Capítulo 46

295 19 0
                                    

— Nicole

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

— Nicole. — Diz ajudando ela a se levantar, levantei da neve junto com eles.

— Desculpa, pai, foi sem querer. Eu peguei um pouco a mais de velocidade e não consegui parar. — Se explicou.

— Tem que tomar cuidado para não se machucar, princesa.

— Pode deixar, pai. Desculpa, Manuela, foi sem querer mesmo. — Diz sorrindo sínica pra mim.

Foi nada! Dou a minha cara a tapa, se isso não foi de propósito.

— Sem problema, toma mais cuidado. — Sorri sem mostrar os dentes, ela assentiu e saiu.

— Vem, vamos continuar treinando. Logo, logo você vai está andando igual uma profissional em cima desse negócio, igual eu. — Olhei pra ele rindo.

— Nenê, desculpa informar, mas você também é péssimo nisso aqui. Só é um pouquinho melhor do que eu, mas péssimo mesmo assim.

— É porque você ainda não me viu esquiar de verdade, você vai ver como eu sou fera no esqui. — Diz arrancando-me outra gargalhada e assim recuperamos o clima animado de antes.

Ficamos praticamente o dia todo no esqui, no finalzinho da tarde voltamos pro hotel, tomamos um banho pra relaxar e depois descansamos um pouco. Acordamos na hora do jantar e nos arrumamos, descemos para encontrar o pessoal no restaurante do hotel.

— Já está tomando mundo aqui. — Rafa comentou quando chegamos na mesa e ocupamos os únicos dois lugares vagos.

— Você é o único enrolado aqui. — Daniel respondeu.

— Eu não, é a Manu. — Abrir a boca indignada, por jogar a culpa pra mim na maior cara de pau.

— Eu nada! Ele coloca tudo no meu rabo.

— Queria colocar outras coisas no seu rabo. — Murmurou fazendo todos gargalharem.

— Rafael! — Gritei ficando vermelha.

— Ai gente, tem crianças na mesa. — Poli repreende segurando o riso.

— Só se for essas duas. — Jeff apontou para Nick e Grazi.

— Não sou criança. — Nicole retrucou irritada. — Só se for você.

— Você ainda é bv, não pode ouvir essas coisas. — Provocou.

— Lógico que não sou, quem disse?

— Então quer dizer que a senhorita anda beijando por aí. — Rafa inclinou-se para olhar para filha, que estava sentada no final da mesa.

— Eu... Eu... Eu não sou mais criança pai, já sou adolescente. E adolescentes beijam, namoram. — Respondeu toda encabulada e vermelha de vergonha.

— Ai Rafael, não implica com a menina. Na idade dela, você já estava trepando. — Marcela se intrometeu socorrendo a filha, que só faltava se afundar na cadeira e desaparecer.

Uma Nova ChanceOnde as histórias ganham vida. Descobre agora