Katherine Pierce e Elijah Mikaelson👔💄

Minha protegida

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ELIJAH

. Meu medo era de que algo desse errado, a qualquer momento Klaus do jeito que é impulsivo poderia vir até Nova York e destruir minha relação com Katerina. Todos esses anos fui leal à ele e não pude ter um momento sequer de felicidade.
-Elijah eu... Eu tô enjoada. Fala Katerina com fraqueza e eu a ajudo à sentar no sofá devagar.
-A quantos dias está sentindo isso?. Pergunto num certo tom de preocupação.
-Eu não sei bem... Mas deve ter sido alguma comida que me fez mal, só isso. Fala ela tentando lembrar do dia exato que começou a sentir esses enjôos e tonturas.
-Será que... Será que isso é possível, vampiros não podem procriar.
-Não Elijah, no máximo deve ser só isso que eu disse. Fala ela se levantando com dificuldade.
-E que mal teria em estar grávida?você é humana, tem 1% de chance disso acontecer.
-Se eu estivesse grávida o bebê também correria perigo.
-Não enquanto eu estiver por perto.
- Eu não estou grávida, além disso eu... Antes que ela pudesse completar, correu para o banheiro com a mão na boca.

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KATHERINE

. Corri para o banheiro e só deu tempo de eu vomitar no vaso sanitário, meu estômago estava embrulhando cada vez que eu sentia cheiro de algo, tipo o perfume que eu e Elijah usara. Era estranho, é justamente a mesma sensação de quando eu estava... Grávida... Não não, isso não pode estar acontecendo, se eu estiver mesmo esperando um filho do Elijah, ele corre perigo e eu não quero que isso. Mesmo que eu não quisesse, eu teria contar ao Elijah, afinal ele é o pai e merece saber a verdade.
. Sai do banheiro após ter limpado a boca e Elijah me    olhara esperando que eu falasse algo.
-E então?ainda acha que estou blefando?. Pergunta ele ajeitando seu terno.
- Só irei ter certeza quando eu fizer o teste, até lá, não podemos afirmar nada.
-E quando fará esse teste?
- Hoje mesmo. Falo pegando minha bolsa e indo até uma farmácia próxima.

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ELIJAH

. Meu celular vibrou, era uma mensagem da Freya, à abri e li com atenção o que dizia sem deixar escapar um detalhe sequer.
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FREYA
.Elijah, Klaus planeja ir para Nova York na intenção de matar a Katherine ou talvez até vocês dois se necessário, por favor fujam daí o quanto antes para outro lugar, eu suponho que para a Pensilvânia aí em Nova York, mandaria mais mensagens se eu souber de mais alguma coisa, te amo irmão, se cuida.
                 Com amor Freya...
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FIM DA MENSAGEM...

. Pensilvânia era minha única opção no momento, se Katerina estivesse mesmo grávida, precisava protegê-los a todo custo. Disquei o seu número e no quarto toque ela atende.
- Elijah?
-Katerina nosso próximo destino será Pensilvânia, arrume suas malas, vamos hoje mesmo pra lá.
-E porque a pressa?. Pergunta ela confusa.
-Eu não quero te assustar Katerina, mas Klaus planeja vir para Nova York e me preocupo unicamente com vocês dois...
- Nós dois?
-Humrum... Você e o meu filho ou filha.
- Como pode ter tanta certeza, ainda não sabemos se estou grávida ou não.
-Intuição, apenas intuição.
-Farei o teste e aí te darei a resposta, daqui a dez ou vinte minutos chego aí.
-Estarei esperando ansioso. Falo desligando o celular e o colocando no bolso do terno.
Vinte minutos depois...
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KATHERINE

. Cheguei no hotel com o teste na bolsa, abri a porta para dar o resultado ao Elijah, que me esperava sentado no sofá, ao me ver se levantou e foi até mim.
-E então?
-Eu... Estou grávida. Falo tirando o teste da bolsa e ele parece ter gostado da notícia.
-Ainda acha que estou blefando?
-Não Elijah, eu não acho que estava blefando. Falo e ele ri fraco.
-Um filho nosso... Foi o que eu sempre quis.
-E se Klaus descobrir?estou preocupada. Falo sentando-me no sofá.
-Nada irá dar errado, estarei sempre cuidando de vocês. Fala ele colocando sua mão na minha.
-E se ele levar o nosso filho como tiraram a Nádia de mim?não quero passar por isso de novo. Falo cabisbaixa.
-E nem precisa, iremos sair daqui e isso tudo vai ficar para trás.
-Qual o próximo passo?
-Vamos ficar hospedados em alguma casa... Longe do alcance de Niklaus e de seus capangas. Fala ele e eu apenas concordo com a cabeça.
-Está bem, mais o quanto antes irmos melhor será. Falo indo arrumar minhas malas e ele faz o mesmo. Logo depois descemos e pegamos um táxi.

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KATHERINE

. Descemos do táxi e avistamos a casa que ele comprara do jeito que queríamos, ela era linda e bem grande, o suficiente para termos o conforto que merecíamos.
-Elena oi!!. Me viro e avisto Aprill.
-Aprill... Falo revirando os olhos ao ter me confundido com aquela sonsa sem graça da Elena.
-Nossa você está linda... Ué, você não estava com o Stefan?. Fala ela confusa e Elijah parece se incomodar.
-Você deve estar me confundindo com outra pessoa, meu nome é Katherine. Falo dando um sorriso forçado e ela se assusta ao ouvir meu nome, o que não era uma surpresa pra mim.
-Katherine Pierce?
-Sim, primeira e única, ou isso. Falo num certo tom cínico.
-Desculpa, pensei que era a Elena... Com licença. Fala ela se retirando sem mais delongas.
-Elena... Se só o que me faltava, me confundir com aquela hipócrita.
-Odeia a Elena tanto assim?
-Ódio não é a palavra certa Elijah e sim nojo. Falo com uma certa mesura.
-Nojo ou ciúmes porque os Salvatore à cortejam no seu lugar?. Pergunta Elijah ciumento cruzando os braços sério.
-Ciúmes?Eu?há, me poupe Elijah. Falo revirando os olhos e ele ri meio irônico.
-Qual a graça?
-Nada... Só acho desnecessário não gostar da Elena, não escolhemos de quem gostar Katerina. Fala ele moralista como sempre e eu ergo a sobrancelha um pouco brava.
-Por acaso está defendendo ela?. Questiono séria.
-Não é questão de defender, tenho pena dela.
-Pena?não sentiu o mesmo quando você e Klaus me enganaram e planejavam me matar... Falo e ele me olhara surpreso.
-Eu... Eu só me preocupava com minha lealdade ao Klaus... Não significa que eu não me importava.
-Não me falou do beijo que deu nela no coreto do parque. Falo séria.
-Eu pensei que era você Katerina... Só fui saber logo depois do beijo quando vi o anel em seu dedo, você usa pulseira e não demora tanto para responder uma pergunta que eu faço.
- Mais isso é óbvio, Katherine Pierce é única e insubstituível. Falo e ele permanece sério.
-Tá tão imburrado porque?já vai começar com aquele discurso de que a Elena perdeu os parentes e blá blá blá?
- Eu apenas acho injusto você tratar as pessoas assim, me desagrada você... Antes que ele pudesse terminar lhe dei um beijo e ele retribui, não queria que brigássemos pelo mesmo motivo, eu o amava e queria mostrar que eu estava diferente, que sua Katerina estava voltando aos poucos.
. Ele nos separa bem devagar surpreso com o beijo que eu lhe dera parecendo estar bravo.
-As vezes eu não entendo você, se aproveita do meu amor e me magoa com sua forma de ser. Fala ele se afastando ainda chateado por minha frieza.
-Você beijou a Elena no meu lugar, e se tivesse uma cópia sua e eu beijasse, você se chatearia ou ia ignorar?. Questiono e ele permanece em silêncio por alguns segundos.
-Não Katerina, eu não ia gostar.
-Ótimo, então se coloca no meu lugar antes de me julgar. Falo e ele pega as malas indo em direção a porta, pegando as chaves, abrindo-a e entrando.

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ELIJAH

. Katerina e eu estávamos brigando novamente pela Elena e sinceramente odeio brigar com ela por motivos fúteis.
-Acho melhor entrarmos Katerina, não é bom ficar muito tempo em pé estando grávida... Quero que cuide do nosso filho corretamente. Falo preocupado sem deixar ela carregar as malas para a mesma não fazer muito esforço.
- Por favor, não me trate como uma inválida. Fala ela me repreendendo.
- Há algum mal em eu me preocupar com você?
-Não Elijah, eu só... Eu só, há esquece. Fala ela impaciente como sempre e entramos  na  casa onde íamos nos hospedar.
. Arrumamos nossas roupas no closet e ela permanecera calada por algumas horas até que eu resolvo falar para quebrar o silêncio que invadia a casa. Ela devia estar com os hormônios à flor da pele por causa da gravidez, tinha que ser paciente com seu temperamento.
-Ainda está impaciente?. Pergunto me sentando ao seu lado na cama e ela me encara meio pensativa.
-Ainda está bravo comigo, pela doce Elena?. Ironiza ela meio brava.
-Essa menina me causa pena, não devia odiá-la. Falo e ela parece ter controlado mais seu temperamento.
-Será que dá pra mudar de assunto?a ideia de virmos pra cá, era esquecer tudo, ou não?
-Sim, esse é o objetivo. Falo e ela ri fraco.