A noite folga

11K 878 92
                                    

—Quem é  o cara que está com ela— Ele pensava bebendo mais um drink quando Ava voltou a falar,  ele nem prestava atenção ,estava de olho na negra que trabalhava na sua casa.

—Ah.... Valente, você nem está ouvindo o que  estou falando —Ela reclamou olhando na mesma direção que ele olhava.

—Não  acredito que você está assim por causa daquela empregadinha— Ela afirma  furiosa pelo namorado estar olhando para aquela neguinha, a governanta.
—Você  só pode ter enlouquecido Ava, para, não acredito que pense que eu tenho algum enteresse  por essa empregadinha, sou Valente Michallene Assunção  jamais se quer olharia para uma mulher negra como ela— Ele falou bravo.
—Valente não negue, eu vi você deseja essa negra, estou vendo nos   seus olhos —Ava falou mexendo em seus cabelos loiros,  enquanto tentava não explodir de raiva, pensar em Valente com aquele suburbana negra a deixava fora de si.

—Chega Ava, você já me irritou por esta noite,  vou curtir sem você me aborrecendo deste jeito— Ele a avisou  indo para a pista de dança.

Ela ficou brava e decidiu ir embora da casa noturna,  naquela mesma hora.

Na mesa Maíra ,  estava sentada conversando com o primo do namorado de Megan, quando ao olhar para a pista de dança ela o viu dançando,  era Valente o filho da sua patroa, ele parecia animado, mas estava sozinho onde estaria aquela  namorada dele,  a senhorita Ava Messi —Ela se perguntava  bebendo apenas um suco, pois quase não bebia  bebidas alcoólicas.
—Eu vou dançar  não quer vir?— Ele perguntou todo simpático, mas  percebi que ele pareceu desapontado por  não me mostrar interessada em ficar com ele, então estava de olho em outra moça que estava dançando, não achei certo atrapalhar e acabei recusando.
Megan e o namorado tinham desaparecido desde que havíamos chegado, então estava sozinha na mesa quando ouvi a voz dele as minhas costas.

—Entao é  assim que aproveita seu dia de folga, saindo com homens —Ele comentou  com cinismo tomado pelo ciúmes e um pouco alterado pela bebida.
—Acho que o que faço no dia da minha folga não é da sua conta— Ela respondeu  brava com comportamento  dele,quem aquele homem pensa que é  para agir desta maneira.

—Quem é  esse cara? —Ele exigiu saber  segurando-a pelo braço com força.
—O senhor enlouqueceu— Ela fala  sem acreditar no que ele estava fazendo.

— Sabia  que você era uma vagabunda desde o primeiro instante em que coloquei meus olhos sobre você— Ele afirma.

— Vou fazer de conta que não ouvi o que o senhor falou, porque está bêbado —Ela  falou  olhando para ele.
—Estou bêbado sim e daí não é problema seu queridinha— Ele rebate com cinismo .

—Esta de carro vou te levar para casa —Ela  falou  preocupada  por ele estar dirigindo e ter bebido daquela maneira.

—Não  quero ir para casa, pode me levar para o meu apartamento funcional ? — Ele pergunta .
—Quer dizer o lugar onde leva as suas mulheres— Ela comenta com  irônica.

—E você é claro não é  uma delas, nunca me deitaria com uma negra   odeio a sua raça —Ele falava enquanto íam para a frente da casa noturna esperar o manobrista trazer o carro dele,  que era de luxo.
Ao ouvir os desaforos que aquele homem estava dizendo minha vontade era deixa-lo lá  jogado a própria sorte,  mas contive a minha revolta e pensei nas crianças, elas não mereciam o pai que tinham, Valente Michallene Assunção era um verdadeiro crápula —Ela  pensava ajudando ele entrar no carro e colocando o cinto se segurança .
—Qual é  o endereço  do seu apartamento?— Ela quis saber  parando em um sinal vermelho, o carro dele era uma maravilha fácil de se dirigir.
Ele acabou me dando o endereço.

Em sua mansão Ava estava furiosa e disse.
—Mamãe  vou ligar para aquele segurança que eu pago para vigiar Valente, quero saber se ele saiu de lá  com alguma mulher,Valente é  meu e  não vou perde-lo —Ela afirmava  pegando o celular e ligando.
Ao ouvir o homem, ela ficou transtornada e acabou atirando um dos vasos no chão  e dizendo furiosamente.

