Capítulo XV

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"Oi minha princesa."

Meu coração está batendo forte. Aí que sensação esquisita. Como minhas unhas,
Visualizo a mensagem e minimizo a tela rapidamente, abro e fecho umas 10 vezes da conversa janela do Felipe. Por fim senhor ogro que hoje está de bom humor me chama.

-Isabella?

- Oi?

- O que está acontecendo?

- Como assim?

- A tela do computador...

- Ah... eu acho que ... conseguiu entender sobre juros compostos e suas variações?- mudo de assunto.

- Sim, você explica muito bem. Por hoje é só, nos vemos amanhã.

- Certo... amanhã... - Essa mensagem que recebi me deixou desconcertada.
Nos despedimos, enfim terminado minha missão com o Felipe.

" Henrique Fesliberto! Não temos mais dezessete anos de idade pra me chame de princesa! E a propósito quanto tempo meu amigo, como vc vai? Como estão as coisas na África? :)"

"TPM alert! Isa, você adorava esse apelido."

" Agora acho brega."

"Te fiz alguma coisa?"

" Não, p q?"

" Vc disse meu sobrenome."

" Ah, vc me chamou princesa."

" Na época você gostava. Éramos príncipe e princesa.kkkkkkkkkkk. Tem razão é ridículo. "

" Eu sempre tenho razão rsrsrsrs. "

"😒😒😒"

" Olha o que eu cozinhei hoje."
Envio uma foto da kafta dourada que acabei de assar no forno enquanto  fingia que prestava atenção numa pequena discussão com o Felipe sobre taxas variações. Ele citou a Megan então eu soltei:

Bem, fiz uma comparação para explicar sobre as variações. Eu disse muito sabidamente:
" Senhor Felipe, essas variam assim como seu humor." Primeiro ele me encarou com aqueles grandes olhos azuis através da tela do computador e aí desatou a falar. Foi nessa hora que aproveitei e coloquei a última Kafta para assar, não ouvi metade do ele falou estava preocupada ele não deixar a minha preciosa Kafta queimar, afinal eu sentia um enorme orgulho de mim e muita gratidão ao Felipe, não estava em clima para brigas desnecessárias, apesar de me segurar bastante para não manda-lo se dirigir as fezes. Depois deixar ele dizer ( Sim, eu deixei, poderia ter arrumado um maior barraco com ele) tudo isso respirei fundo, me segurei para não manda-lo se dirigir as fezes. Então eu o elogiei com a voz mais doce do mundo.

" Senhor Felipe, quero lhe parabenizar pelo seu esforço, pega rápido as coisas. Uma pena o mundo da engenharia ter perdido um grande profissional!" No fim acrescrito um grande sorriso com duas raras covinhas.

Primeiro acho que ele ficou sem graça, depois com raiva, depois acho que não acreditou nas minhas palavras sinceras. ( sarcasmo, mas nem tanto porque o cara é realmente inteligente e esperto, daria um excelente economista, uma pena eu ser a melhor.)

" Agradeço e recebo o elogio. Podemos voltar o trabalho?"

" Mas foi o senhor quem começou..."

"Vamos voltar ao trabalho, foi por isso que lhe paguei hora extra, não foi para destilar seu veneno com sarcamo."

Engulo a seco mereci esse fora.

" ok" digo sem graça.

Depois de um tempo o clima estabilizou e voltamos ao profissionalismo.

Seu SorrisoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora