Capítulo 15

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Lina e Mari vieram para o hospital como Henry havia dito e para a minha surpresa Edward, Lucas, Dave, Tiana, o senhor James e a dona Isabel também aparecem e todos eles o tempo todo ficaram do nosso lado. O corredor está repleto de pessoas, e ao total são 12 pessoas que estão com o mesmo pensamento positivo para que tudo corra bem na cirurgia do meu pai.

Três horas se passaram desde que meu pai entrou em cirurgia e nesse período de tempo, uma residente veio duas vezes nos dar notícia sobre como estava indo a cirurgia e graças a Deus segundo ela estava correndo tudo bem, mas então ela parou de vir o que só nos deixou completamente preocupados e angustiados. E depois de mais ou menos sete horas de cirurgia o doutor Augusto aparece no corredor e todos levantamos e fomos em direção a ele. 

 — Como o nosso pai está doutor Augusto? — pergunta John.

— Houve complicações na cirurgia do senhor Carter, percebemos a tempo que o rim dele foi afetado pelo câncer e eu posso dizer que o seu pai é um milagre, conseguimos retirar todo o câncer levamos ele para a UTI e daqui algumas horas ele poderá voltar para o quarto onde ele estava. — o doutor Augusto terminou de falar e tudo oque eu consegui fazer foi cair de joelhos no chão. 

— Ai meu Deus, muito obrigada meu Deus, muito obrigada. — lágrimas escorreram pelo o meu rosto, mas agora são lágrimas de alegria pelo meu pai estra bem. 

Henry também se ajoelha e me abraça me apertando contra o seu peito. Nos levantamos e após minha mãe e John abraçarem o doutor augusto, eu lhe dou um abraço apertado. 

— Muito obrigada doutor Augusto, muito obrigada mesmo. — digo ainda o abraçando. Desfazemos o abraço e vai embora.  

— Nosso pai está bem, graças a Deus o nosso pai está bem. — diz John abraçando eu e minha mãe.

Henry, Lucas, Edward, Tiana, Lina e Mari nos abraça em um abraço coletivo e apertado. Ficamos no corredor conversando e rindo por horas até o meu pai ser transferido para o quarto onde ele estava. Todos resolveram ir embora, já que são 3 horas da manhã, e todos vão trabalhar mais tarde. 

Minha mãe foi para o quarto com para ficar com o meu pai. John e eu fomos a procura de comida. Enquanto John ia ao banheiro, eu resolvi voltar para o quarto. Encontro minha mãe dormindo com as mãos sobre as mãos do meu pai, pego um cobertor e a cubro.

— Oi meu pai. — digo baixinho e depositando um beijo em sua testa. — O senhor está bem agora, graças a Deus correu tudo bem em sua cirurgia. — digo e me deito ao seu lado, colocando minha cabeça em seu peito, ouvindo a linda melodia de seu coração batendo.

Fico um tempinho deitada com meu pai, até John aparecer.

— Eu já estou indo pra casa. — diz após entrar no quarto.

— Eu vou com você. Estou precisando de um banho. — digo me levantando e ajeitando a minha roupa. 

Fomos até o estacionamento em silêncio, entramos em seu carro e fomos para nossa casa em silêncio, mas um silêncio bom, porque nós dois sabemos que quando um de nós fica em silêncio é porque não estamos afim de falar nada, queremos apenas ficar com os nossos pensamentos.

— Boa noite John, dorme com Deus. — digo assim que entramos em nossa casa.

— Boa noite Sarah, dorme com Deus também. — diz e deposita um beijo em minha testa. Subo as escadas indo para o meu quarto e entro no mesmo fechando a porta em seguida.

Vou direto para a minha cama e me jogo nela, mas me levanto novamente e me ajoelho começando a minha conversa com Deus, agradecendo-o por ter estado com o meu pai durante a cirurgia. Me levanto e novamente me jogo na cama, sem perceber, acabo pegando no sono.

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