Garotos solteiros se divertem mais sozinhos, mas e um bissexual?

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Era de tarde, Thomas estava colocando sua bicicleta no bicicletário, quando alguém colocu a mão nas suas costas, ele levou um susto, alerta. Logo virando para ver quem era. Era Ryan, ele deu um suspiro de alivio.

- Eu ia te dar uma carona, mas sua bicicleta é mais rápido que meu carro. – disse Ryan, dando um sorriso.

- Ah, você me viu? Eu nem te vi – comentou Thomas. Thomas se abaixou para colocar o cadeado.

- Sim eu te vi, fazendo uma ótima curva.

Thomas e Ryan abriram as portas marrons escuro do colégio, Thomas não sabia oque dizer quando estava perto de Ryan, ou como se sentir.

- Como você esta? – perguntou Ryan. Na verdade, Thomas não estava na bem com aquela ultima mensagem de - E, que supostamente poderia ser Eli. E Thomas não dormiu bem depois daquela mensagem, cada vez que fechava os olhos voltava a dia 28 de outubro de 2014, via Camilla vindo em sua direção, dizendo que avia ouvido Elizabeth gritar e depois via a Elizabeth gritando e de seus olhos saindo algo preto e dos cantos da sua boca.

- Bem, mas poderia estar melhor. – Naquela tarde, Ryan estava com uma camisa azul polo e com o moletom do colégio.

- Ah é – Ryan disse, inclinado a cabeça fazendo que eles ficassem mais próximos.

- Eu estaria feliz se você viesse para algum lugar comigo. Agora.

- Mas, você não tem treino de vôlei agora? – retrucou Ryan.

- Você confia em mim? – perguntou Thomas.

Ryan pensou um pouco, revirou os olhos e vltou a olhar para Thomas. Thomas pode ver seus olhos castanhos escuros olharem para seus olhos verdes, de um jeito sensual.

- Tá bom, eu vou.

Apesar de antes também ser bem amiga de Alyssa, Camilla, Olivia, as os seus melhores momentos eram com Elizabeth. Quando estavam sozinhos, vestiam macacões iguais ou calças de moletom, depois falavam sobre a coisa com a Jane e choravam juntos, e Thomas colocava a cabeça no ombro de Eli e ela dizia que tudo ficaria bem. Quando ele estava com Elizabeth, ele via um lado de Elizabeth mais carinhosa, amigável e menos perfeita, oque a deixava mais linda por dentro do que já era, porque Thomas sabia que Elizabeth era uma boa amiga, e não era porque Elizabeth soubesse seu segredo ou dela ter facilidade para contar as coisas para ele, era porque eles realmente eram amigos.

Thomas desceu do carro do Ryan, que estava estacionado na frente da lanchonete, ele iria dizer para Ryan, trancar o carro mais era outono, que mais iria ali? Para mergulhar no rio ou ir numa cachoeira fria? , mas foda-se pensou Thomas. Como realmente era bom estarem naquele lugar, eles estavam na Trilha Maryhow, que tinha cinco quilômetros de comprimento, com uma mata fechada e logo no final avia uma cachoeira ótima para mergulho. Elas e suas amigas costumavam a ir lá, porque geralmente todos os garotos do ensino médio iam para lá com suas caixas de som, e caixas térmicas com cerveja. Elas iam lá para se exibir com seus biquínis e Thomas como tinha vergonha de ficar só de calçam, ia de calçam e camisa. Ou iam para andar de bicicleta – Elizabeth e Camilla sempre competiam, para ver quem ia chegar mais rápido – e depois paravam na lanchonete que tinha ali antes de chegar perto da cachoeira, para beber Coca-Cola e comer seus lanches maravilhosos.

-Ah, esqueci de contar meu irmão disse que seu irmão foi lá ontem e levou um bolo.

- É mesmo? – perguntou Thomas curioso, porque seu irmão iria lá? E porque levaria um bolo? Mais ele meio que estava aliviado, porque se Ryan estava de pé e a o seu lado, o bolo não estava envenenado.

- Enfim, o bolo estava delicioso alias – continuo Ryan.

Thomas olhou para Ryan, e depois para o riacho estava um pouco escorregadio ficar ali em cima das pedras, mas foda-se.

- Vem – sugeriu Thomas, tirando a camisa. Uau, ele era tímido demais para fazer isso, mas com Ryan parecia tudo mais fácil. Logo Ryan começou tirar a calça jeans e os tênis e seguir Thomas em direção a água.

