Feita de madeira velha, cadeado por uma corrente é um cadeado na porta

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Feita de madeira velha, cadeado por uma corrente é um cadeado na porta.  Encosto a moto atrás de casa. Tiro Stella. Deixando de pé no chão, logo vendo que a mesma já se dirigia com suas perninhas curta, até a porta, rio da sua bundinha rebolando pelo fato de estar a tentar correr, sendo meio impossível pelo seu tamanho. Cubro a moto com um lençol que sempre uso para cobrir a moto. Ando até a porta e abro o cadeado, tiro a corrente e pego Stella no colo ao entra em casa.

Passo o dedo pelo interruptor ligando a lâmpada, deve-se imaginar a casa em que moro, já que pelo local e definido como "subúrbio"

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Passo o dedo pelo interruptor ligando a lâmpada, deve-se imaginar a casa em que moro, já que pelo local e definido como "subúrbio". Um sofá velho e mofado de três lugares, uma televisão antiga, mas de cores. Na cozinha o fogão, geladeira pia e uma mesa. O banheiro minúsculas mas cabelo dois lá dentro, e o quarto uma cama de casal onde dorme , minha pequena libélula e eu. Tudo aqui é pequeno, mas o amor, carinho e a proteção que tenho pela minha filha, faz esse lugar um castelo. E assim que ela vê, com sua imaginação fértil e incrível, essa casa é um mini castelo.

— Vamos tomar banho, colocar o pijama, e ligar pro mágico trazer uma pizza bem grande para nós comermos! —assim que digo pizza! Ela logo se anima toda apontando pro banheiro. O entregador de pizza, Stella acha é mágico pra trazer pizza, já que ela sempre vê eu fazendo comida. Comida boa mesmo do tipo, Pizza, bolo, hambúrguer, muito difícil estrar nessa casa.

—Ban! Ban!.. (Banho)

Solto a mochila no sofá e entro no banheiro tirando sua roupa, e já começo a lavar a mesma. Enquanto ouço ela cantar mais uma música que aprendeu na creche, bem suas palavras saem um pouco difícil de compreender, mas não impede de que eu lembre das vezes que já cantou e logo a acompanho na música. Enquanto bati as pequenas palmas fazendo espirrar água e sabão pro meu rosto!

—"Nenê sem... upeta, (Neném sem chupeta)
Lumeu sem lieta, (Romeu sem Julieta)
Sou eu asi sem uteeee (sou eu assim sem você) —ela abre os bracinhos enquanto canta com sua voz doce e engraçada. Me olho sorrindo e agarra meu rosto tentando aperta minha bochecha. Rio apaixonando pela sua carisma e fofura!

—Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você..—completo a melodia depositando um beijo na sua testa. Pego a toalha e tiro ela do chuveiro secando a mesma. Indo para o quarto

—Papa.. cume pita? Tella vai cume pita memu? (Papa. Comer pizza? Stella vai comer pizza mesmo)

O modo em como ela faz a pergunta, como se  não estivesse acreditando, e que eu estava a mentir e deixaria ela dormi, ou faria ela dormi pra não pedir pizza, como já ocorreu algumas vezes dela chegar em casa pedindo pizza e eu não poder dar o que ela pedia. Meu peito se aperta e meus olhos obscurecem, marejando. Pego sua roupa na cômoda e volto até ela vestindo. Após vestir o pijama pego ela no colo olhando nos seus olhos, castanho claro bem amêndoas. Olhos de bonecas. E sorrio

— Sim, Tella vai comer pizza bem grande , de frango e uma de chocolate até lambuzar todas essa carinha de chocolate — rio junto com ela, com sua risada fofa de sapeca. Beijo a ponta do seu nariz e caminho até a sala. Deixo a mesma assistindo desenho enquanto eu ligava pedido uma pizza de Franco e uma menor de chocolate. Um litro de refrigerante zero.

***

Quando a buzina do entregador soou lá fora, Stella pulou do meu colo que já estava quase a dormi, porém se manteve em acordada para comer, a pizza tinha demorado em torno de uma hora. Mas ela aguentou até chegar.

Levanto pagando o entregador e voltando o pedido até a sala. Deixo a caixa sobre a mesinha de centro. Stella desce do sofá com dificuldade e se senta no chão esperando que eu dê um pedaço. Caminho até a cozinha pegando dois prato e um copo de plástico , e a mamadeira , volto até a sala. Quando sento rio vendo a situação, Stella enfiando o dedo dentro da caixa , roubando o chocolate derretido na pizza.

— Mas que menina sapeca!

— Nun fix nada,papa (não fiz nada)

Nego rindo e sirvo o refrigerante após tirar o gás pra ela. Um pequeno pedaço de pizza.

Comemos quase a pizza inteira, mas deixo ela comer até dizer chega o que demorou, ela não parava de comer, aproveitou cada migalha na caixa, sobrando três fatias de frango.

— Barriga cheia? — Stella , com a cabeça confirma. Levanto guardando o que sobrou e limpando a sujeira. Volto e ela já está deitada no chão se arrumando pra dormi— Nananinao, mocinha tem que escovar os dentes — pego no colo, ouvindo seu resmungo de reprovação. Levo pro banheiro, escovo os miúdos dentes.

Deitado com ela na, alisando seu longo cabelo ondulados, canto "summer love", baixinho até ver seu olhos fechados, e sua respiração calma e suave. Deito olhando para o tento, meu pensamento a mil, tenho uma manada correndo no meu cérebro que me impedem de dormi.

Eu precisava achar um jeito de me livrar de tudo, preciso dar a minha filha uma vida melhor. Eu podia pedir mais tempo para poder pagar eles, porém eu já pedi muito que agora não há mais uma chance. Estou pendurado pelo pescoço com uma corda em volta, apoiado com as pontas dos pés na cadeira, um deslize e eu estarei morto.

O que Liam me propôs, seria uma boa ajuda, mas eu não posso me vender dessa forma. Eu não vou fazer isso. Eu tenho uma filha que precisa de mim, da forma como eu preciso dela. Quem irá cuidar dela? Niall viajando, e liam tá sempre ocupado com os negócios. Sem mãe ou avós! Stella estaria sozinha, minha jovem e pequena menina, jogada em um mundo cruel e maldito.

Olho o relógio, já são quatro da manhã, e eu ainda não preguei os olhos. Eu desejaria meu pai pra me consolar, ou até minha mãe, mas a vadia me largo sem nenhuma explicação! Eu não vou fazer com Stella o mesmo que ela fez comigo!

Stella dorme que nem um anjo, um anjo todo atravessado na cama. Suas pernas já estão sobre meu peito, e sua cabeça na beirada da cama. Rio baixo com a situação dela. Trago ela pro meu peito e abraço, fazia frio na madrugada e seus bracinhos estavam gelados, nosso coberto já gasto não a protegido do frio direito. Passo meus braço em volta do seu corpo para aquecer.

Como uma necessidade lágrimas solitárias começa a escorrer pelo meu rosto, estou cansado de tudo, ver ela assim passando por isso comigo, só piora!

E foi com as lágrimas molhando o cabelo de Stella que eu adormeço cansado, e jogado no abismo!

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Off {essa é Stella Malik}

Off {essa é Stella Malik}

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