- talevez jaehyun estivesse a confiar em jaehyun rápido demais, mas, pela primeira vez em muito tempo, sentiu-se seguro.
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"eu não preciso de ajuda" taeyong devolveu a garrafa a jaehyun e seguiu o seu caminho de volta. quando jaehyun agarrou o seu pulso ele tentou libertar-se, mandando o rapaz mais alto ao chão.
jaehyun agarrou yuta impedindo o seu amigo de avançar. quando se levantou olhou para taeyong com pena.
"não te devia ter tocado. desculpa-me."
"devias sair daqui. és demasiado giro para um sítio destes."
jaehyun pensou um pouco e largou yuta. "aquele tal de doyoung, tu deste-lhe do teu tempo. porquê?"
taeyong deu um riso, quase malicioso "não devias fazer-me perguntas como se fossemos amigos."
yuta chamou jaehyun. "vamos embora jae. ele não é nada de especial." taeyong suspirou e sorriu de lado.
"eu vou-me embora daqui." disse.
"tae por favor." jaehyun implorou. taeyong ficou surpreso ao ouvir o seu nome "deixa-me ajudar-te como tu o ajudaste."
"deixa-o ajudar-te. ele veio até aqui por ti."
"eu não lhe pedi nada." desafiou.
"eu não me vou embora até te ajudar."
"porquê?" taeyong sentiu raiva a dentro de si. "é por teres pena de mim? ou é por seres um miúdo podre de rico que quer impressionar outros por ter ajudado um pobrezinho na rua?"
jaehyun estava sem palavras. ele não queria que isto fosse visto como um ato por pena. ele queria ajudar, especialmente depois daquilo que viu. ele viu o bem que havia em taeyong como yuta viu em sicheng.
"não-"
"não sabes nada sobre mim então porque arriscar a tua vidinha por mim? huh?"
"ouve-me seu-" yuta começou.
"não. tu ouve-me. tirem-se essas caras de ricos daqui. nunca mais pensem em voltar. especialmente tu." apontou diretamente para o peito de jaehyun. jaehyun cruzou os braços e aproximou-se de taeyong, com um olhar frio que refletia o do outro.
"eu estou a fazer isto porque vejo o bem em ti tae. e ,se quiseres saber, eu sou rico, mas ao contrário dos outros, não me exibo por isso. eu quero ajudar..."
já sabia. claro que alguém tão bonito como ele não é pobre. é só um puto rico a pedir para morrer.
taeyong não sabia o que fazer. não se queria meter nos problemas deste rapaz mas deixou bem claro que não se ia embora a não ser que fizessem as coisas à sua maneira. típico de miúdo rico.
taeyong cedu facilmente por duas razões que nunca achou serem possíveis. conseguia ver no rapaz algumas semelhanças com o seu antigo companheiro e sabia que jae não se iria embora sem ter o que queria e quanto mais tempo ali estivesse, mair era a probabilidade de se magoar. taeyong não queria que o outro se magoasse. ele odiava ver outros serem magoados.
"e como é que me podes ajudar, jaehyun?" as covinhas que acompanhavam o sorriso estavam de volta, ao que taeyong revirou os olhos, mesmo que nestes tempos negros aquilo fosse a coisa mais bonita que tinha visto.
"tens algum sítio onde ficar?" taeyong ainda pensou em mark mas lembrou-se que os seus pais voltavam hoje. ele pensou na sua rua mas isso não era nada por isso negou com a cabeça, os dedos brincavam com os fios da camisola.
"vamos arranjar um quarto de motel para ti numa parte decente de seoul." taeyong negou imediatamente.
"isso é demasiado caro. já um aqui uma esplunca é demasiado caro."
"confia em mim ok?" jaehyun esticou o dedo mindinho. taeyong olhou para yuta confuso. o rapaz apenas encolheu os ombros, ele já estava habituado à maneira infantil de ser de jaehyun.
taeyong entrelaçou o seu mindinho com o de jae. e pela primeira vez em meses, sentiu-se seguro.
