Brave

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Everybody's been there
Everybody's been stared down
By the enemy
Fallen for the fear
And done some disappearing
Bowed down to the mighty
Don't run
Stop holding your tongue

Brave - Sara Bareilles

Taylor

Eu cheguei em casa querendo socar alguém, de preferência esse tal de Mark. Pena que não sabia como ele era, senão sairia agora procurando por ele. Só fiquei mais calmo quando recebi a mensagem da Ross.

ROSS:

ESTAMOS EM CASA, A ROSS VAI DORMIR COMIGO, ELA TÁ MUITO NERVOSA. - SCARLET

Que bom que ela tinha boas amigas com ela aqui, pelo menos não iria passar por isso sozinha. No dia seguinte iriamos viajar pra fazer algumas divulgações, mas como sairíamos no inicio da tarde, eu conseguiria passar lá pra ver como ela está. Mandei mensagem pro Ike pra avisar que passaria lá primeiro, mas claro, antes tive que contar tudo o que aconteceu, então ele me ligou.

- Como é que é?! - Ike parecia mais nervoso do que eu no telefone – Esse cara tinha que estar preso! Se ela ficou tão nervosa assim só de imaginar que ele está na cidade, é que ele era muito pior do que só um cara que traía a noiva.

- Eu pensei a mesma coisa, mas acho que ela vai me contar toda a história quando estiver pronta pra isso. Até lá, acho bom ele ficar bem longe dela. Até mais tarde.

Mandei uma mensagem pedindo o endereço pra Ross. Pelo menos dessa vez ela respondeu rápido com o endereço. Cheguei lá em 20 minutos e ela e a amiga estavam na cozinha, tomando café e conversando.

- Bom dia, meu anjo. - dei um beijo rápido nela – Conseguiu dormir?

- Bom dia. Só depois de algumas xícaras de chá de camomila. A Scarlet até sugeriu de eu tomar um calmante, mas achei melhor não. Agora vamos tentar descobrir o que eu vou fazer se ele estiver mesmo na cidade.

- E qual a ideia? Tem alguma coisa que pode ser feita?

- A Ross tem os dados dele da época que trabalhava no escritório em Nola, eu tenho um amigo que é policial e pode nos ajudar.

- É, não quero ligar pros meus antigos patrões porque o Mark é cliente deles, não sei se eles vão falar qualquer coisa pra ele.

Nesse momento eu vi que a preocupação dela era muito maior do que eu podia imaginar. Não pressionei pra que ela contasse, mas fiquei preocupado.

- Ok, mas me informem do que decidirem, pode ser? - elas concordaram comigo – Bom, eu vou ter que sair da cidade, temos umas divulgações pra fazer, voltamos para iniciar as gravações do clipe. Mas se precisar eu volto antes.

- Não precisa se preocupar, Tay. Eu vou ficar bem. Se acontecer alguma coisa a gente vai pra casa da Priscila, o pai dela é policial aposentado, ela já disse que não tem problema ficar lá. Pode viajar tranquilo.

- Tudo bem, mas nada de sumir ou de não responder as mensagens, senão eu volto.

Acho que ela entendeu minha preocupação, porque ela me abraçou com força. Fiquei mais um pouco com ela, até o horário que foi possível. Me despedi e fui arrumar minhas coisas pra viagem. Seriam 6 longos dias até eu voltar.

A viagem foi calma e, apesar de toda a preocupação dela e minha, não aconteceram outros incidentes. Trocamos mensagens todos os dias e nos falamos também ao telefone. Ela começou a me explicar o porque dela ter tanto medo do ex dela, mas fomos interrompidos algumas vezes, por isso não entendi muito bem. Mas ela disse que depois me explicaria com calma. Voltamos um dia antes da gravação começar e eu queria ir até a casa dela, mas precisava ver meus filhos, então disse que nos veríamos no outro dia.

Choices - ConcluídaWhere stories live. Discover now