Pelo menos torta de linguiça e couve tem bastante vitamina b1.

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-Com certeza! Provavelmente, ela colocou enchimento nos dela. - sussurrou Chloe, apontando para uma garota.
Era uma plena tarde de quarta-feira, é Olivia e Chloe estavam sentadas no Mollongo's Caffé. Perto delas, um monte de garotas passavam. Ou fofocando, ou fazendo compras, mas Chloe e Olivia estavam jogando outra coisa. Ache os enchimento ou o silicone falso. Ou qualquer plástica, já que avia várias garotas falsas por aí.

Olivia precisava dessa tarde com Chloe, ela não queria pensar sobre -E ou sobre Elizabeth. Ou pelo fato, de desde que as mensagens começaram ela estava sentindo-de observada. Mas, ela não iria pensar nisso, pelo menos, não agora.
- Sim, parece que o cirurgião plástico dela era barbeiro ou não tinha nenhum senso e coordenação motora.  - comentou Chloe.- Acho que minha mãe treina badminton com ela. Posso perguntar.
Olivia deu uma olhada na mulher, de vinte e pouco anos, que estava pedindo comida no restaurante japonês, cujo sua bunda era grande demais para seu corpo seco e pequeno.
- Eu me mato antes de fazer cirurgia plástica.
Mona olhou para ela, e depois para sua bolsa.
- Você acha que Alyssa Larsson colocou nos dela?
Olivia olhou para ela, chocada.
- Por quê?
- Ela é bem magrinha, e eles são, tipo, grande demais - disse Chloe - Ela foi para Dinamarca, não é? Ouvi dizer que lá na Europa eles aumentam seus peitos por um preço bem bacana.
- Não acho que eles são falsos - concluiu Olivia.
- Como é  que você sabe?
Olivia deu uma longo gole do seu café expresso. Os peitos de Alyssa sempre foram daquele jeito - ela e Alyssa foram as únicas que precisaram de sutiãs bem grandes no sexto ano. Eli sempre gostou de exibir os dela. Mais Alyssa só descobriu quando no oitavo ano, ela estava tricotando sutiãs de Natal para todas elas, mas ela teve que fazer uma número maior para o seu.
- Ela não parece ser uma dessas garotas.
Falar com Chloe sobre seu antigo grupo de amigos era uma coisa na qual Olivia evitará de falar. Ela se sentia estranha falando sobre isso. Ela se sentia mal, de lembrar como ela é seus antigos amigos a tratavam.
Mona olhou para ela.
- Você está bem? Está avoada hoje.
Olivia olhou para os lados.
- Avoada? Como?
- Meio perdida, assustada, tonta.
- Não estou perdida e nem tonta.
Chloe deu uma risadinha.
- Alguém está nervosa.
- Não estou nervosa. - disse Olivia rapidamente. Mas ela estava assombrada. Desde segunda-feira à noite, sua passagem para delegacia e a massagem de -E, ela estava enlouqu ecendo. Naquela tarde, deus olhos deixavam de ser um castanho cor de mel e estavam em um tom de amarelo
e seus braços apreciam inchados e moles. Ela se sentia pesada.
Uma garçonete, que parecia um hipopótamo, as interrompeu.
Chloe deu mais uma olhada para o cardápio.
- Eu vou querer uma salada grega com frango grelhado em cubinhos, e sem molho. Tudo pra levar.
Olivia abaixou o cardápio.
- Eu vou querer uma salada italiana, com molho italiano e uma torta de linguiça com couve, pra levar.
Assim que a garçonete anotou os pedidos e colocou o bloco no avental, Chloe ergueu uma sombrancelha.
- Torta de linguiça e couve?
- É pra minha mae e meu irmão - respondeu Olivia, bem rápido. - Meu irmão vem hoje de Harvard e minha mãe pediu pra mim comprar, e eles vivem disso.
