.

Não sei como convencer essa mulher, então desisto porque já lutei muito essa semana e não tem energia para discutir nada depois de hoje.

- Se é pra ter que fazer isso eu escolho a escola. Tenho uma amiga que mora aqui em Nova Iorque, acho que o nome do colégio é Midtown você conhece?

- É, já ouvi falar. - ela diz com um sorrisinho suspeito.











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Bomba-G, uma arma nuclear, possuindo alto rendimento de radiação gama.

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Amber [Spiderman]Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora