Capítulo 1

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Sem sombra de dúvidas todas as pessoas do universo, assim como eu, devem odiar acordar às seis horas da manhã. Mas, se e existir uma pessoa que goste de levantar esse horário, parabéns, eu te venero. Ouço o despertador tocar e praticamente me jogo para fora da minha melhor amiga, minha cama.

Me levanto e arrumo a minha cama. Vou para o banheiro e quando me olho no espelho acabo levando um susto com a tremenda feiura que o meu ser apresenta quando acorda, começo a me arrumar pro trabalho e antes de descer para a sala de estar, me ajoelho para agradecer à Deus por mais um dia de vida que ele me concebeu.  

— Querido Deus, muito obrigada por mais um dia de vida que o Senhor tem nos concebido. Pai eu sei que sou uma pecadora e te peço perdão por isso, pois os meus pecados tem sempre andado a minha frente. Muito obrigada pela tua graça, perdão, misericórdia e amor. Eu não mereço um por cento do amor que me deste, mas muito obrigada por me amar e por nunca desistir de mim. Pai, renove a minha fé, abençoe a mim e a minha família, a cada um dos meus amigos e colegas de trabalho também, abençoe também meu Senhor à cada um daqueles que se levantam contra a tua palavra e que um dia eles vejam o quão grandioso e maravilhoso é o teu amor por nós. Pai amado abençoe este dia, esteja conosco e muito obrigada, por tudo. Amém! — termino a oração e vou para a sala de estar

— Bom dia família. — cumprimento eles e  deposito um beijo no topo da cabeça de cada um que esta sobre a mesa.

— Bom dia. — dizem juntos.

— A que horas você entra no trabalho meu amor? — pergunta minha mãe.

— Ás oito mãe. — respondo colocando um pouco de suco de abacaxi em um copo e levo até minha boca. — Você vai me dar uma carona né John? — pergunto ao meu irmão.

— Acho que vou começar á cobrar para te levar pro trabalho Sarah. Com certeza se eu fizesse isso, eu poderia até largar o meu trabalho e virar milionário com a grana que receberia de você.— diz John sorrindo.

— Vou te contratar para ser meu motorista particular então, na verdade, você já é meu empregado né?! — digo e seu sorriso vai morrendo e agora é minha vez de sorrir. O mesmo me dá um tapa de leve na testa.

— Cuidado com a testa da minha princesinha. — meu pai diz tacando um papel toalha amassado na cabeça de John.

— Pai, a Sarah já está bem grandinha para ser chamada de "princesinha" — faz aspas com dedo em princesinha.

— Você também, mas vai continuar sendo o John careca. — meu pai diz sorrindo e da uma piscadinha pro meu irmão. 

— Você não vai mesmo esquecer isso né coroa? — John pergunta ao meu pai com um sorriso debochado. 

— Eu nem sou tão velho assim. — diz meu pai fazendo careta para o meu irmão e acabamos caindo na gargalhada.

Todas as manhãs tomamos café em família e é algo tão bom, me traz uma paz tão maravilhosa. Eu amo estar junto com as pessoas que eu mais amo na face dessa terra. 

— A não, eu que sou então.— minha mãe sorri e o meu pai fica emburrado mas logo sorri também.

Continuamos rindo das palhaçadas do meu pai e de John até dar umas sete e meia. John e eu nos despedimos de nossos pais e saímos de casa indo em direção à residência de Mari. Assim que chegamos, John buzina para que Mari escute. Alguns segundos depois a mesma aparece do lado de fora, com um pão na boca, a bolça na mão esquerda e a chave da casa dela na mão direita.

— Bom dia Sarita. — diz com dificuldades de abrir a porta e eu ajudo a mesma, ela entra e se senta no banco traseiro do carro.

— Bom dia Mari. 

Planos de DeusWhere stories live. Discover now