PRÓLOGO

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Leiam o aviso, é importante amadas!

ABORDAREMOS ASSUNTOS POLÊMICOS DURANTE TODO O LIVRO, INCLUINDO:

GORDOFOBIA, RIVALIDADE FEMININA, RELAÇÕES TÓXICAS ENTRE PARENTES E ALGUNS TRANSTORNOS PSICOLÓGICOS CAUSADOS POR TRAUMAS.

CASO SEJAM SENSÍVEIS OU MILITANTES AO EXTREMO SURGIRO NÃO LER, POIS PRECISO ABORDAR ESSE TEMA DA FORMA INCORRETA PARA A EVOLUÇÃO DOS PERSONAGENS E CONSEQUENTEMENTE PARA A MELHORA DOS MESMOS.

Boa leitura <3

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     Essa história começa em um cenário belíssimo, a beira do mar da Sicília, tão cristalino e puro

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     Essa história começa em um cenário belíssimo, a beira do mar da Sicília, tão cristalino e puro. Porém a sua margem existem pessoas com histórias marcantes e cheias de cicatrizes profundas. O amor da família deveria ser tudo, mas e quando existe rivalidade, injustiça e títulos que não competem ao titular? Começamos com essa indagação, enquanto por ali se desenrolava a primeira cena dessa fantástica história.

A família Ricci e a Bertholdi eram unidas pelo laço marcante da máfia, tendo uma linhagem longa de membros que morreram e vivem a base das leis mafiosas. Além do mais, estavam se unindo com o amor ou seria apenas paixão adolescente? De dois herdeiros, que eram extremamente bonitos juntos, mas que havia uma inconstância e uma parte do quebra cabeça não encaixava de nenhuma maneira.

Pois ali se encontrava a peça errada, a garota errada e mais especificamente a irmã errada.

Na mesa posta com os melhores pratos da culinária italiana e feito com toda a dedicação possível por aqueles que serviam a anos a família distinta. Era um almoço animado, cheio de conversas fluidas e algumas piadas para descontrair os momentos que pesavam entre a nora e a sogra, onde se sabia o tamanho preconceito que Elisea tinha com Paola desde o exato momento que a conheceu e isso se refletia para uma das netas, a que havia puxado os traços da mãe.

— Quero propor um brinde a essa reunião de nossas famílias.- Lorenzo chamava a atenção de todos.

Ele era o Dom, quem mantinha a máfia e a família unida e todas as suas ações deveriam ser de um líder nato. Ao seu lado, Violetta sorria admirando o marido e sentindo que ela não poderia ser mais feliz desde o maldito contrato de casamento que os uniu a alguns anos. Dessa loucura toda havia sido gerado frutos, Henrique e Stela, que já eram adultos e quem tinham personalidades distintas.

— E é claro anunciar que em breve estarei me aposentando.- Era algo que Lorenzo tinha que fazer, ele já não era mais o jovem que vivia para a máfia.

Ele apenas queria viver os seus anos com sua esposa e filhos, viver uma vida normal. Porém com isso viria um sucessor e esse segundo as leis mafiosas deveria ser Henrique, mas o garoto loiro e bonito não tinha essas ambições. Ele queria ser artista, era sensível e não desejava comandar um batalhão de soldatos.

Comandar era uma qualidade nata de Stela, a garota com traços idênticos aos da mãe era uma líder e faria de tudo para estar a frente da Nostra Onore. Por ser mulher e filha mais nova não haveria chances perante as leis, porém ela não era alguém que se convencesse rápido e quando queria algo a mesma corria atrás. Afinal, é isso que líderes e mulheres empoderadas fazem nos dias de hoje, elas mostram para o que vieram.

Distante dali como gostava de ficar em quase todas reuniões estava Katherine, a doce Kate. A garota de pele de ébano, com um manequim GG  e traços que a deixavam parecer uma linda deusa africana. Santa abençoada genética herdada de sua mãe Paola, mas que havia feito a mesma passar por momentos de puro preconceito em toda sua vida. Na escola era chacota por ser acima do padrão italiano, loira, magra e de olhos azuis cristalinos. Esse padrão por sua vez era a própria descrição de sua irmã gêmea Bianca.

