● Capítulo 2 - Seeing the devil again

24 4 0
                                    

Segunda-feira:

Os meus anos foram bem passados com a minha família e os meus amigos que mais tarde apareceram para comemorarmos à noite num local privado com vista para a praia.

Mas o mais surpreendente foi na manhã seguinte.

Hoje acordei mais cedo e fui para as espreguiçadeiras ao lado da piscina apanhar sol. Posso estar morena, mas isso não significa que não possa continuar apanhar sol, e como é a minha última semana quero passá-la longe do típico barulho familiar com que tenho de conviver todo o ano.

Na qual a minha mãe está a gritar para que a minha irmã a ajude, o meu irmão que grita a brincar e provoca "pequenos acidentes" na oficina do meu pai... e falando assim até pareço a dona de casa que não faz nada, o que não é verdade. Cumpro sempre as tarefas impostas pelos meus pais, no meu ver: quanto mais depressa acabar, mais tempo tenho para mim.

Respiro fundo e encosto-me na espreguiçadeira colocando os óculos de sol, até que sou logo de seguida incomodada pelo meu irmão:

- Miriam!

Tento ignorá-lo e este continua a chamar-me:

- Miriam!

Fecho os olhos e tento fazer de conta que já não estou a começar-me a irritar com as suas brincadeiras parvas de chamar pelo meu nome em diferentes tons de voz:

- Miriam!

- Ai! Diz! O que se passa? - Pergunto tirando os óculos de sol depois de perder a paciência.

- Vamos embora, os pais já estão prontos para sairmos - responde o meu irmão antes de começar a correr para o carro.

Como assim sairmos? Ninguém me disse nada!? E então a minha semana de férias!?

- MÃE!!! - Grito desesperada.

Pelos vistos a minha mãe ainda não estava no carro e aparece no terraço atrás da casa perguntando:

- O que se passa Miriam? Porque é que estás a gritar assim?

- Desde quando é que íamos sair e não me avisaram de nada? - Pergunto furiosa.

- Filha, mas nós já tínhamos conversado sobre isso! - Exclama a minha mãe - hoje vamos a Corgouncity visitar uns conhecidos nossos da faculdade!

- O quê? A Corgouncity? - Questiono deixando cair os óculos de sol no chão.

- Sim! - Afirma a minha mãe como se fosse óbvio - vá! Despacha-te! Vai-te calçar filha! Já estamos atrasados!

Levanto-me chocada enquanto a minha mãe caminha atrás de mim.

Primeiro, não me lembrava que na última sexta-feira à noite conversámos sobre isso, pensei que tinha ficado explícito que eu não ia a Corgouncity. Segundo, Corgouncity é a cidade do Jay, morro de vómitos se o vir a passar na rua. Terceiro a minha mãe soube parcialmente da minha história com o Jay, mas nunca lhe contei sobre ele morar em Corgouncity ou até mesmo lhe mostrar uma fotografia dele por mais que ela me tivesse implorado para lhe mostrar.

Entro para casa e vou até à sapateira calçando umas espadrilhas que combinavam com os meus calções de ganga curtos e manchados, e o meu body branco com imagens de folhas de palmeira.

A viagem foi um pandemónio para a minha mãe sossegar o meu irmão e lembrar-lhe que em casa dos outros não podemos fazer o que costumávamos fazer em casa. Que ele tinha de se comportar bem, aceitar o que lhe punham no prato sem fazer birra, dizer obrigado quando nos oferecem alguma coisa,... o básico.

Um Caso de CorgouncityTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang