Capítulo 14 - O começo de algo permanente.

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- Não me venha com esse papo. - beijo o topo de sua testa. - Sei que você viu qual era.

- Desculpa? - me dá um selinho, puxando-me para a cama. - E... Sério? Azul? É tão...

- Tão eu? - sugiro. Ela ri, assentindo. - Originalidade é tudo, baby.

- Achei que amor próprio era tudo. - franze o cenho.

- Ah, amor próprio é tudo quando os hormônios estão à flor da pele.

- Droga, é de manhã. - bate em meu peito, nada forte. - Não pode falar coisas obscenas para mim de manhã sem esperar que eu fique normal! Muito menos depois de ontem.

- Desculpe. - rio. - Agora, meu presente.

- Não, nada de presente. - nega, subindo por cima de mim.

De novo, não...

- Eu estou esgotado. - aviso.

- Ah, então eu acabei com você, é? - provoca-me, mordendo o lóbulo de minha orelha, sussurrando em meu ouvido.

- Diz como se você não estivesse acabada. - rio de sua careta.

- E quem disse que estou? - pisca um olho.

- Eu disse. - toco levemente em sua cintura, descendo até parar na barra de sua calcinha. Imediatamente, a loira arfa. Não de prazer, como ontem, mas sim de dor. - E isso prova meu argumento. Droga, Annie, devia ter pedido para que eu parasse.

- Eu estou bem. - afirma, deitando-se em meu peito. - Ontem foi apenas mais intenso do que o normal.

- Odeio te machucar. - acaricio seus cabelos loiros. - Odeio mesmo.

- Você ainda fica uma gracinha quando está preocupado. - toca em minha face, beijando meu queixo.

- Nunca mais faça isso. - advirto. - Se eu estiver fazendo algo que você não queira ou que saiba que vai ficar assim depois, peça-me para parar.

- Já entendi. - bufa. - A mensagem de Brooke.

- O que tem?

- Sua festa. Em uma das propriedades Olympus, pelo que ela disse. - explica. - Acho que em uma das mansões.

- O que dizia, exatamente?

- Algo sobre um... - hesita. - Anh... Blackjack e uma Casa Grande azul...

- Blackjack? O que tem ele? - me levanto abruptamente.

- Eu não sei. Não perguntei, oras. - pega um garfo para as panquecas, e me entrega o celular.

Rapidamente ligo para Brooke. Precisava urgentemente saber o que houve com meu amigo.

- Brooke! Blackjack... - começo.

- Feliz aniversário, tio Percy! - exclama Harry. - A mamãe está meio ocupada.

- Harry, sabe o que houve com...

- Eu ouvi da primeira vez. - corta-me. - Ele está bem. Foi trazido para cá, finalmente. Mamãe disse que é seu presente.

- Era para ser uma surpresa! - a voz de minha irmã praticamente grita.

- Desculpe, mãe. - pede, com a voz baixa.

- Não estou brava. - pude ouvir sua risada. - Pode ir, Harry, eu converso com seu tio.

- Ok. - suspira. - Tchau, tio Percy. Até de noite.

- Até, Harry. - despedi-me. - Pode falar.

- Você sempre me disse para usar a propriedade de algum modo. Achei esse jeito, por ora. Depois que tudo isso acabar, preciso de você e Annabeth.

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