Paixão Inocente

Não pode ser ele?!

Subo para o quarto. E me sento na cama. Fico pensando no que me lembrei e naquele sonho. Não pode ser ele. O Chris entra no quarto.

- O que houve? - questiona
- Você tem que me contar a verdade, Christopher! - disparo - O que estava acontecendo comigo e o Thomáz?
- O colar te lembrou alguma coisa, né! Aquele filho da puta não podia fazer isso... - dispara
- Você tem que me contar! Isso está me deixando maluca!!! - rebato
- Se eu te contar, o brilho dos seus olhos se apagará... - indaga
- Eu não quero mais sentir isso! - choro agoniada

Ele me abraça.

- Eu estou aqui! Vou te proteger sempre, até quando você não quiser minha proteção! - dispara - Porque eu te amo, Valentina! Por isso, eu não quero que saiba o que aconteceu entre você e Thomáz. Porque não aconteceu nada, com que deva se lembrar. Já passou, é passado! O importante é que você está bem. E com o brilho nos seus olhos. Coisa que não tinha visto há muito tempo. Então, apenas viva o agora! O passado fica no esquecimento, como está. Eu estou aqui por você e não pelo o passado... - dispara

Saio do seu abraço. E o encaro.

- Obrigado. Obrigado por ser a pessoa mais importante para mim agora. Por ser minha âncora de sanidade. Obrigado pelo seu amor, obrigado pela sua proteção e obrigado por nunca desistir de mim... - rebato - E obrigado por me fazer te amar cada vez mais! Independente do que aconteceu comigo nesta interrogação que é minha vida no momento. De uma coisa, eu sei. De uma coisa, que eu me lembro. Eu já estava completamente apaixonada por você, Christopher! Isso eu posso afirmar com todas as minhas limitadas força.

Ele me abraça e me beija docemente.

- Nessas andança que tive na minha vida. De uma coisa eu nunca deixei de fazer. Eu nunca tirei você da minha cabeça! - indaga

Eu beijo.

- Te amo - digo
- Te amo - diz

Ficamos lá deitados um tempo. Ele faz carinho na minha cabeça.

- Já está melhor? - pergunta
- Sim. Obrigado por ficar aqui comigo! - respondo
- Namorado é para essas coisas! Se não para que serviria? Só para carregar as suas coisas?! - rebate
- Ate que não seria mal... - brinco
- Acho que devemos voltar lá para baixo. Oficializamos o namoro hoje e não quero que seus pais me odeie, já no primeiro dia de namoro oficializado! - rebate
- Verdade... - respondo

Só ele conseguia arrancar um sorriso meu.

Descemos de mãos dadas. Era a primeira vez que nos podemos ser um casal de verdade.

- Aí estão eles! - dispara minha mãe- Como eu falei, eles estavam namorando um pouquinho.
- Que saudades dessa época! - diz Isla
- Também, Isla! - rebate minha mãe
- A Valentina estava se sentindo um pouco mal... - diz Chris - Fiquei fazendo companhia para ela, até melhorar!
- Filha, já está bem? - pergunta minha mãe
- Estou sim... foi só uma dorzinha de cabeça! - respondo

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Ouço batidas na porta.

Vou até a porta e abro. Era o Christopher.

- Não consegui dormir! - dispara
- Sei... - rebato
- Sério! Ficar a dois quartos de você faz isso... - rebate
- Entra seu louco! - disparo

Ponho a cabeça para fora do quarto para ver se tinha alguém. Vejo nenhuma sombra. Volto para o quarto.

Me viro e vejo o Chris pelado.

- Sério? - pergunto
- Estou com muito frio! Preciso de um abraço quentinho para me aquecer... - responde - Meu Olaf está congelando!
- Awn, o senhor Olaf está com frio?! - indago
- Sim, sim... ele precisa de um abraço ou outra coisa quentinho! - dispara
- Você é muito cretino! - brinco - Chamando o seu pênis de Olaf! Usando Frozen para transar comigo!!!
- Sou nada! Estamos no inverno e é Natal. Achei que combinou - rebate
- Tinha que ser piada com Frozen? Sério? - questiono
- Vi ontem esse filme pela vigésima vez com a filha do Tim, o nosso mordomo. Ele me fez ficar de babá dela, na verdade como todas as vezes... - responde - To muito carente!
- Ahhh, tadinho dele! - debocho