capitulo 11

7.4K 322 211
                                    

Tentei falar, o seu corpo já havia me calado com simples encaixe e eu cedi. Tudo em mim cedeu. A pele, o coração, e as minhas calcinhas também faziam parte do acordo. Não pude negar que, com ele tudo o que eu sabia desapareceu em memórias presas; com ele todo o beijo parecia ser o primeiro, todo toque voltava a me deixar vulnerável como o da primeira vez.
Os seus lábios percorreram todo o meu corpo, levando consigo minhas peças de roupas, acendendo dentro de mim um intenso fogo.

Derrubou todas as minhas caixas de mudanças no canto da parede no caminho para minha cama, andei até a mesma e eu quis, eu precisava dizer para ele parar por mais que tudo em mim dizia o contrário. Não tinha nada resolvido. O que era uma merda. Suas mãos me empurraram para que caísse na minha própria cama, minha barriga bateu contra o lençol branco ilustrado, o olhei e seus olhos derramavam luxúria sobre meu corpo, deixando-me na palma de sua mão.

Ele projetava um tipo de mapa sobre meu corpo na cama, tirou duas algemas de seus bolsos, jogando o resto dos objetos dentro do mesmo em minha escrivaninha bagunçada com papéis. Precisava de seu toque, meu corpo seminu havia esfriado, minha respiração acelerava conforme caminhava lentamente em minha direção. Prendeu minhas mãos na cama, uma em cada algema, e me virou como um saco de batatas na cama. Agora tinha uma visão ilustre de seu rosto.

"Espere aqui" Sussurrou, saindo do quarto com a minha frustração junto.

Resmunguei, tendo meus próprios pensamentos, sozinha naquele quarto. Agora já sabia onde minhas chaves tinham parado. Por que raios eu não perdi esta maldita chave. Ele voltou somente com as calças e uma taça de gelo em suas mãos, oh céus. Se ainda não tinha perdido a cabeça, podia ter certeza que agora iria perder até os neurônios.

Ele se inclinou ao meu lado, afundando o colchão com os punhos e me beijou. Sua língua fez o papel principal, o toque era gelado, queimava minha boca quente de um modo tão lento que tive que cruzar as minhas pernas. O meio delas estava encharcado, e ele não precisava saber disto agora.

Cada pedaço de pele minha se contraiu conforme seus dedos passeavam entre minhas curvas e meus becos, quando o beijo começou a torná-lo quente, tirou seus lábios dos meus e me virou de barriga para baixo. Podia ver os rubores em minha face, estava vulnerável. Não precisei pedir por toque algum, senti-o sentar por cima de minhas pernas me mantendo firme, as palmas abertas fizeram meus músculos relaxarem quando escorregaram de minha bunda até os meus ombros, massageando aquele local. Relaxei, fechando meus olhos. O seu toque foi temporário, sua mão voltou e se levantou, colocando-me de quatro sobre o colchão em um passe rápido. Sua fivela bateu contra o chão, e minha perspectiva do que iria acontecer logo em seguida era clara.

"Diga-me, estava se despedindo de mim mais cedo, sendo que ainda nem lhe dei um bom motivo para sentir prazer" Fechei meus olhos, as palavras de luxúria era musica para meus ouvidos. "Huh?"

Senti o calor de seu corpo por cima do meu, a boca perto de meu ouvido, encostou no mesmo e arrepiei; levava um gelo preso entre os dentes. Desceu aquele toque frio, molhado e arrepiou toda a minha pele, suspirei em um suspiro cortado. Meu corpo levou um choque quando o gelo encaixou em minha intimidade junto com a sua língua, a palma das mãos bateu forte contra minhas nádegas, soltei um gemido de dor. O ardor havia ficado no local por alguns segundos, a mistura de quente e frio me faziam soltar palavrões contra meu lençol, era uma lenta tortura sentir minhas paredes abrindo e fechando. Bateu em mim novamente, e senti como se fosse um beijo ardente. Me encolhi, frustrada pela sua tentativa de dialogo agora.

"Responda!" O seu grito ecoou até mesmo dentre minhas cortinas.

"Sim" Minha voz se elevou quando ele enroscou os dedos em meu cabelo, girando meus fios em sua mão e puxando para trás. Minha cabeça foi junto, senti minha coluna forçar com a posição.

bad intentions h.sHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin