Capítulo 4

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Fiquei a noite toda me revirando na cama, olhando a noite toda para o teto de meu quarto e vendo o rosto do Junior em minha cabeça.

Aquele corpo moreno gostoso e maravilhoso, quente e úmido pelo seu suor cheiroso de macho.

Me levanto com dores na cabeça no outro dia, ainda num mal estar minha mãe me deu vários remédios mas em fim consegui melhorar.

Era sábado naquele dia e logo na semana que vinha a gente ia entrar em férias.

Então para curtir bem o dia fui para casa de Rafael um grande amigo meu, ainda convidamos mais alguns amigos meus e umas minas de nossa zona.

Estava a maior festa na casa de Rafa jogando vídeo game, quando percebemos alguém nos chamando lá na frente.

– É o Junior cara. (Falava um amigo meu.)

Meu estômago doeu na hora. Parei ate de beber o refrigerante que estava tomando.

Rafa foi atender, e quando volta, fica me encarando diretamente em meu rosto.

– Gui, ele quer falar com você cara.

– Comigo.

Cara ele vai me chingar por eu ter beijado ele, deve estar preparado para dar em mim.

O que foi que fiz cara, que merda meu.

Levantei do sofá e fui ao encontro dele.

Ainda olho Junior de longe de mim , da sacada da casa de rafa e continuo andando.

Junior estava com uma regata parado de costas e com as mãos na cintura. Ainda mais gostoso, um tesão de homem cara.

– Oi Junior…

Eu digo baixinho e timidamente.

Ele vira e me olha fundo…

– E aii Brow, fiquei sabendo que foi você que me ajudou ontem a voltar para a baia, cara não me lembro de nada veio.

– É fui eu mesmo, você estava passando mal.

– Passando mal.  (Junior abre uma gargalhada.)

– Cara eu tava era bêbado mesmo, mas fala ai meu, eu vim aqui te agradecer mesmo.

Agradecer eu não acredito, o dono da boca me agradecendo.

– E queria te perguntar se você não quer ir lá em casa jogar vídeo game, de boa meu, na moral.

– A não sei Junior minha mãe não iria gostar muito.

Imagina ela sabendo que eu estava de amizade com o JUNIOR.

Ela ia me a matar

– Que isso cara conheço sua Mãe a tempos, só você que não, e também ninguém vai saber de nada não vai, é só vamos jogar.

Pensei enquanto Junior fazia uma cara de pidão.

– Ta tudo bem, lá pelas 19hs eu vou pode ser?

– Há não vai dar pode ser pelas oito, é que as sete eu tenho uma correria para fazer entende.

Ele gesticulava com as mãos.

– A sim não precisa explicar.

Voltei para dentro sem contar nada para meus amigos.

Mais tarde volto para casa e tomo um banho, vestindo uma roupa bem bonita e colocando um bom perfume, me arrumo mais um pouco para ficar bem apresentável.

Esperei mais um pouco e logo sai em direção a casa de Junior.

Quando cheguei lá na frente tive que dar meu nome para entrar nas redondezas de sua casa.

Olhando alguns dos capangas dele tudo parados na entrada de sua casa e em cima de vários lugares com enormes armas nas mãos.

– Quem é você muleque?

Um me pergunta…

– Não interessa, é meu convidado.

Falava uma voz grossa atrás dele, pude ver o enorme homem que vinha em minha direção na escuridão do corredor. O cara logo pulou para o lado e vi Junior com um colete a provas de balas e uma arma na cintura.

– E ai mano, não da bola para as minhas cadelas, elas não são adestradas ainda.

Dou um sorriso vendo ele sorrir para mim.

– Desculpa- me Junior eu não sabia mesmo.

Falava o cara com um ar de medo.

– Sossega o rabo e vai buscar umas pizzas para nós, e já trás um refrigerante do bom para o rapaz ai. Vamos jogar um play lá na baia e não quero tumulto morou.

– Fechou chefe não precisa nem dizer.  (Dizia o mulato ao lado.)

– Eu espero, se não vou mandar bala na bunda de vocês, vamos lá moleque e fica a vontade.

Acompanho Junior enquanto subíamos as escadas lindas de sua casa, uma senhora estendia roupa lá no alto, era linda e negra deveria ter uns 40 anos.

– Ai mano essa é minha coroa, esse é o Gui.

Hum que intimidade.

– Oi tudo bom Guilherme, você é amigo do Junior

Falava a mãe dele.

– Sim vim ver uns jogos.

– O que bom meu filho fica a vontade, meu filho eu já vou, depois eu te ligo.

– Pede para umas das cadelas te levar, não vai sozinha, olha os policias ai, e se cuida minha veia.

– Para com essas gírias menino, tchau.

Junior ri mandando um beijo para mãe dele e logo entramos para sua casa.

– Sentai ai muleque, que o rapaz vai trazer algo para a gente engolir.

Depois de alguns minutos ele fazendo varias perguntas, começamos a jogar, e como eu era bom em vídeo game vencia dele em vários jogos.

Depois que jogamos bastantes começamos a comer pizza e pude ver que Junior era uma pessoa bem legal. Depois de um certo momento ainda comendo pizza Junior me contou como fazia suas correrias de tráfico e como bateu em um carinha no posto de gasolina.

– Cara eu peguei ele assim, dei uma chave de braço e ele se cagou. Ele me contava fazendo a cena em mim, logo depois ainda falando e a gente rindo ele vai para frente de mim e eu fico no meio de seus braços ainda fazendo a coreografia, Junior vai parando com leves sorrisos e olhando fundo dentro de meu olho.

Eu tambem vou parando de rir vendo sua respiração muito ofegante e quente que vinha em meu rosto.

A tensão começava a subir em meu corpo.

Junior se aproxima mais ainda de mim passando suas enormes mãos em minha cintura e de leve encosta em meus lábios.

Cara já fiquei com varias minas, mas aquele beijo foi incrivelmente magnífico, doce, calmo e sincero.

A boca do Junior era grossa carnuda e gostosa boa de se pegar e morder entre meus lábios, eu fechei os olhos ainda sentindo ele sacrificar minha boquinha na dele e sentindo o melhor gosto que já senti em toda a minha vida.

Junior era alto, e não tinha como eu agarra-lo pelos ombros a não ser ficar na ponta dos pés, a mão de Junior escorrega ate a minha bunda e tive uma adrenalina de culpa, ainda dando um beijão de língua nele cai em mim e vi quem era a pessoa. Desgrudo com pressa minha boca da dele fazendo um alto estra-lo.

Junior se afasta de mim com os olhos arregalados.

– Junior me desculpa não sei.

– Cara sai daqui.  (Ele falava a mim e já se deslocando para o outro cômodo.)

– Desculpa cara eu.

– Cara sai daqui agora. (Ele falava muito alto, dei um pulo com isso e sai correndo porta afora, passando pelos seus capangas que estavam dando altas risadas e indo para minha casa.)

E mais uma noite sem dormir que inferno. Meus pensamentos estavam fervilhando.

Continua...

Apaixonado por um Traficante ( Romance Gay)Where stories live. Discover now