— Ainda não entendo o porque se esconde desse jeito.- Henrique sentava ao lado de Katherine.

O coração da garota acelerava toda vez que vinha sua paixão da infância e que parecia não conseguir superar mesmo que os anos tivessem passado. Para Kate, Henrique era o garoto doce, que sempre a protegia de tudo e sempre tinha um sorriso gentil para conforta-lá após mais uma humilhação sofrida na escola.

— Só não gosto muito de gente...- Ela olhava para o mar em sua frente.

— Me sinto ligeiramente ofendido.- Henrique não perdia o momento.

E sempre, sempre arrancava um sorriso bonito do rosto de Katherine Ricci. Era quase que uma promessa feita silenciosamente pelo garoto, que notando bem suas características se tornara um homem extremamente atraente.

— Não, de você eu gosto.- Ela olhou para ele, querendo tomar coragem e se declarar finalmente.

Porém ela não poderia, que tipo de ser humano ela seria se declarasse amar o namorado da irmã?

— Vai ter que me pagar um gelato para me convencer...- Henrique tirava o cabelo de Kate que insistia em grudar em seus olhos.

Eram com momentos como aquele em que ambos ficavam tão perto um do outro que qualquer um que notasse perceberia que havia muito mais nas entrelinhas, que o carinho mútuo que sentiam se fosse lapidado talvez se tornasse um amor profundo e digno de livros.

— Um gelato, tem certeza?- Kate brincou. — Da última vez você comeu quatro e ainda saiu reclamando querendo mais.- Henrique sorriu se lembrando do momento.

Enquanto os dois pareciam envoltos a uma bolha só deles, a avó das gêmeas observava tudo com extrema atenção. A sua preferência por Bianca não era escondida e a mesma fazia questão de deixar isso bem claro, e o fato de ver aqueles dois tão perto fazia a sua mente doentia e maldosa trabalhar de forma perversa.

— Minha querida você deveria dar atenção ao seu namorado.- Elisea chegava perto de Bianca a induzindo mais uma vez.

A garota loira não era tão inocente, tinha uma língua afiada e pensamentos estragados pela própria avó. Seu temperamento era terrível e quem mais sofria com isso era Kate, a qual ela fazia questão de lembrar sobre as inseguranças da irmã.

— Não creio que Katherine acha que realmente teria alguma chance com Henrique.- Bianca riu de forma maldosa.

E se dirigiu até os dois, com passos dignos de uma super modelo de passarela. Fazendo questão de beijar Henrique propositalmente, pois ela sabia sobre os sentimentos da sua irmã e queria deixar bem claro que aquele Bertholdi pertencia a ela. Ela sorriu de modo falso para Katherine, a relação das duas não era das melhores e talvez nunca seria.

— Vamos meu amor, logo mais está na hora de anunciarmos o noivado.- Aquilo havia sido como uma faca no coração de Katherine.

Ele iriam se casar, ela nunca nem se quer teria a chance de beija-lo ou tentar um romance com Henrique. Era um pesadelo terrível e ela mal conseguia disfarçar que se sentia triste por aquela notícia.

— Tenho que ir, Kate.- Henrique deixou um beijo leve em seu rosto antes de ir.

Como uma despedida de tudo que ainda nem se quer foi vivido e que provavelmente nunca viveriam. Ou será que um amor verdadeiro poderia surgir em meio a tantas inseguranças?

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Epílogo feito em terceira pessoa!

Porém a ideia do livro é fazer uma narrativa através dos olhos de Katherine, com algumas passagens narradas por Henrique e Bianca.

Deixarem vocês com um gostinho de quero mais e já deixo avisado que não terá dias para postagens, beijinhos amores <3

Duas Metades - Leis da Máfia ( Livro ĪV) Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang