twenty six

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Quando meu celular começou a tocar, BaekNa pegou o celular dela e pediu licença, indo em direção ao banheiro da pizzaria.

Aproveitei que ela não estava ali e atendi o meu.

- Alô? Baekhyun? - chamei. Dez segundos e eu só ouvia a respiração funda dele. O que diabos estava acontecendo? - Baek? O que houv...

- Está ocupado?

- Huh... Não. - claro que é um vacilo gigante mentir, mas tinha a certeza que ele não ia continuar a conversa se eu dissesse que estava.

- Você pode sair agora? Eu meio que estou com um probleminha e nenhum dos meus amigos além de você atende.

- Então sou última opção? Poxa, Baek...

- Esperava o quê, garanhão? - Ele soltou uma risada gostosa e desligou. E foi aí que eu me toquei que de um jeito ou de outro, ia ter que fugir do encontro com BaekNa.

baekhyunnie: vem me buscar, por favor? eu estou naquele posto de gasolina pertinho do aeroporto.

O que diabos ele fazia ali? Era um posto praticamente abandonado, ninguém mais abastecia ali, aquilo lá era só um point de drogas e prostituição.

Digitei um "ok" e esperei BaekNa voltar do banheiro, mas ela não sentou novamente, apenas pegou sua bolsa e bagunçou os cabelos levemente.

- Eu preciso ir pra casa, Chan. Perdão, de verdade. E não precisa me levar, okay? Eu vou sozinha.

- Mas já são dez da noite, BaekNa...

- Está tudo bem, eu sou boa em artes marciais e tenho um spray de pimenta muito bom, além de que é só um ônibus daqui pra lá.

- Eu posso te levar, você sabe.

- Chanyeol, não. Eu realmente já estou indo, okay? Boa noite. - A garota se inclinou um pouco e deixou um selar no canto da minha boca, o que me deixou impressionado, quer dizer, garotas coreanas não costumam ter atitudes assim, é legal uma coisa diferente.

Concordei e assim que ela saiu, paguei por tudo e fui encontrar Baekhyun o mais rápido que pude.

SUPER HOMO | ↺Where stories live. Discover now