Capítulo 34

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— Você não tem noção de quanto sentir saudade disso

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— Você não tem noção de quanto sentir saudade disso. — Diz deitado ao meu lado, com sua respiração ainda descompensada.

— Percebi, "não se mexe". — Zombei, pois quando ele me penetrou, pediu para não se mexer, senão era capaz dele gozar naquele mesmo estante. Ele me mostrou o dedo e eu ri, pois não confessaria nunca que eu estava me sentindo da mesma maneira que ele, achei que iria gozar só de senti-lo deslizando pra dentro de mim.

— Estava com saudade também. — Bom, isso eu tinha que confessar. Rafa me deu um selinho e levantou pra ir jogar a camisinha fora e eu levantei também.

— Vamos comer? — Chamei quando ele voltou ao quarto e vestiu sua cueca, eu estava de calcinha e com sua camiseta.

— Bora. — Preparei rapidinhos o nosso café da manhã e sentamos para comer.

— Como você conseguiu entrar na minha casa? — Perguntei algo que estava me deixando intrigada.

— Com a cópia da sua chave. Lembra que você deixou comigo naquele dia que eu te pedir em namoro? — Eu assenti lembrando. — Eu coloquei ela junto com as minhas chaves e com toda aquela confusão eu esqueci de devolver.

— Ata. — Agora faz sentido pra mim.

— Me conta o que aconteceu naquele dia. Quem era o funcionário que postou aquilo e por quê?

— Foi o Alex que postou, o meu ex.

— Como ele sabia? — Franziu a testa.

— Eu contei pra Ane, ela é minha melhor amiga e quis compartilhar com ela. Ele escutou, falou várias coisas pra mim e quando Ane viu que eu estava prestes a chorar, ela começou a discutir com o Alex. Foi a maior briga do caralho! Alex deu um tapa na cara da Viviane, Lipe deu um soco na cara dele para defendê-la, depois ele foi pra cima do Lipe e Ane pulou nas suas costas e quase matou ele enforcado. Carlos, nosso chefe, acabou com a briga e deu a maior bronca, por vingança e segundo ele, por amor, postou aquilo. — Contei.

— Filho da puta, minha vontade no momento é de socar a cara dele. — Bravejou.

— Agora não vale mais a pena.

— Me diz que esse filho da mãe, não trabalha mais lá?

— Depois que eu disse pro Carlos que você poderia processá-lo, por está usando o seu nome para promover o Close, já que eu desmentir dizendo que a nota era mentira e a gente nunca chegou a namorar, na mesma hora ele chamou o Alex e mandou ele embora.

— Melhor assim. Não ficaria contente em saber que ele continua trabalhando com você.

— Ciúmes? — Perguntei por pirraça.

— Só quero cuidar do que é meu.

— Então eu sou sua? — Perguntei arqueando uma sobrancelha.

— Agora é e dessa vez é pra valer. — Eu sorrir, inclinei pro lado beijando ele. — Vou ligar pra minha mãe, falar pra ela começar a preparar o jantar especial, porque hoje você vai jantar lá em casa. — Eu arregalei meus olhos.

— Mas assim do nada? Tão rápido? — Perguntei espantada.

— Ordem da dona Mariana: "Isso meu filho, vai atrás dela e me liga pra confirmar que vocês estão namorando, porque eu vou fazer um jantar especial pra comemorar. É pra ligar Rafael, não esqueça!" Essas foram as palavras dela antes de vim pra cá. — Deu de ombros.

— Ah Rafa, não sei se é uma boa ideia. — Disse receosa.

— Você não tem escolha, vai por bem ou amarrada. — Me deu um selinho se levantando e foi atrás do celular dele.

— Como eu estou? — Perguntei pro Rafael, quando terminei de me arrumar. Ele passou o dia todo aqui em casa comigo e agora são sete da noite e vamos jantar na casa dele.

— Tá linda. E também estava linda, nas últimas vinte roupas que você experimentou. — Diz descontraído, deitado na minha cama e mexendo no celular.

— Você nem olhava direito e já vai dizendo que estou bonita. Tudo está bonito pra você.

— Porque estava ué, queria que eu mentisse? Gatinha, relaxa, é só um jantar.

— Não é um jantar, Rafael. Você está me levando pra jantar na sua casa, com a sua família e me apresentar como sua namorada. Definitivamente, não é só um jantar. — Riu achando graça, enquanto eu estava uma pilha de nervos.

— Porque você está tão nervosa? — Ele estava tirando uma com a minha cara, só pode.

— Será porque eu estou indo conhecer oficialmente meus sogros? Porque fui pega de surpresa e nem tive tempo de me preparar? Pude nem comprar uma roupa boa.

— Você conhece os meus pais.

— Eu já troquei algumas palavras com seus pais, mas agora é a primeira vez que vou estar diante deles como sua nora.

— Manu, de qualquer forma, eles gostam de você. E com minha família não tem cerimônia, eles são super de boa. Relaxa, você está linda. — Eu assenti. — E eu? Quando vou conhecer seus pais? Sua família?

— Posso te apresentar pro meu irmão, mas meus pais não vai dar.

— Por que? — Franziu a testa.

— Meus pais faleceram quando eu tinha quatorze anos, por tanto, é só o meu irmão mesmo.

— Desculpa, não imaginava. Sinto muito.

— Está tudo bem. — Sorrir para tranquilizá-lo.

— O que aconteceu com eles?

— Acidente de avião, eles estavam indo fazer uma segunda viagem de lua de mel. Minha tia Jucélia cuidou de mim e do meu irmão.

— E onde ela está?

— Em Vitória- ES. Minha família é toda de lá, era só minha tia e meus pais que estavam morando aqui. Meus pais venham morar primeiro, depois venho minha tia. Depois que eu e meu irmão pegou independência, ela resolveu voltar a morar perto da família.

— Um dia quem sabe, eu conheço ela. Mas agora podemos ir? Tá pronta? — Diz levantando.

— Não sei, estou achando melhor trocar de roupa. — Falei voltando olhar espelho e analisar mais uma vez minha roupa. Eu estava com um cropped preto de renda estilo V, uma saia de cintura alta da mesma cor soltinha e para complementar, usava um blazer da cor mostarda. Nos pés vestia uma salto plataforma, embora não seja o meu tipo de salto favorito, esse até que era bonitinho.

— Não vai trocar nadinha! Vamos antes que você resolva experimentar mais vinte roupas. — Ele pegou minha bolsinha que estava em cima da cama e saiu me puxando pela mão.

Sem mais chance de fuga, fui jantar na casa dos meus sogros.

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