Bônus Henry

55 6 0
                                    


— Por aqui senhor Henry! — uma enfermeira aponta para uma sala onde eu irei me trocar. 

— Eu só vou precisar ligar para a nossa família e já volto. — digo e a mesma assente. Saio do hospital novamente e vou para o estacionamento. 

Pego o meu celular no bolso e digito o número de John ligando para o mesmo em seguida. O telefone dele toca uma vez mas nada de John atender, tento ligar mais uma vez e o mesmo atende. 




— Ô cabeção pra quê você tem celular se não atende? — pergunto.

— Foi mal cunhado! É que estávamos conversando enquanto você e a Sarah não chegam. — John sorri do outro lado do telefone, provavelmente se lembrando do que eles estavam conversando.

— Nós estamos aqui no hospital, já estão preparando a Sarah para o parto. — digo e ouço ele se engasgar com algo. 

— Como? —  pergunta. 

— Avisa todo mundo e vem todos correndo pro hospital que a Sarah já preste a dar a luz. Te mando a localização por telefone. Vou desligar porque eu tenho que me preparar para entrar na sala de parto.




Desligo o telefone e corro para dentro do hospital novamente. Troco de roupa colocando uma do hospital e entro na sala de parto, onde encontro Sarah deitada com passando as mãos em sua barriga. Assim que me vê ela se senta na cama. 

— Você demorou hein?! — diz e faz uma cara de dor, com certeza foi outra contração. 

— Eu liguei para o John e falei que já vamos ter a nossa filha ou o nosso filho. — sorrio para Sarah e a mesma sorri para mim.

Alguns minutos depois o doutor Miguel entra na sala, e se posiciona em frente a cama.  

—  Vamos lá então Sarah! Preciso que você faça muita força. — diz o médico e assim a Sarah faz. 

A mesma grita e  aperta a minha mão e cara eu nunca pensei que Sarah fosse me machucar com um aperto na mão.

—  Vamos lá Sarah, mais força, já estou vendo a cabecinha. — diz e novamente a Sarah faz força.

Logo a sala é invadida por um chorinho de bebê e claro eu e Sarah acabamos chorando junto. Uma das enfermeiras pega o bebê no colo e nos olha sorrindo.

—  É um menino! — diz e eu olho para Sarah lhe dando um beijo em seguida.

—  Obrigado por me permitir ser pai! Eu te amo tanto! —  digo lhe dando mais um beijo.

A enfermeira limpa o nosso filho e trás o nosso menino enrolado em um pano.

—  Você é tão lindo meu príncipe. — diz Sarah lhe dando um beijo em sua cabecinha.

— Como vai ser o nome do nosso pequeno príncipe? — pergunto sorrindo.

—  Mathew! — diz sorrindo e olha para mim.

—  Sim Mathew Carter Johnson! —  digo olhando para eles e sorrio de tamanha felicidade que eu estou.

E eu só tenho que agradecer a Deus, por Ele ter me proporcionado viver a vida que eu sempre quis, ao lado da mulher que eu amo e agora ao lado de uma das pessoas mais importante para mim, meu filho, Mathew.









**DOIS ANOS DEPOIS...


—  VAMOS LOGO SARAH SE NÃO VAMOS NOS ATRASAR PARA A APRESENTAÇÃO DO MATHEW! — grito no pé da escada. 

—  JÁ ESTOU QUASE TERMINANDO! — grita de volta. Alguns minutos depois a mesma desce as escadas e para na minha frente. 

—  Uau! — digo encantado com tamanha beleza que minha esposa tem. — Você está tão linda! — digo sorrindo e a mesma me da um beijo. 

—  Eu sei que estou linda, meu amor. — diz se gabando. 

—  Você é a mulher mais linda que eu conheço. Eu te amo sabia? — olho diretamente em seus olhos e a mesma sorri. 

— Eu também te amo! — diz e deposita um beijo em minha bochecha. 

—  Vamos logo se não vamos nos atrasar! — digo estendo a minha mão e Sarah entrelaça os seus dedos aos meus.

—  Vamos meu homem! — diz.

—  Vamos minha mulher! — digo e a mesma sorri.

Saímos de casa e fomos direto para a escolinha do Mathew onde ele iria apresentar um teatro de dia das mães. Assim que a apresentação acabou, combinamos com a galera de ir para uma pizzaria. Mathew foi no carro com Mari e Lucas. 

— Amanhã vamos levar o Mathew na casa de meus pais e vamos ter a tarde só pra nós dois. — olho de soslaio para Sarah, mas logo volto a minha atenção para a estrada.

—   Ótima ideia! E o que podemos fazer? — pergunto. Henry para o carro no semáforo e esperamos enquanto a luz está vermelha. 

—  Que tal se ficarmos a tarde toda comendo besteiras e assistirmos filmes e a noite fossemos jantar pra fora? — pergunto e a mesma sorri com a ideia. O semáforo abre e volto a dirigir sem tirar os olhos da estrada.

—  É uma ótima idé... HENRY O CAMINHÃO! — Sarah grita a última a última parte. 

Me assusto e olho para onde a mesma está apontando e antes mesmo que eu pudesse desviar, o caminhão bate contra o nosso carro e podemos sentir o carro capotar por várias vezes até parar com as rodas para cima.

—  Sarah...Sarah você está bem? — pergunto tocando em meu rosto e a mesma abre os olhos. 

—  Ai meu Deus! Henry você está sangrando. — ela se desespera e começa a chorar. 

— Ei olha pra mim! — chamo a mesma mas ela continua chorando. — Sarah por favor olha para mim. — digo e então ela me olha. 

Respiro fundo e sinto muita dor em minha cabeça. 

—  Olha meu amor, se acalma e tenta pegar o celular que está bem debaixo de sua cabe... — antes mesmo que eu consiga terminar a frase, outro carro bate contra o nosso e novamente o nosso carro capota por várias vezes.

Sinto minha cabeça se colidir contra a janela e contra o volante e quando o carro finalmente para de rodar, olho para a Sarah e tento tocar em seu rosto, mas minha vista escurece e antes que eu feche os meus olhos, vejo Sarah me olhar com um olhar desesperado. 

Planos de DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora