Capítulo 16: Heitor

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Eu não planejava exatamente fazer aquilo quando fui para a casa da Sofia. Eu já sabia que nós íamos falar mais sobre a Eduarda e o Diogo, no fim das contas, então não estava realmente planejando ficar com ela, já que eu sabia que ela não daria abertura para isso, mas, no fim das contas, rolou e bem melhor do que eu esperava.

A beijei e ela retribuiu quase que de imediato. Segurei o seu corpo junto ao meu e definitivamente não queria soltá-la nunca mais. Se eu pudesse, a abraçaria e protegeria do mundo para sempre, mas não posso, então farei isso sempre que for possível, tipo agora.

Falar com a barriga dela foi uma coisa que chocou até a mim. Nunca me vi sendo pai, mas sempre soube que, se ocorresse, eu não seria lá muito coruja, então estou me surpreendendo ao fazer o completo oposto do que imaginei a minha vida inteira. E não me arrependo nem um pouco disso. Gosto e muito da sensação de ser um pai babão, que mima o filho e a mãe dele.

Não sei se é muito cedo para dizer que eu amo a Sofia, mas sei que sou apaixonado por ela. E não tenho mais medo de assumir isso. Ainda não aprendi a amar o nosso bebê, mas eu quero, e sei que vou, pois, apesar de ser fruto de um grande erro meu, é também um pedacinho da garota que me conquistou por inteiro. Um pedacinho seu. Meu e dela.

Afastei Sofia da parede, pegando-a no colo e indo sentar no sofá, ainda com ela. Nosso beijo era calmo, lento, e mostrava ter muito sentimento, de ambas as partes. Não sei se já estou conseguindo conquistar o seu coração, mas espero que isso seja um ponto positivo.

Acariciei o seu rosto com o polegar e comecei a descer os beijos, trilhando um caminho que passava por sua bochecha, até o pescoço e o ombro. Ela tombou a cabeça para o lado, me dando passagem, mas pareceu tomar consciência de si novamente e me encarou.

— Heitor... — Murmurou. — O que você vai fazer?

— Depende. O que você quer que eu faça?

— Não me faz pergunta difícil. — Falou e eu ri.

— Tudo bem, então vou adaptar a pergunta. O que você deixa eu fazer?

— Primeiro me diz o que quer, depois eu te digo se pode.

— Ah, Sofia... Você sabe muito bem o que eu quero. — Beijei seu pescoço novamente. — Mas, se você não quiser, tá tudo bem, eu paro aqui mesmo. — Passei a mão por sua coxa.

Ela soltou um suspiro pesado e consertou a postura, tentando manter-se em si. 

— Vamos, ao menos, subir? Na sala não, né.

Eu ri com o seu comentário e levantei do sofá, ainda com ela no colo.

— Tudo bem, madame, a senhora é quem manda. — Falei e subi as escadas, entrando em seu quarto e trancando a porta.

Ela me disse que os seus pais demorariam a chegar, mas é sempre bom se prevenir.

Deitei Sofia na cama e fiquei por cima dela, voltando a beijá-la. Dessa vez, o beijo já não era calmo como antes. Era bem mais necessitado. Enquanto nos beijávamos, fomos um tirando a roupa do outro, até que Sofia me olhou.

— Você trouxe camisinha?

— Sofia, você tá grávida e eu não transei com ninguém desde aquele dia, então não tem perigo.

— Tem razão, desculpa, fiquei traumatizada.

Soltei um riso anasalado e acariciei o seu cabelo, encarando seu rosto.

Um fruto daquela maldita apostaWhere stories live. Discover now