- Eu costumava a mergulhar em penhascos lá no Texas – contou Ryan – Eu e a minha namorada, nos contávamos até dez e depois pulávamos. Gostei de como você não hesitou, porque ela só pulava ás vezes., nunca curtia o momento.

Thomas virou de costas, e boiou mesmo que o sol batesse na sua cara, mais Thomas não se importou.

- Eu terminei com ela – disse ele, chegando mais perto de Thomas – ontem a noite – ele continuou.

Thomas parou de boiar e colou os pés no chão, e quase resbalando.

- É mesmo? Por quê? – exclamou Thomas. Thomas sabia que não deveria sentir isso, mas uma parte dele ficava feliz por ele ter terminado.

- Esse negocio, de namoro à distancia não é pra mim. Tipo ,sei lá acho que não estamos conseguindo manter o namoro. Nos falamos toda a hora, mas não tá dando.

- Hum – respondeu Thomas abaixando a cabeça, e colocando seus dedos de baixo da água. Ele se virou para Ryan, queria saber uma coisa.

- Hum, será que você... sabe, colocou um bilhete no meu armário anteontem?

- Oque, depois da escola? – Ryan franziu a testa. – Não se lembra... Você me levou para casa e depois saiu, eu fiquei em casa a noite inteira... Lendo.

Thomas estava chocado, não sabia se era porque queria que fosse Ryan, oque não faria sentindo porque Ryan não mandaria mensagem para Alyssa, ou se era pelo fato de Ryan ler, porque Ryan não tinha cara de ler.

- Mas, oque o bilhete dizia?

Thomas balançou a cabeça, olhando para os lados.

- Não era nada, deixa pra lá.

Eles nadaram um pouco, até que Ryan deu um sorriso para Thomas e chegou mais perto, como se fosse dizer alguma coisa, mas recucou. Thomas foi para frente e o beijou, não sabia porque tinha feito isso, mas fez. Seus lábios estavam macios, molhados e frios mais mesmo assim estavam doces. Ryan retribui o beijo, o beijo estava quase esquentando quando Thomas ouviu m galhos quebrarem.

- Oque foi?

Thomas respirou fundo, com medo.

- Eu...- ele começou, mais não podia falar sobre Elizabeth ou –E. Ele não entenderia se nem mesmo Thomas estava entendo, o porque avia beijado Ryan, e oque sentia por ele, como iria explicar cinco anosde sua vida?

Os arbustos do lado deles começaram a se mover, Thomas hesitou. Sua mãe sempre dizia quando ele voltava da trilha – aquela trilha é fechada, você não sabe se não tem um assino ou sequestrador a espreita, vai saber se ele não vai te matar, enquanto você estiver mergulhando. Alguns galhos quebraram mais desta vez o som estava mais próximo, as árvores ficaram quietas por algum tempo, alguns passarinhos passaram porá ali. Thomas se encostou nas pedras. Será alguém estava ali, será quem alguém estava observando? De quem era aquela risada? O riso parecia familiar.

Era só um grupo de meninos, eles começaram a invadir o rio, trazendo suas roupas e suas caixas térmicas de cerveja. Eles usavam jaquetas do time de basquete de River Cut Day, que cobriam seus peitorais nus, um deles era Matt Larsson, o irmão mais novo de Alyssa. Oque aconteceria se Matt o reconhecesse? Oque aconteceria?

Mas Thomas não ria ficar ali para descobrir, ele e Ryan estavam no lago, que ficava atrás da cachoeira aberta, mas o rio dois lados tinha uma floresta fechada.

Thomas começou a nadar e nem voltou até a cachoeira para sair dai, pegou suas coisas e foi pela floresta mesmo. Ele vestiu suas calças no meio do caminho, sua blusa, sua jaqueta, suas meias e seu tênis. Quando chegou na frente do estacionamento da lanchonete, e foi correndo em direção ao carro de Ryan, abrindo a porta e pegando sua mochila e seu celular que estava na frente. Seu celular estava apitando. Dizendo nova mensagem recebida.

Olá Thomas, estou vendo que garotos solteiros se divertem, mas e Ryan, ele se divertiu como você? Ah, Matt pode não ter visto você, mas eu vi tudo. Hoje a noite será o grande dia para os malvados.

- E

Thomas deligou o celular, colocando na bolsinha da frente de sua mochila. Fechou a porta com força e correu, apenas correu para longe dali.

Cut Little LiarsWhere stories live. Discover now