- Adriel, o que você tá fazendo cara? - Perguntei, me segurando para não ri.
Primeiramente ele teve uma expressão de surpresa ao me ver, mas logo começou a falar.
- Adriel? Que Adriel? Meu nome é Carlos - Disse, e se virou de costas para mim, seguindo para outro lugar da calçada.
- Deixa de coisa Adriel, esse é o seu bico?
- É - Adriel se virou rispidamente - Garoto propaganda de absorvente, tá feliz? - Ele tentou falar em tom sério, mas todos sabíamos que estava zoando.
- Ninguém aqui tá te julgando - Pronunciou Emmeline, erguendo os braços. Também em tom de brincadeira.
- Tá ganhando quanto aqui? - Questionei.
- 10 doletas por hora - Respondeu - Quando for pra Becky devo receber 70 doletas, isso vai dar?
- Vai dar sim - Falei, depois de fazer um rápido cálculo na minha mente.
- Ótimo, não ia aguentar usar essa roupa mais um dia.
- Então, acho que estamos indo, te vejo lá.
- Tá bom, até daqui a pouco.
- Até - Disse por fim, dando um breve aceno para Adriel, e seguindo caminho.
WINTER OF
ADRIEL ON
Minutos depois..
Continuava o meu trabalho cantando as rimas em um ritmo de pagode, e dançando, quando sinto algo vim de encontro com minhas costas.
- Você não enxerga não coisa? - Ecoou uma voz feminina. Me virei em sua direção, era uma garota de aparentes 19 anos, preta, cabelo curto com alguns cachos, rosto bonito, de certa forma angelical, e dona de um corpo bastante atraente - Ei - Estralou os dedos da minha face - Tá me ouvindo não? - Parei de analisa-la e a respondi.
- Foi você que bateu em mim, e olha que estou vestido de absorvente, então aqui quem tá com problema de visão não sou eu.
Alguém trás meu óculos e minha corrente Thug Life por favor.
- Eu estava concentrada no meu celular - Ela contra-argumentou, erguendo o celular que estava em uma das suas mãos.
- Então a culpa é sua, que não olha por onde anda - Dei de ombros, cruzando os braços. Meu Deus eu mito demais.
- A culpa é minha, é? Okay, vou reclamar agora para o seu patrão, e ele vai te demitir, a não ser que me peça desculpas - A garota - que já percebi que é nojentinha - ameaçou, com um ar de superioridade.
Tá, eu preciso desses 70 dólares. Mas não preciso ao ponto de deixar uma patricinha qualquer me rebaixar, sendo que ela é a errada na situação.
- Que nada menina, não é problema não, vem cá que eu te levo até ele - Peguei sua mão, a levando para dentro da farmácia. Mas segundos depois ela se soltou bruscamente, e resmungou algo, mas ainda me acompanhando.
- Lindy, chama aí o Henry, essa moça quer fazer uma reclamação - Pedi a Lindy, que é uma das moças que fica atendendo no balcão principal.
Ela me olhou, e depois olhou para a garota que no momento estava com a maior cara de enjoada do mundo.
- Volto já - Lindy disse, e entrou em uma porta cujo dá no escritório do Henry.
- Tá feliz agora? - Questionei ríspido.
- Ainda não, só quando você perder seu emprego - Ela retrucou no mesmo tom, enquanto fitava o balcão que estava a sua frente.
- Como mamãe falava, se você planta o bem, colhe o bem, se você planta o mal, colhe o mal, então se prepara, a vida ainda vai te dar uma rasteira das boas - Disse, olhando em seus olhos, para que ela sentisse o temor de cada palavra. No entanto a mesma soltou um pequeno riso, e me olhou com deboche.
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Winter Hill, e outras coisas..
Teen FictionBom dia, ou boa tarde, ou boa noite, depende da hora em que você esteja lendo isso. Aliás, primeiramente, quero lhe dar melhores sugestões de entretenimento. Um cinema talvez, ou uma pizza com os amigos, garanto que é algo bem melhor do que ler sobr...