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taeyong guiou os dois para fora da áera má sem problemas.jaehyun quase vomitou quando viu corpos recentes em alguns sítios por onde passavam. taeyong e yuta não prestavam atenção e apenas continuavam a andar à frente de jae.
ninguém devia ter que passar por isto. jae pensou.
as ruas começavam a ser mais limpas quando entram na zona de classe média. "ainda falta?"
"não muito. só mais um quarteirão." então andaram esse quarteirão em silêncio. o motel parecia suficientemente decente quando se aproximaram da entrada. taeyong entrou até à receção hesitante, tocando numa campanhia para chamar alguém.
um homem quase careca com uma barriga de cerveja saiu de uma sala com um taco nas mãos. "saiam daqui seus sacanas! isto é um sítio apenas para pessoas de classe média!" quando taeyong se ia virar jaehuyn pousou a mão no fundo das costas do rapaz, impedindo-o de se mover.
"senhor, nós temos tempo. qual é o preço por noite?" o homem pousou o taco e apontou o dedo para uma tabela.
'1 noite ₌ 3 meses
'2 noites ₌ 4 meses, 2 horas
e a lista aumentava gradualmente. "vamos optar por uma noite." taeyong deixou escapar um som e olhou para o seu braço. se pagasse por uma noite teria pouco mais de 6 meses de vida.
jaehyun sentiu o seu nervosismo. "confia em mim." sussurrou ao ouvido de taeyong. ele tremia quando esticou o braço para o homem.
assim que completaram a transação o homem sorriu de lado e entregou a chave prateada a taeyong. "eu já percebi o que se passa aqui." apontou para a mão de jaehyun no fundo das costas de taeyong e a de yuta a segurar a de jaehyun como sinal de proteção. "vocês vão fazer sexo a três! ficariam surpresos com a quantidade de homens que cá chegam com o suficiente para uma noite e morrem logo a seguir."
os rapazes ficaram com expressões faciais diferentes ao ouvir o desnecessário facto contado pelo homem. yuta estava nem aí, taeyong estava enojado e jaehyun estava chocado, com a boca aberta.
o homem deu um riso e voltou à sua sala. "vamos." taeyong murmurou.
o quarto era como qualquer quarto de motel. uma cama de tamanho médio, uma pequena mesa com uma cadeira e uma casa de banho. "posso ver o teu braço?" jaehyun levantou a sua manga. taeyong ficou chocado com todo o tempo que jaehyun tinha no seu braço.
nunca tinha visto ninguém com tanto tempo. " vou devolver-te o tempo que gastaste." os dois juntaram os braços. taeyong suspirou de alívio quando o seu tempo voltou para 9 meses.
"taeyong, devias tomar banho." yuta sugeriu. o ar ofendido de taeyong fê-lo abanar a cabeça. "não de uma maneira ofensiva."
"eu não tenho outras roupas." disse envergonhado. não sabia porque estava com tanta vergonha do que era óbvio. era óbvio que ele não tinha roupas extra ou qualquer outra coisa.
"não te preocupes. eu resolvo isso. jaehyun ficas segura aqui enquanto eu saio?"
jae olhou de relance para taeyong antes de acenar. "eu fico seguro."
"okay, eu volto em pouco mais de30 minutos. liga-me se acontecer alguma coisa." e com isso, yuta saiu do quarto deixando jae e taeyong constrangidos.
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isto foram muitas palavras e demorei mais de duas horas porque por momentos esqueci-me que falava português e estava apenas a copiar texto mas é o que dá escrever às 4 da manhã
espero que gostem. votem e comentem
love u all
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TIME//JAEYONG
Fanfiction"qual é a cena jaehyun? és rico. podes sempre comprar mais tempo" TODOS OS CRÉDITOS A @DONGYEOLS