—Ele saiu da casa noturna  com aquela negra, pela descrição só  pode ser ela, a governanta da mansão dele  mamãe,  eu o vi devorando ela com os olhos, uma  preta  mamãe— Ela falou  furiosa.
—Acalme-se Ava, sabe que não pode perder seu casamento com Valente,  eu e seu pai estamos a beira da falência —Falou Mércia olhando para a filha.
—Mamãe  como acha que me sinto, sabendo que meu homem está com outra mulher —Ela falou nervosa.
—Filha finja que não sabe de nada, acha que seu pai não dá suas escapadinhas querida,  relevo para não perder meu casamento, você deve fazer o mesmo se quer manter sua posição  na  vida de Valente —A mãe  dela a aconselhou .

Na casa simples Katarina  servia  o jantar do marido e disse.
—Meu amor,  tenho medo que nossa filha trabalhando no meio dessa gente que ela descubra alguma coisa sobre aquele segredo, tremo só  de pensar que podemos perder a nossa filha, não sei se ela vai entender o que nós  fizemos e ainda por cima tem o perigo dela encontrar essa mulher —Ela falou nervosa.
—Vamos esquecer essa mulher,  ela não vai aparecer querida, está se preocupando a toa— Falou o marido começando a comer.

Maíra abre a porta do apartamento que era luxuoso e o vê se sentando no sofá.
—Gostou da aqui não é—  Ele falou começando a tirar a camisa.

—O que o senhor está fazendo?— Ela  perguntou  ficando desconfortável com aquela situação.
—Tirando a roupa, vai me dizer que nunca viu um homem nu antes —Ele falou irônico e rindo.
Neste momento  me dei conta de que foi um erro leva-lo aquele lugar, mas quis poupar a senhora Clara e as crianças de ve-lo assim bêbado e agora estou pagando pela minha imprudência.
—Você consegue ser ridículo sabia Ela  falou  indo até a porta na intenção de ir embora.
Mas ele a  agarrou por trás  e começou a beijar a sua  nuca dizendo.

—Para de fingir neguinha, sei que quer transar tanto quanto eu, sabe tenho curiosidade nunca fui para cama com uma preta— Ele falou com ironia .
Peecebeu que ele não estava tão bêbado como  havia pensado e que tudo aquilo era fingimento,  feito uma tola havia caído em uma armadilha,  daquele homem e furiosa falou .
—Canalha planejou tudo isto não é , fingiu que estava bêbado, me fez ficar preocupada ao ponto de lhe oferecer ajuda e depois sugeriu que eu lhe trouxesse para este matadouro onde costuma  trazer  suas amantes, você é  sórdido— Ela o acusou  tentando se afastar dele.

—Sou capaz de tudo para conseguir o que eu quero, e no momento  tudo que desejo é  te ouvir gemendo naquela cama em meus ouvidos enquanto lhe faço amor— Ele falou mordendo a orelha dela.
Que  ficou  chocada com sua  idiotice de ter acreditado neste homem, tudo que  precisava fazer  era   abrir esta porta e ir embora.
Mas ele havia trancado a porta e disse irônico indo até o bar.

—Estou gostando desse seu jogo de se fazer de inocente, sabia muito bem o que eu queria quando te  trouxe para cá e agora vou ter— Ele afirmou  se aproximando dela.

—Você  é  o último homem para quem eu olharia ,se me tocar  farei um escândalo  daqueles— Eu o ameaçou ficando  furiosa com a audácia dele.

—Chega de brincar ,devia é  me  agradecer por eu querer  te possuir ,é  uma empregada negra e se acha— Ele falou rindo zombando dela .

—Eu sou uma pessoa e tudo que  desejo é respeito, senhor Michellane  Assunção—Ela falou   olhando para ele.
—Para, sei muito bem o que iria dar para o seu amiguinho, mas agora vai dar para mim— Ele falou puxando ela para os seus braços e beijando ela com força ........................ 

Queridos leitores capítulo novo saindo espero que gostem comentem e deixem votos beijos

A governanta Onde as histórias ganham vida. Descobre agora