Zayn vivendo uma vida dupla, de um lado, armas, drogas, brigas de outro um pequeno anjo que o torna um ser humano vulnerável.
Mas tudo fica perturbado quando ele torna vítima de um armadilha na qual coloca sua vida e de sua filha em perigo.
Sem sa...
Parecia que as horas naquele avião demora para passar, estou a acordado a algum tempo, e nada de uma vozinha dizendo “logo estaremos pousando” ou algo do tipo, já pedi para a aeromoça uma garrafa de água, alguma comida para passar o tempo. Minha bunda eu diria que estava começando a ter o formato quadrado. Dormente. A velhinha ao meu lado roncava igual a um trator com o motor fodido. Isso já estava me tirando do sério resolvo então ergue um pouco mais sua cabeça desse jeito os canais nasais se abrirá mais e o ar passará com mais facilidade. Não digo que resolveu por completo, mas o suficiente pro som diminuir.
Meu ataque de pânico graças a Deus , não voltou a ocorrer. Agora só o tédio havia chegado lembro então do envelope de Liam com as regras e o perfil da mulher. Abro a mochila e pego o envelope retirando os papéis pelo primeiro o do perfil da mulher, tenho de chegar lá sabendo de alguma coisa, além do mais não tive tempo de poder pesquisar sobre ela. Começo lendo a primeira folha onde já vinha com a foto da mulher. É muito bonita , ao lado da foto contém algumas informações.
BÁRBARA PALVIN
Altura: 1,74 m Cor dos olhos: Azuis Cabelo: Castanho claro Peso: 61 kg Medidas: 83-58-89 Idade: 20 anos Profissão: Promoter, Estilista e empresária. Cidade: Las Vegas Estado: Nevada
Nossa, eu imagino a vida dessa mulher uma correria. Promoter? Isso faz o que?. Se é estilista e empresária garanto de deva ter uma empresa com sua própria marca ou algo do tipo. Viro a folha lendo um pouco mais sobre ela. Na segunda folha contém os gostos, Lazeres , tipo de filme, Comida e coisas do gênero. Pela descrições , não aparenta ser muito exigente. Até que pode se encaixa em uma rotina normal. Porém pode ser de quando quando estivermos pessoalmente seja totalmente diferente. No final da folha tinha as últimas informações, nessa parte era sobre meu serviço. Pouca coisa.
Tempo em que contratara os serviços do Coaching: Durante 30 dias
Que caralho era “coaching”?.
Uma caixa onde descrevia, o que ocorria caso ela cancelasse o contrato. Por fim uma observação dizendo que teria um motorista velhinho com uma plaquinha com meu nome a minha espera no aeroporto.
Sinto me bem em saber que não corre perigo de me perder em um lugar que não fazia idéia de como era.
Liam às vezes me impressiona com sua criatividade. Mas nunca que ia imaginar algo desse ramo. Ele deve ganhar bem com isso. Escuto então o piloto informando que estaríamos pousando em minutos e solto um suspiro longo de alívio, não via a hora de pouco meus pés em terra firme. Meu tempo no ar já tinha se esgotado. Guardo o papel e o envelope na bolsa e espero até que o avião pousasse.
***
O avião pousa e quando todos começam a se levantar, pegar seus pertences e andar até a porta, a velhinha que se manteve a viagem toda dormindo, por incrível que pareça ainda estava dormindo. Como ela pode dormir 7 horas seguidas? Sem nenhuma preocupação, eu nem a cortina da janela tive coragem de abrir. Como uma retribuição dela ter me ajudando, cutuco ela até que acorde.
– Minha senhora -cutucando- chegamos -ela abre os olhos em uma velocidade que levo até um susto leve. Ela me olha e sorri.
– Oh meu senhor amado, já chegamos? -ela retira o cinto e limpo o canto da boca, que provável que tinha se babando. Que nojo.
– Sim, e obrigado pela ajuda - digo e tiro o cinto me levanto e passo por ela que sorri pra mim. Jogo a bolsa no ombro e desço do avião.
