1* The mob

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Por favor coloquem a música que está na mídia, vai ser uma característica bastante presente em cada capítulo.

Pov. Lucca

Nem tudo é como queremos. Na verdade quase nada é como queremos pois não temos grande controlo sobre as nossas vidas, eu nunca pedi para ser quem sou hoje, nunca quis afastar-me da minha família para matar e ver as pessoas a morrer. Na minha mais sincera opinião não devemos criar objetivos pois esses são apenas uma ilusão criada pela nossa mente. Ao mudar-me para Los Angeles nunca pensei vir a tornar-me num dos homens mais perigosos e mais importantes na cidade mas foi o que aconteceu.

Para líder de uma das máfias mais perigosas do sul dos Estados Unidos sou bastantes vezes enganado por membros que eu próprio ordeno, relamente estou a fartar-me disto, sou poderoso, poderoso o suficiente para ter qualquer uma na minha mão e até mesmo matar fazendo com que segundos depois ,para a polícia, se torne num simples suicídio. Sou impiedoso e cruel e continuam a gostar de me fazer figura de parvo.

Vasculhei novamente todos os papeis que se encontravam em cima da minha secretária e não consegui encontrar o que queria, mais uma vez. Sentei-me de uma forma brusca na minha cadeira, bufei impaciente e dei um murro frustrado em cima dos vários documentos espalhados fazendo-os esvoaçar.

Neste momento encontrava-me no meu escritório, que se situa por cima de um dos mais conhecidos e famosos bares de Los Angeles, Fallen Angels. Era proprietário deste maravilhoso sítio que era o berço de vários pecados que de certeza poderiam levar qualquer um para o inferno.

- Mandem chamar à minha sala o Carlo!- gritei para que me ouvissem. Poucos segundo depois bateram à porta do meu escritório pessoal e sussurrei um "entre" tenebroso tão inaudível que não percebi como é que homem ouviu.

- Sim chefe?- Carlo encontrava-se por inteiro dentro da minha sala e após ter citado as palavras engoliu em seco.

- Sabe porque está aqui?- ele negou com a cabeça, eu levantei-me pegando na minha adaga banhada a ouro e com belíssimas pedras preciosas encrustradas brincando com a mesma nas minhas mãos.- Sente-se. Nadine mande aumentar a música no bar.- gritei enquanto sorria de uma maneira perversamente assustadora dirigi-me até ao homem que me olhava com um olhar aterrador.

- Chefe, o que me vai fazer? Não me vai matar pois não?- o mesmo tremia a cada passo que eu dava e eu comecei a gargalhar e Carlo também se começou a rir nervosamente. De súbito fiquei sério e travei o maxilar, vi o homem a engolir em seco novamente.

- Carlo, por acaso o senhor chegou a entregar-me o comprovativo de que o carregamento se encontra em boas mãos como por exemplo uma carta do nosso aliado?- interroguei com bastante firmeza. O homem arregalou tanto os olhos que podia jurar que ele estava a ver o Diabo em mim, não que esteja muito longe- Sabe o que é que eu faço a pessoas que não cumprem direito os seus trabalhos?

- Não... por favor eu imploro-lhe!- ele disse ajoalhando-se perante mim começando a chorar.

- Coloque a mão em cima da mesa.- disse num tom autoritário, o mesmo fez o que eu lhe disse. Por segundos parei de brincar com a lâmina que se encontrava na minha mão e cortei-lhe dois dedo, o indicador e o do meio. Gritos desesperados saiam da boca do homem, por isso é que mandei colocar a música mais alta! Agarrei o seu cabelo e sussurrei no seu ouvido- Para a próxima não se engana num serviço. Desapareça da minha sala.

O homem correu dali para fora aos gritos e a chorar deixando um rasto de sangue da minha sala até às escadas que levavam à parte debaixo, o meu bar.

