✦Capítulo 7- O novo dançarino ✦

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[ 1 hora depois ]

Após ter que concordar com um contrato, extremamente escravo. Lá estava eu, prestes a conhecer os meus colegas de trabalho.

Quezia me leva a uma sala, aonde havia alguns garotos ensaiando coreografias.

E todos ao perceber sua presença, param rapidamente a sua atividade.

- Meninos, deixo eu lhe apresentar! Esse é o Bernardo, um novo colega de trabalho de vocês. Não digo para darem boas vindas à ele, pois ele já está ciente de aqui a coisa é dura! - Diz Quezia extremamente rígida.

- E aí parceiro. - Diz todos em uníssono.

Até que um déjà vu com um dos garotos ali presente havia ocorrido.

Decido me aproximar do mesmo.

- Deixa, eu ver se me lembro do seu nome. Leonardo? - Pergunto espantado.

- Você não é um dos amigos lá do amigo da Letícia? - Responde ele também curioso.

- Sou eu mesmo. Não creio, que você é da noite! - Falo espantado.

- Pelo o que eu estou vendo, você também não é do dia, né querido. - Fala Leonardo ironicamente.

- Olha, você me respeita! Eu sou prostituto de família. - Falo ironicamente, enquanto dou uma risada.

- Já eu sou profissional. - Diz Leonardo também rindo. - A gente vai se dar muito bem. - Conclui ele, enquanto me dá as mãos, e eu o comprimento.

- Pelo jeito, já se conhecem. - Observa Quezia.

- Já sim. - Falo.

- Que ótimo, mas aqui dentro, não quero saber de papinho, e nhenhenhém. Aqui o negócio, é trabalhar para valer! - Diz Quezia extremamente séria.

- Beleza, Quezia. - Concordo.

- Quezia não, professora. - Corrige ela.

- Que eu saiba, para ser professora, precisa ter uma faculdade. Talvez letras, magistério... - Brinco.

Todos ali presente, começam a dar risada.

Até que Quezia vêm até a mim.

- Escute aqui, seu moleque. Quem você pensa, que é? Olha pra você, agora olha pra mim. Você acha mesmo, que com toda a minha beleza, com todo o dinheiro conseguido soado, com todas as palavras que eu ouvi no passado, eu serei obrigada a deixar, que você pise em mim? De jeito nenhum. Escute novato: aqui manda quem pode, obedece quem aguenta. É melhor que você não se meta comigo, porque a coisa não vai ficar boa para o seu lado. - Diz Quezia extremamente rígida, enquanto me encara.

Todos ali começam a rir

- O que as putinhas estão fazendo? Voltem para o trabalho! Quando eu voltar, não quero ouvir um piu. - Diz ela, enquanto fecha a porta da sala, aonde estávamos.

- Não ligue para ela não, talvez ela não esteja em um bom dia. - Diz um rapaz simpático, tentando me tranquilizar.

- Obrigado. - Sorrio simpaticamente.

- Me chamo, Matheus. E você? - Pergunta ele.

- Me chamo Bernardo. - Respondo.

- Prazer. Veio para qual área? - Pergunta ele.

E existe alguma espécie de currículo, para vir para cá?

- Que eu saiba, gogoboy. - Respondo.

- Você caiu nessa? - Pergunta Matheus.

- Como assim? - Respondo confuso.

- Aqui somos realmente gogoboys, porém para continuarmos se promovendo aqui na agência, viramos acompanhantes de luxo. - Fala Matheus.

Em Meu Lado ProfundoWhere stories live. Discover now