Lá em baixo, numa mesas perto do caixa avia uma grupo de garotos usando moletons e camisas da Marygroove College. Menos um rapaz, jovem e bonito, ele estava de calção jeans e camisa azul. Ele parecia estar prestando atenção na conversa com seu cabelo loiro bagunçado, olhos azuis e...aquele ali era. Oh não. Era mesmo.
Vinícius Reynolds, um dos melhores amigos do seu irmão. Vinícius sempre era muito legal com Olívia. Às vezes ia na sua casa só pra ficar com Olívia, ele era bem fofo. Olivia nunca contará à ninguém mais  no quarto ano até o sexto ano, ela tivera uma quedinha por Vinícius.
Vinícius olhou para ela é gentilmente deu um sorrisinho pra ela e um aceno de mão. Ela deu um sorriso e afundou na cadeira.
- Quem era aquele? - perguntou
Chloe.
-Ah... ele- Olivia colocou sua xícara de café de volta no pires. Fazia muito tempo desde que não virá Vinícius, seus olhos estavam mais azuis, seu corpo mais sarado e seu rosto deixará de ser de um garoto do ensino médio para um rosto mais másculo. Então era isso? O universo estava contra ela?
Chloe deu um grito de surpresa.
- Um minutinho. Ele não estudava na nossa escola? - Chloe sorriu. - Ah, meu deus. Olivia sua vaca! Como conheceu ele?
- Ele é amigo do meu irmão. - explicou Olivia.
- Legal - disse Chloe - Ele trabalha por aqui?
- Humm...Ele estuda na Marygroove College, mas se eu não me engano ele estuda direito. - Ela fingiu que não se importava.
- Você  está brincadeira. - Chloe deu um olhar para  Vinícius, depois retirou seu batom café tango da bolsa e passou em seus lábios. - Aquele cara é gostoso o suficiente para estar naqueles calendarios de advocacia. Posso até ver. Senhor Agosto.Vamos perguntar se podemos ir ao escritório dele, aposto que podemos ver se ele tem bons conhecimentos jurídicos. 
- Shhh - disse Olivia.
As saladas chegaram. Olivia pegou suas coisas da mesa e dirigiu- se ao caixa.
Chloe chegou mais perto dela.
- Aposto que você consegue um encontro com ele.
- Com quem?
- Com o Senhor Agosto, quem mais seria?
Olivia bufou.
- Ata, huhumm claro!
Olivia pegou seu troco e vou em disparada para seu carro. Sua visão ficou um pouco embaçada. Ela virou a chave na ignição e saiu do estacionamento do Mollangos Café. Ela estava indo pra sua casa. Ela podia ouvir seu coração despertando e a ansiedade subindo. O vento que vinha lá de fora tinha cheiro de grama.
Olivia fechou os olhos. Quando abriu entrou com o carro em sua garagem. Mas logo avançou para torta. Não ela pensou.
Ela pegou a torta e abriu a tampa.
O cheiro salgado e morno atingiu seu rosto. Antes que ela pudesse se controlar ela comeu um pedaço. As linguiças estavam tão quentes que queimaram sua boca, mas ela não ligou. Era um alívio tão grande; a comida à fazia se sentir melhor. Ela não parou até comer toda a torta e comer cada farelo e lamber as laterais do pote.
Logo em seguida ela se sentiu muito, muito mais tranquila. Mas assim que subiu as escadas e abriu a porta, que dava na cozinha e  entrou em casa. A vergonha e a culpa tomaram conta dela. Olivia não estava preocupada, pois era a mesma sensação dos anos anteriores. Ela comia e se sentia inchada, o bico do seu estômago doía e sentia que suas roupas estavam encolhidas.
Olivia subiu às escadas, entrou direto em seus banheiro. Deu graças a deus
que sua mãe não estava en casa. Pelo menos, ela não poderia ouvir o que Olivia ia fazer.

Cut Little LiarsWhere stories live. Discover now