- Nadine mande limpar a minha sala e o resto do sangue por favor.- pedi à minha secretária que seguia estritamente todas as ordens que eu dava.

Desci as escadas tendo visão para o salão repleto de pessoas que bebiam dançavam e tentavam engartar algumas mulheres, para uns não correndo nada bem. As luzes néon que enchiam a pista eram capazes de cegar e as dançarinas que ficavam em cima de estrados eram de cair o queixo.

Toda a gente parecia estar a divertir-se. Desci o resto da escadaria e fui até ao bar, o barman rapidamente me reconheceu e começou a servir-me do melhor whiskey que temos. Peguei no copo e beberiquei a bebida aos poucos, saboreando-a e ao mesmo tempo observando duas raparigas que dançavam juntas e olhavam pelo canto do olho para mim tentando provocar. Sorri de uma maneira perversa e as mesmas repararam.

Uma dessa raparigas veio até a mim, loira, estatura média, muito bom corpo e um vestido curtíssimo. Ficou passando o dedo em mim e eu sorri-lhe.

- Eu não aprecio muito loiras, não queres chamar a tua amiga para vir ter comigo.- disse de forma descarada olhando para a morena que anteriormente dançava com ela. A loirinha olhou para mim com um ar incrédulo e saiu da minha beira furiosa passando pela amiga sem dizer nada.

Chamei a morena até mim e levei-a para um quarto que eu possuía no andar de cima.

Na manhã seguinte...

Fui acordado por batidas na porta. Enrolei o lençol à volta da minha cintura e fui até à porta. Abri-a e vi um dos meus homens. Ele entregou-me um papel e eu abri-o à frente do mesmo. Li o papel e sorri para o Bryan, o homem à minha frente. Fui até ao casaco do meu fato formal e retirei 200 dólares do bolso.

Entreguei-lhe o dinheiro como recompensa e o mesmo agradeceu saindo. Aquele papel era o comprovativo escrito à mão de como a mercadoria estava em boas mãos e as coordenadas de um novo carregamento. Vesti um fato da prada, bastante elegante e quando sai do meu closet vi que a mulher já havia saído, ótimo menos um problema para lidar.

Dirigi-me até Nadine e entreguei-lhe o papel que tinha recebido à poucos minutos e a mesma olhou para o papel e percebeu logo o que tinha a fazer.

- Muito bem, vou mandar o Tony Gordo e o Scared Face (cara com cicatriz) para irem buscar o carregamento e entregá-lo.- ela disse olhando para o computador para ver quem eram os homens mais competentes para o trabalho já que estávamos a falar de um carregamento de diamentes, centenas deles.

- Obrigado Nadine e já sabe, se eles não trouxerem o comprovativo e as coordenadas nem os mande para a minha sala, mate-os logo. Estou farto que brinquem com a minha cara. Mande reunir todos os homens na sala de reuniões antes disso, tenho um recado para dar.

Nadine rapidamente tratou do assunto e eu fui para a sala de reuniões com um andar apressado porém firme. Abri a porta e todos já se encontravam lá. Tomei o meu lugar no centro da mesa.

- Bem eu apenas queria dizer que não ouso que brinquem mais com a minha cara, ou terminam o trabalho como deve ser ou eu termino com as vossas vidas, aqui um homem já perdeu os dedos o próximo vai perder massa cerebral que eu próprio tenho o prazer de tirar com um belo tiro no meio dos olhos. O chefe da máfia aqui sou eu, há motivos para que se chame de Moratti e não tolero que mais ninguém goze com a minha cara- todos pareciam intimidados e eu saí da sala para que ficassem a pensar muito bem naquilo.

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Bem olá guys!! Primeiramente o título do capítulo significa "a máfia" e segundamente o primeiro capítulo deste livro saiu e eu estou tão entusiasmada!! Espero que gostem do livro é sério.

Um tal Mafioso • I.S •Onde histórias criam vida. Descubra agora