Paixão Inocente

Manhattan

Depois de saber que existe um passado, no qual eu deva me preocupar. Jogou um gelo na minha viagem dos sonhos. Como o Thomáz está fazendo vou tentar deixar o passado no passado. Mas tenho as minha duvidas em relação ao Christopher.

- Que droga, Christopher! - penso alto

Olho para o Thomáz, ele continua dormindo lindamente. Não acredito que terei que vê-lo de novo. Eu tratei com ironia o Christopher, mais a verdade era que realmente gostava daquele idiota!
Toda vez que penso nele é a imagem dele com aquela garota vem na minha cabeça. Ele me magoou de uma forma que para me vingar usei o Gabriel para ele ver que estava bem, mais na verdade estava tão mal.
E só de pensar na ideia de vê-lo de novo, me faz pensar em uma série de coisas. Como se eu sentir alguma coisa por ele ainda? Se o Thomáz perceber que rolou mais do que eu falei? Se eu ainda gostar dele?

Não,não você ama o Thomáz. Mais nosso amor nunca vai poder ser aberto, sempre vai ter que ser segredo. Não vou querer magoar a minha irmã.

Saio da cama e vou até o banheiro. Começo a ter uma crise de pânico só de pensar em tudo e todos!
Ligo a bica e molho o meu rosto, que marcava a expressão de pânico. Fico ali por uns 15 minutos.

Saio do banheiro e vejo o Thomáz me procurando com o braço na cama. Vou até o seu encontro e monto em cima dele. O beijo e ele me olha espantado.

- Tudo bem com você ? - questiona
- Tudo sim, eu só tenho sorte de ter você aqui comigo! - respondo e volto a beija-lo

Ele levanta o tronco e se encosta na cabeceira da cama. Enterra a sua mão no meu cabelo e me beija. Seus beijos ficavam mais intensos, sua língua mais ágil e seus dentes famintos dos meus lábios. Com uma agilidade ele tira a camisa dele que eu estava. Ele arregaça o moletom e me encaixa no seu pênis, tomo a iniciativa de conduzir a nossa transa, ele pega o meu rosto e me beija. Enquanto, eu subo e desço no pênis dele. E toda vez que eu entrava, botava mais força e mais. Eu queria aquela dor que me causava, mais também o prazer que o sexo me dava.

- Nunca vi você tão feroz assim, eu gosto... aahhh - dispara em seguida geme

Enquanto eu cavalgava nele, sentia o meu orgasmo vindo e o dele também. Paro, saio do pênis dele e vou até ele na intenção de tê-lo na minha boca.

- Ei, ei, ei a gente nunca fez isso. Tem certeza? - questiona

Respondo colocando a minha boca no pênis dele, e ouço o seu gemido. Continuo chupando ainda mais e mais, ele tenta tirar a minha boca do seu pênis. Mais eu continuo até seu esperma vim para minha boca. Tiro a minha boca e a limpo. E me jogo pro lado da cama, ofegante e cansada.

- Uau, você não cansa de me surpreender, hein! - dispara triunfante
- E você também é a mesma coisa, no chuveiro! - rebato

Ele fica quieto e me encara.

- Me prometa, que você será minha, SEMPRE? - me pergunta com um tom melancólico
- Não posso te prometer. Eu não vou conseguir te amar em segredo. Eu quero te tocar se ter medo de nada e nem ninguém. Mais não posso magoar a Diana. Vocês ainda nem se separaram. Então não! Não posso te prometer isso até eu saber que não vamos machucar ninguém. - respondo
- Eu entendo, eu entendo... - responde me colocando para deitar em seu peito.

Acordo, não vejo o Thomáz na cama. Me levanto, vou no banheiro, tomo uma chuveirada e depois vou para a cozinha. Vejo um bilhete do Thomáz na geladeira.

Fui resolver alguns assuntos pendentes do trabalho, volto às 11:00 para irmos visitar a minha família...

                                     Com amor,Thomáz

- Merda! - falo em voz alta

Não imaginava que ia visitar a família dele tão cedo, pior ter que o Christopher. Minha barriga começa a borbulhar.

Saio de casa e vou até a Starbucks que fica em frente. Compro um café e um muffin. E vou dar uma caminhada pelo Central Park. Ainda são 09:00 ainda tenho tempo até a visita. Puxa o inverno de NY é tão lindo, agora entendo o porque o Thomáz ama tanto essa cidade.

Chegando no apartamento dou de cara, com o Thomáz nervoso.

- Onde você estava? Estava maluco sem saber onde você estava! - falou me abraçando - Fiquei preocupado, você por aí, sem conhecer nada!
- Só dei uma volta, pelo Central Park. - respondo contornando a situação
- Vamos, ver a minha família? - pergunta mais aliviado
- Sim, vamos! - responde com um falso sorriso que encobria a minha preocupação

Não demorou 50 minutos para chegarmos. E lá estava eu prestes a entrar na Mansão dos Petrova Bennet, que ficava afastada da cidade. Estava realmente em pânico por estar lá!

Chegando lá somos recepcionados pelo que imagino ser o mordomo. Que retira o nosso casaco e dá um abraço em Thomáz.

- I miss you, Son (Senti sua falta,filho) - dispara
- I also miss you, Tim (Também senti sua falta,Tim)- responde com carinho
- Miss, It's nice to meet you! (Senhorita, é um prazer conhecê-la!)- diz para mim
- Thank you, my pleasure... (Obrigado, o prazer é meu...)- respondo admirada com a educação e o carinho dele

Ele nos conduz até a sala. Onde esperamos, até que a mãe do Thomáz aparece. Como sempre uma mulher deslumbrante e em seguida o pai do Thomáz aparece, um homem bastante bonito para sua idade. Eles vêm até nós e abraçam um por um.

- Só o trabalho para virem até nós! - brinca Isla
- Os negócios da família que me ocupa tanto - responde Thomáz
- Está certo meu filho, nosso patrimônio precisa ser cuidado! - diz Edward
- Valentina, está mais bela do que a última vez que a vi, que foi no casamento. - dispara Isla
- Obrigado, assim fico sem graça... - respondo
- Me diz, como está nossa nova filha Diana? - pergunta Edward
- Bem, trabalhando bastante. Eu estou nesse tour com a Valentina para ela ir aprendendo sobre esse mundo empresarial.- Thomáz responde tentando evitar falar da Diana
- Já desde nova aprendendo sobre esse mundo dos negócios , isso é bastante interessante. E seus pais incentivando, vejo que já estão te preparando para assumir os negócios da família! - brinca Isla
- Acredito que esse seja o objetivo. - afirmo

Ficamos conversando sobre negócios, futuro, família...

- Well, well, well. O que os ventos brasileiros nos traz aqui hoje? - dispara uma voz se aproximando

Quando se aproxima, consigo vê-lo. Que merda é ele...

- Valentina - diz
- Christopher - respondo

Continua no próximo capítulo!