39. Happy ever after

5.1K 411 126
                                    

Harry

Entramos naquele vagão velho e abandonado novamente, seu corpo estava contra o meu e eu já sentia ela se esfregar contra meu pau sorrateiramente.

Não queria esperar para tê-la, deitei ela sobre aquele chão e tirei toda sua roupa a deixando exposta pra mim.

O cheiro do seu perfume misturando com o forte cheiro de sangue deixava tudo mais prazeroso, seus olhos negros me encaravam suplicando para ser fodida por mim.

Tirei minha camiseta, abaixei minhas calças na altura dos joelhos e deitei sobre ela, suguei seu pescoço sentindo o sangue de alguém em minha boca.

Sorri perverso.

Suas unhas fincaram em minhas costas quando toquei seu mamilo com a língua, lambi sua auréola e depois suguei ela deixando várias marcas no local.

— Cacete, como eu amo seu corpo.

Desci a boca por toda sua barriga deixando leves beijos pelo caminho, cheguei em sua intimidade e senti ela se contorcer só por minha respiração estar tão próxima dela.

A maldade ainda estava em suas veias, a adrenalina de ter matado aquele idiota não tinha passado, ela era má e não tinha como negar.

Suguei seu clitóris e ela pulou, desci minha língua até sua entrada lambendo toda sua excitação doce e perversa.

— Que delícia – Sussurei.

Quanto mais movimentava minha língua, mais ela arfava e agarrava meus cabelos.

— Foda-se, eu quero te comer.

Não estava mais aguentando meu pau latejando, subi me encaixando em seu quadril fazendo ela gritar quando a penetrei com força.

— Isso Harry, você é tão bom nisso – sua voz estava embargada pelo prazer.

Minhas estocadas eram rápidas e profundas, a luz da lua adentrava o local iluminando o rosto sombrio da Amber.

Mais a frente, estava o cara morto ainda sangrando pelos golpes que ela deu.

Porra ! Ela era perfeita.

Acelerei meus movimentos e ela inclinou o seu quadril pra sentir mais profundamente as investidas, nossos corpos emitiam um som alto, nossas bocas libertavam nossos gemidos.

— Eu vou gozar porra ! – disse alto.

— Aaah Harry, eu estou quase lá – ela disse baixo.

A penetrei com força segurando seu pescoço, senti sua intimidade contrair e soube que ela estava gozando.

— Aaahhh, isso por favor, mais rápido.

Meu quadril ia e vinha com força, seus seios balançavam e eu senti meu líquido ser despejado dentro dela.

— Ah merda – respirei pesadamente.

Nossos corpos estavam suados, ela me olhava e eu sorri deixando um selinho em seus lábios macios.

Nós vestimos e saímos pra fora, o vento frio balançou seus cabelos e sua expressão era de preocupação.

— Não precisa se preocupar com isto, já foi – me referi ao guarda morto.

— Eu sei, é que... – ela respirou – Eu ainda me sinto mal por fazer esse tipo de coisa.

— É necessário.

— Talvez.

— Vamos embora – a puxei pela mão.

{...}

Chegamos em casa e o Andrew correu até nós dois com um sorriso no rosto nunca visto antes.

— Vocês demoraram muito – ele disse cruzando os braços.

— Não foi minha culpa – levantei os braços em rendição.

— Minha também não – Amber sorriu repetindo o gesto.

— Onde está o Liam ? – Perguntei.

— Ele foi comprar cookies pra mim.

— Andrew James Styles, esta mentindo – disse sério.

— Não estou pai, ele foi encontrar a namorada dele e depois vai trazer meus cookies – ele sorriu.

— Eu tenho uma ideia melhor – a Amber disse se abaixando a altura dele – O que acha de nós dois prepararmos eles ?

— Fazer Cookie ? – ele sorriu – O papai nunca deixou eu tocar na cozinha.

— Porque cozinha não é lugar de criança – esclareci.

— Mas não tem problema, vamos fazer seu Cookie, a minha mãe fazia o melhor cookie de todos.

— A minha avó ? – ele perguntou.

Revirei os olhos pela cara boba da Amber.

— Mães – bufei.

— Sim meu amor, a sua avó.

— Vamos fazer Cookies ! – ele disse animado – Você vem pai ?

— Vou ligar pro Liam primeiro, vou avisar que não precisa vir mais.

Amber

Ele era tão esperto, sua coordenação motora fina era muito desenvolvida, parecia ter 8 anos.

— Muito bem filho – sorri orgulhosa enquanto ele colocava os ingredientes sem derramar nada.

Ele me olhou e sorriu.

— Podemos fazer uns vermelhos cor de sangue ? O papai vai amar.

— Claro que sim – sorri.

Terminamos de misturar a massa, fizemos as bolinhas e colocamos no forno.

— Agora vamos esperar uns vinte minutos, tudo bem ?

— Odeio esperar – ele disse frustrado.

— Eu sei, eu também não gosto, mas temos que ter paciência.

— Espero que limpem a bagunça depois – a voz do Harry surgiu.

— Está limpo Harry, deixa de ser chato.

— Fizemos Cookies cor de sangue – Andrew disse animado indo até o Harry.

— Que ótimo ! Em breve vai estar bebendo o sangue de verdade – ele disse animado.

Revirei os olhos o que fez Harry rir, eu odiava que ele se tornasse um ser ruim mas não tinha o que fazer, nós dois somos, e o Andrew tinha parte desse DNA demoníaco.

Sentei no sofá perto dos dois e o Harry me abraçou, aquela sensação era tão incrível que me fez agradecer por tudo de ruim que passei.

Eu estava feliz, por mais estranho que tenha sido sentir isso, eu estava feliz de ter conhecido o Harry.

Agora tinha uma família, não como todos, claro, eramos um tanto diferentes mas mesmo assim, eramos uma família.

— Vou pegar minhas fantasias de monstros pra mamãe ver – Andrew disse e saiu correndo.

— Harry ? – o chamei.

— Oi.

— Está feliz ? – Perguntei.

— Porque essa pergunta ? – ele respirou pesado.

— Porque eu estou – sorri e encostei a cabeça em seu peito e ele acariciou meu braço.

Senti seu sorriso e pude entender que, assim como eu, ele também estava feliz.

Harry não tinha o dom quando se tratava de falar sobre seus sentimentos, mas seus gestos o entregavam, e eu entendia. E pra mim, aquilo bastava.


Penúltimo pessoal aaaaa que TRISTEEEEE mas espero que gostem haha muito obrigada, não esqueçam de votar e comentar 💕💕💕💕💕💕💕🌹🍬🌹

The devil in I | H.S. (Revisando)Kde žijí příběhy. Začni objevovat