Ela dá beijinho nos meus dodóis. Por ela viro leoa.

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Nota inicial.
Esse título é em presente a uma pessoa muito especial que chegou pra de início bagunçar tudo mas colocar também tudo em seus devidos lugares. My girl obrigada, você é incrível e agora todos sabem que sou apaixonada por ti.












Pov. Dinah.

Duas semanas tinham se passado, em meio a uma correria desmedida. No dia seguinte ao hospital pra ir trabalhar foi um sacrifício, Ally não quis me deixar de jeito maneira. Fez um escândalo digno de Oscar que bateram na minha porta querendo saber o que estava acontecendo; com 1 hora de atraso cheguei a faculdade pra dar aula.

Nos outros dias ela não fez tanto escândalo, mas não quis comer nada enquanto eu estava fora. Os suplementos ela só tomava na base da bronca; o que me partia o coração. Nem quando ela estava fora do seu headspace tínhamos problemas pra ela comer.

Hoje é sexta feira e graças aos deuses faltavam 15 minutos pra terminar a aula. Quando meu celular apita me avisando que recebi uma mensagem.

# Mani ---- Pode falar tiger?

# Me ---- Posso sim, o que aconteceu? Ally está bem?

Nessa semana isso não aconteceu, pra vim mensagem em meio a aula algo não está bem.

# Mani ---- Onde você guarda o remédio da pequena pra febre? Tem uns minutos que ela tá molinha e com um pouquinho de febre.

# Me ---- No armário do meu banheiro, terceira gaveta do canto. Já estou liberando a turma, ela mamou ?

# Mani ---- Termina sua aula tranquila, ela não quis tomar a mamadeira, também pudera né esse suplemento é horrível. Nem eu quero tomar.

# Me ---- Faltam menos de 10 minutos pra terminar e pode ser horrível mas é pro bem dela. Sem contar que ela não quis mamar por birra deu ter que vim trabalhar. Agora to com minha blusa quase enxarcada.

# Mani ---- Acho que isso explica o fato dela estar chupando a lingua e fazendo uns barulhinhos bonitinhos.

# Me ---- Já estou indo pra casa amiga. Logo chego.

Guardo o telefone no bolso e libero a turma. Sigo pra sala dos professores pra pegar minha bolsa e ir logo embora. Quando entro dou de cara com professor provavelmente novato, o mesmo me encara e resolve, em péssima hora, puxar assunto comigo.

--- Boa tarde professora Hansen. Sou Oliver Stewart novo professor de ciências químicas; o diretor me falou muito bem da senhorita. E é um prazer conhece lá.

Fala me estendendo a mão e fazendo uma cara que segundo ele era algo como galanteador, mas pra mim saiu como dor de gases. Apenas por educação o respondo.

--- Igualmente senhor Stewart. Bem vindo a universidade e não sei o velho Michael falou mas de todo caso boa sorte. Tenho de ir, boa tarde.

Respondo já saindo da sala. No estacionamento, quando estou guardando minhas coisas no banco traseiro escuto minha amiga Lauren me chamar. Assim só chego em casa amanhã!

--- Será que vocês podem me deixar ir pra casa? Minha baby está com febre, com fome e estou incomodada com esse leite todo vazando. Já enchi duas mamadeiras somente com as mãos! Estou agoniada! Seja o que for entra nesse carro agora e lá você fala do que se trata.

Respondo irritada e ela obedece, lógico.
No caminho até em casa ela me explica que iria me pedir carona, pois seu carro estava com a Mani. Depois daquela noite elas decidiram tentar algo e tem dado certo, uma palhaça e uma bobona juntas é a melhor mistura da vida. Baby Ally que o diga.
Quando paro o carro na minha vaga meu celular começa a tocar e o nome da Mani aparece na tela; num pulo atendo.

- Ligação on

--- O que aconteceu? To fechando o carro já

--- A febre subiu um pouquinho e ela vomitou. Acho que não preciso dizer que ela ta chorando né?

Mani fala e ouço os gritos da Ally. É hoje...

--- Já to subindo amiga.

- Ligação off

Quando o elevador para no meu andar quase saio correndo irrompendo meu apartamento. Mani estava com minha pequena no colo fazendo algumas caretas pelos gritos. Deixo minha bolsa no canto da porta e vou em direção a elas que estão no meio da sala.

--- Oi meu amorzinho mami chegou. Vem cá vem.

A puxo pro meu colo, realmente ela tá bem molinha e quente demais. Me aconchego no sofá e logo me libro daquela blusa ensopada oferecendo meu seio pra ela que logo aceita, cessando o choro.

--- Conseguiu medir a temperatura dela amiga?

Pergunto pra Mani que já esta no outro sofá aconchegada na Lauren.

--- Só quando mandei mensagem, ela tava com 38°, quando a senti mais quente foi onde o choro começou e ela não deixou encostar nela.

--- O termômetro ta aqui na sala? Aproveitar que ela ta mamando e descobrir se a febre realmente subiu.

--- Está no seu quarto junto do remédio. Só um minuto que já trago tudo.

Enquanto Mani foi buscar as coisas eu percebi que a pequena estava quase dormindo, mas não queria. Quando coloquei o termômetro gelado em seu braço quente houve alguns resmungos mas não posso negligenciar ela assim. Ally estava sim com febre, 39,6°, o que é alto pra ela.

Na hora do remédio o choro não foi alto, mas aquele chorinho mole, sonolento. Uns minutos depois a pequena havia dormido e consegui coloca la no quarto a pedido da Lauren, pois a mesma queria conversar comigo.

--- Amiga temos de conversar e o assunto é um tanto sério.

Ela fala e sinto um arrepio forte percorrer todo meu corpo.

--- O pai da Ally esteve na faculdade hoje atrás de notícias delas.






Notas da autora.

Sim, vou parar bem aqui. Onde o babado fica mais forte. Se forem bonzinhos a tia volta ainda essa semana com um cadim mais.

Minha pequena gigante ---- Concluída. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora