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O cheiro de café, exalavam pela cozinha, aquele vaporzinho que a água fervente soltava aquecia a pontinha do nariz da Stella que estava de joelho sobre a pia com a cabeça próximo ao coador de café, respirando aquele vapor quentinho do café e sorri...

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O cheiro de café, exalavam pela cozinha, aquele vaporzinho que a água fervente soltava aquecia a pontinha do nariz da Stella que estava de joelho sobre a pia com a cabeça próximo ao coador de café, respirando aquele vapor quentinho do café e sorria com a pontinha do dedo na boca. Assim que termino o café coloco o mesmo sobre a mesa já adoçado. Desejo o café e o leite na madeira e um copo para nós dois.

— Papa, pita!

Stella apontava com o dedo para o forno onde eu havia guardando os pedaços de pizza que sobrou da noite passada. Sorrio

— Só depois do meu beijinho, eu dou pizza

Sorrio vendo ela fazer um bico fofo e engraçado, me abaixo deixando que a mesma beijasse meu rosto. Dou te um beijo na testa e caminho até o forno. Esquento os pedaço de pizza, tiro e levo até a mesa, dou um pedaço menor para que ela possa comer. Enquanto ela comia, eu parava para olha-la, Stella era um perfeito anjo, a mais linda menina do quarteirão, seus cabelo logo cedo todo descabelado, já que não me deixava escova assim que levanta, motivo? Ainda estava adormecida para fazer qualquer coisa a não ser rolar na cama para não alevantar. Pelo menos o rosto estava lavado, seus olhos emitiam uma certa luz que me fazia acreditar que a felicidade não está só em algumas coisas, como muito dizem “ felicidade e quando você se apaixonar de verdade” , “Felicidade está em Deus” e assim por diante, mas na minha opinião, não. Eu não consigo amar uma mulher, eu já me envolvi com tantas e eu simplesmente não consigo criar um sentimentos calorosos, sentimento de amor. Meu desejo é mais sexual do que romântico. E em relação a religião, não é um assunto no qual eu goste, não tenho interesse, existe um Deus agora vai de você acreditar nele ou não. Assim como há várias religiões pelo mundo, cada um acreditar naquilo que acha ser verdade, eu acredito que há um deus, mas não acredito que ele escreve seu destino. Seu destino vai daquilo que você constrói. Trilha. Eu trilhei o meu de uma forma errada, e dessa forma errada que a única coisa certa surgiu, uma linda libélula na qual posso dizer que é a minha felicidade. Estar com ela e estar em paz, se sentir nas nuvens , estar no paraíso.

Sou retirados dos meus devaneios quando uma batida na porta e dada. Levanto indo em direção a porta. Como minha passa não é das melhores para ter um olho mágico no centro da porta. Olho pelo vão entre as madeiras das porta, tentando ver algo do lado de fora. E o que eu vejo é um monte de costa mas não vejo o rosto. Bem os únicos que sabiam onde eu morava é Liam e seus homens, e Niall. Por achar que seria um dos homens do Liam, abro a porta após tirar as correntes e cadeado.

Ao abrir recebo um soco na cara atingindo meu nariz, em segundos o sangue  escorria pelo meu  nariz, meu corpo automaticamente cair para trás com o impacto não esperado do soco. Um homem alto e musculoso, passa pela porta logo mais dois um pouco mais baixo que o primeiro, todos com a afeição fechada de cafetão me encaram. Me levanto rápido fechando o punho e sem pensar duas vezes , parto para cima do cara que me acerto. Sabe quando o sangue “ferve” e você é tomado pela raiva e adrenalina que não pensa no que faz? , Eu fui burro demais em tentar bater no brutamonte que me atingiu com o soco, pois no momento que tentei acerta-lo, o mesmo se esquiva e acerta meu estômago. Meus braços são puxados e segurados forte atrás das minhas costas.

—Bom dia Malik! —  o que parecia ser o “líder” deles, caminhava pela sala passando o dedo sobre a estante , como se estivesse a analisar a limpeza

—Bom dia o caralho, que porra vocês fazem aqui, melhor dizendo, quem são vocês? — pergunto com medo da resposta. O brutamonte atrás de mim aperta meus braços quando tento me soltar.

— Estava caminhando aqui por perto e resolvi vir aqui tomar café com você, bater um papo, talvez —com uma pausa, ele caminha até mim. Para na minha frente, tira do bolso um maço de cigarros e acende um com o isqueiro. Uma tragada profunda.— Cobrar meu Dinheiro que você me prometeu a Duas semanas atrás, e o tempo já acabou Malik, e agora? Cadê meu dinheiro? — viro o rosto quando a fumaça do cigarro e soltado na minha direção.

— Eu ainda não tenho tudo! Preciso de mais Uma semana!
—Não, já acabou o prazo, eu fui bem claro quando disse não que teria outra...
— Papa? — Stella aparece na porta da passagem pra sala. DROGA!. Interrompendo o homem.
— Mais que menina mais linda, e um prazer finalmente conhecer, a pequena Stella Malik. — caminhando em direção de Stella, pronto para pega – lá
— Seu filha da puta de merda, Não ouse por essas mãos imundas nela!!! —Stella toda inocente, foi logo se encolhendo quando ele se aproximo. Como medo saiu correndo, mas o traste acabou agarrando pelo braço e pegando no colo. Mais puto ainda! Jogo minha cabeça pra trás com força acertando o nariz do brutamonte atrás de mim que logo me solta.

— Seu filha da.. — quando pulo pra cima do que estava com Stella, o terceiro homem, que pela cara era o mais jovem se mete na minha frente acertando um soco na direção do meu rosto, porém desvio rapidamente e tento acerta-lo, e o filha da puta foi mais rápido e seguro minha mão. Torceu meu braço e puxou-me por cima do seu ombro. Minhas costas se encontro com o chão. O choramingo de Stella ao ver a briga, começou a ser emitido.

— pensando bem Zayn. Irei te dar 3 dias, se em 3 dias você não pagar o que deve. Vai receber um lindo presente em nome do Chefe! — Seu olhar se desviou de Stella e encontrou com o meu. Meu braço que estava sendo segurado e torcido mais ainda, deslocando meu ombro. Por mais que esteja a doer, não solto um gemido de dor, e o que eu faço e encara-lo com ódio nos olhos. — vai receber em uma caixa, sua filha embrulhada. Já está avisado

Dito isso, ele apaga o cigarro no braço da Stella, que logo entra em desespero , grita em choro. E começa a se debater para sair do colo. Vejo a cena e como uma leoa protege seus filhos, impulsionou meu corpo sem me importa com meu braço torcido. Levanto rápido acertando com a mão direito um soco de baixo pra cima no queixo do veado que estava me segurando. E me viro para pegar Stella, e fico de cara com uma pistola mirada na cabeça da pequena

— Não, por favor não! Eu te pago. Mas por favor devolver minha filha —desarmado vendo a pistola morando na cabeça da minha filha, me vejo novamente perdido. Com medo o imploro para que não a mate.

— Três dias Malik! Três dias! — caminhando se costas até a porta. Entrega a pequena  para o brutamonte e a segura e sai da casa. Posso ouvir o choro de Stella, ela me chamando. É meu coração se partindo, quando eles vão saindo com ela. Levando aquilo que mais tem valor pra mim! Levando minha razão de viver junto!

Saio em disparada atrás deles para pegar ela de volta.
— Eu vou matar você! Seu filha da putaaa! Desgraçado
Grito enquanto corria atrás do carro. Quando o carro some de vista caio de joelho no chão nem sentindo as lágrimas que escorria pelo meu rosto. Eles haviam levado-a, eu fui um fracote miserável que nem a filha conseguiu proteger. Eu não podia mexer o braço. Mas a dor física não era nada comparada a dor q estou agora, vi minha filha ser levada e machucada, e não fui capaz de fazer nada além de...nada! Ajoelhado aos prantos fico por algumas minutos, 5 ou 10 minutos, não sei. Mas fiquei, ali, remoendo o desgraçado e covarde que eu sou. Fui o causador da morte de meu pai. E agora serei da minha filha. Minha respiração está descompassada, meu corpo adormecido. Me joguei no abismo novamente, e agora meu corpo estava batendo contra a parede do mesmo, contra as rochas, e eu só queria que chegasse logo o fim, por que eu não já aguentava mais essa vida de vira lata, vida amaldiçoada!

Eu tenho três dias para recuperar minha filha, três. Alguém havia me dado um meio. Por mais que eu ache isso uma estupidez, nunca me vendi por dinheiro ou por sexo. Eu pagava, não era pago. Mas agora o caso é outro. Stella!

—Liam!!

Levanto rápido, e ando em direção a minha moto. Por sorte não sou canhoto. E posso muito bem pilotar a moto com uma mão. Ligo a mesma e saio em disparada em direção a casa de Liam. Liam teria de ser o meu anjo! Só ele pode me ajudar!

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