Ando até a área de desembarque, com uma cabeça de girafa estico o máximo para poder ver por cima das pessoas a procura do velho que teria de me esperar aqui. O vejo um pouco afastado da área de desembarque, mas a uma distância onde era visível sua postura de estátua com a plaquinha escrito “Zayn Malik” a frente do corpo. Ando em sua direção.
– O senhor é Zayn Malik? - pergunta quando vê minha aproximação
– Sim senhor -Comprimento com um aperto de mão.
– Queira me seguir, por favor.
Ando atrás do velho vestido de preto com um smoking ou era um terno mesmo? Não era tão velho, eu daria em torno de 40 a 50 anos de idade, porém era alto e forte. Talvez tenha servido ao exército mais novo?.
No lado de fora do aeroporto um Range Do branco , estacionado. O cara abre a porta de trás para mim. Agradeço e entro ouvindo a porta logo se travando. Enquanto o motorista entra liga o carro. Coloco o cinto e olho o interior do carro. Bem equipado. Comando Manual e automático. Porta copos. Uma pequena tela no painel. Os estofados eram macios e aconchegante. Interior cheiroso, mais pra perfume de mulher. Vamos o caminho todo conversando, o carinha até que tinha um bom gosto, gostava de jogo de play, futebol , Hockey. Ele tinha um filho de 10 anos. Quando falava do menino soltava foguete. Quando meu dou por conta estávamos entrando na garagem do prédio. Saímos e sigo o mesmo.
A entrada do apartamento era de alto nível, gente bem vestida. Tudo de nariz empinado. Alguns me olham de cima a baixo de cara feia. Eu só ignoro e sigo o homem à minha frente. No elevador ele aperta o andar da cobertura. Me encosto na parede e vou olhando o contador de andar. Quando as portas se abrem dando de cara direto com o hall de entrada do apartamento. Meu estômago se revira, eu até estava estranhando até agora ele não ter dado sinal de ansiedade pelo fato de que estou para conhecer alguém do sexo feminino ,e que não irei larga no dia seguinte sem saber o nome ou até mesmo o que havia acontecido e como cheguei até a casa dela. Pelo contrário , irei passar 30 dias com a mesma pessoa tendo de seguir regras e suas ordens. E quando eu me pergunto, eu vou conseguir levar isso ao pé da letra? Vou aguentar tudo? Vai ser tranquilo e bom? Ou um pesadelo daqueles que não se consegue acorda tão fácil?.
Começo a estralar os dedos das mãos, andando olhando a minha volta. O apartamento pelo menos na parte em que estou era todo pintado de tons claros um pouco neutros, branco , preto e bege era mais evidentes. Alguns vaso de flores eram espalhados ao longo da entrada do hall nas laterais. Sou deixado na sala enquanto o motorista sai a procura de sua chefe.
Fico em pé, não querendo ficar muito à vontade para já ir me sentando, vai que a mulher não foste que sente em seu sofá?. Olho ao redor , uma sala ampla, com grandes sofás da cor marrom claro, uma tv e parede grande pra cacete, uma mesinha redonda com algumas garrafas sobre ela e copinhos. A sala dando a vista da cozinha também e com a varanda que com uma larga parede de vidro Negro destacava a paisagem de Las Vegas ao anoitecer, luzes de diversas cores em harmonia com o céu estrelado.
– Senhor ela já virá ao seu encontro, foi um prazer conhecê-lo. - Edigar , o motorista, diz voltado.
– O prazer foi meu. – Com um sorriso o mesmo se vira e some de vista.
Caminho em direção a uma quadro em umas das paredes, era uma obra muito reconhecida. “A Persistência da Memória”, pintado por Salvador Dalí de 1931, umas das minhas obras favoritos de alguns pintores.
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Minha atenção é distraída quando uma voz feminina e doce me chama.
– Olá, Sr. Malik
Me viro de imediatos e meu queixo caído ao ver a mulher a minha frente. Acho que pela risada dela, minha reação foi muito visível.
