Cap. VII: VISÕES: O REINO DE GELO

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Havia também manuscritos e gravuras sobre lobos gigantes nas florestas americanas, o que me fez lembrar da aparição sobre a qual não contei a Robert.

- Com certeza são lendas antigas. - Pensei folheando as demais cartas, onde havia informações e gravuras falando sobre uma garota muito pálida e de cabelos brancos, que também partia de algum lugar chamado Gelladorm, para a tal escola Blogwarts.

A assinatura vinha com brasões muito bonitos de um rei chamado Glaxius, o Emissário Renegado e duma rainha chamada Freya.

Sob as folhas da carta que era extensa, havia vários papéis, muito velhos que começei a ler, e sem notar que o tempo passava mergulhei numa inacreditável narração de fatos:

Sob as folhas da carta que era extensa, havia vários papéis, muito velhos que começei a ler, e sem notar que o tempo passava mergulhei numa inacreditável narração de fatos:

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REINO DE GELADDORM.
TARDE DE NATAL.

Às portas de um grande trem bala branco e futurístico que já aquece os motores para partir, todo o povo parece acompanhar um casal de monarcas que se despede de uma linda menina pálida de cabelos brancos e olhos incrivelmente azuis, que caminha na...

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Às portas de um grande trem bala branco e futurístico que já aquece os motores para partir, todo o povo parece acompanhar um casal de monarcas que se despede de uma linda menina pálida de cabelos brancos e olhos incrivelmente azuis, que caminha na direção da locomotiva passando por um corredor de soldados de armaduras brilhantes.

Todos eles empunham lanças de metal; cujas pontas são feitas de gelo.

Flocos de neve caem sobre a grande estação de trem, que enfeita a paisagem branca de inverno, quando um simpático boneco de neve vivo e uma garotinha ruiva correm até uma menina pálida para abraçá-la e se despedir.

- Mana! - a garota de cabelos brancos diz ao abraçar a irmã.

- Lanna... Promete que vai me escrever sempre?

- Sim Leza, eu prometo, e vamos sempre mandar abraços quentinhos. - Não é Otav?

- Sim, sim! - responde o boneco simpático - Seus pais disseram que você vai voltar nas férias então... Talvez a gente se veja no verão!

- Perfeito! - A pequena princesa diz sorrindo quando seus pais a chamam:

- Vamos pequena Leza! - o pai da menina diz parando ao lado da porta do trem enorme.

- Está na hora meu amor! - a rainha diz se abaixando para abraçar a filha, enquanto abomináveis homens das neves - cuja aparência das cabeças lembra muito a de grandes felinos, porém bípedes e incrivelmente musculosos - carregam as malas da princesa.

- Não se esqueça de entregar na entrada está bem? - a rainha diz colocando um envelope bordô, de contornos dourados e um carimbo com cera de vela, numa pequena mochila branca.

- Obrigada mamãe! - a princesa diz colocando a mochila e abraçando sua família mais uma vez; entra no trem.

As portas do trem se fecham, e a menina de cabelos brancos corre para as janelas panorâmicas a fim de acenar para todos que se despedem dela.

O trem então dispara para longe da estação, na direção de um gigantesco quarteto de drones gigantescos que disparam poderosos raios laser azulados e responsáveis por abrir um grande portal para viagens interdimensionais.

Enquanto isso, dentro da locomotiva... A pequena princesa acompanhada por alguns soldados e abomináveis homens das neves, pega a carta que sua mãe colocou na mochila.

- Tomara que eu consiga fazer muitos amigos lá! - ela murmura olhando para o carimbo na carta, cujas letras formam a palavra BLOGWARTS.

- Nunca ouvi falar... - murmurei ao folhear os papéis abaixo daqueles que ainda lia, e então me deparei com outra carta.

Esta fora feita por um conde romeno, e também parecia endereçada à tal escola igualmente mencionada nas anotações da princesa que partia daquele reino congelado:

" - Peço encarecidamente que cuidem bem, e orientem meu filho, para que seja forte, e melhor, do que eu mesmo."

Havia muito mais, no entanto algo me prendeu a atenção - a assinatura "Conde D." que outra vez me fez mergulhar em algum momento do que me parecia algum tipo de passado, porém ainda mais distante e insólito.

[ UDG ] A GAROTA DA CAPA. O CONTO REPAGINADOWhere stories live. Discover now