Já no hotel e depois de mandar mensagem à Bianca a dizer que já ali me encontrava a morena liga-me para o messenger pois as chamadas saiem bastante caras.
-Sim? - Atendo o telemóvel à Bianca.
-Antes de mais ai de ti que estejas com aqueles pensamentos negativos senão fico já chateada. - Ela dispara. - Eu vi o jogo, jogaste muito bem!
-Obrigado bebé... - Digo apesar de um pouco em baixo.
-Chegas amanhã a que horas?
-Ao final do dia mais ou menos, então? - Pergunto.
-Nada, era para combinarmos algo mas assim já é um pouco tarde...
-Combinamos para o dia a seguir? - Sugiro.
-Pode ser! - Ela responde animada.
A chamada durou pouco mais de uma hora, sabia tão bem ouvir a sua voz e as suas histórias engraçadas, falamos de tudo um pouco e ela ficou feliz por eu ter a iniciativa de resolver as coisas com o Afonso e de ele aceitar tentar recuperar a nossa cumplicidade e amizade. Não podia demorar muito mais pois estava cansado do jogo, o Corona e o Reyes, com quem estou a dividir o quarto, já dormiam serenamente quando regressei da varanda onde estava a falar para não os incomodar. Preparo-me para ir dormir, deito-me e pouco depois já estava ferrado.
22 de Novembro 2017
Acordo com o som do telemóvel do Reyes a tocar, atiro-lhe uma almofada para o rapaz acordar e fui bem sucedido. O mesmo acordou, rabugento, e atendeu o telemóvel à sua namorada. Percebi logo pelo sorriso que ele mandou ao olhar a tela do seu aparelho eletrónico. Viro-me novamente para o lado e adormeço novamente.
Desta vez é o som de batidas na porta que nos acordam ao três, levanto-me eu, visto que estou mais perto da porta e era o mister. Daqui a duas horas tinhamos de estar prontos para sair do hotel, com as malas. Depois iriamos passear pela cidade e aproveitar para conhecer alguns sitios antes de voltarmos a piso português.
Pronto e com a mala fechada pego o telemóvel e mando mensagem à Bianca a dizer que já estava acordado e que mais tarde dava noticias, antes de entrar no avião. Desço juntamente com os meus colegas de quarto e encostamos as malas ao balcão da entrada indo de seguida tomar o pequeno almoço. No restaurante já se encontravam quase todos à excepção de alguns que pelos vistos ainda estavam nos quartos e o Sérgio já estava a ficar chateado com os atrasos.
Pego um prato e dirijo-me para a secção das omoletas, uma com queijo e fiambre foi a minha opção, juntamente com uma fatia de pão e um sumo de manga natural. Sento-me na mesa do Sá, a única disponivel e começo a comer a minha refeição em boa companhia.
Check-out feito e malas no autocarro, saimos para dar o nosso passeio a pé. Demos imensas voltas até pararmos num restaurante para almoçar e a vista era de cortar a respiração, a Bianca ia adorar conhecer este sitio.
Depois de almoço, mais uma pequena voltinha pelas redondezas e finalmente entramos no autocarro em direção ao aeroporto. Só queria voltar a casa e ver a Bianca, passou tão pouco tempo mas já morro de saudades dela.
-Silva, acorda! - O Corona abana-me. - Já chegamos!
Adormeci no autocarro de tal forma que nem dei por ele a parar. Sai do autocarro depois de todos e peguei a minha mala indo ter com o pessoal que já estava a entrar no aeroporto. Passou bem devagar este periodo de espera pelo avião.
-Olá olá! - Digo quando a morena atende o telemóvel. - Já estou quase a entrar no avião.
-Olá amor! - Ela diz ensonada. - Está tudo a correr bem?
-Sim, não te preocupes! - Digo. - E por ai, como estás?
-Bem! - Ela responde. - Não tenho tido muitas dores.
-Olha, tenho de ir anjo! - Digo-lhe. - Assim que chegar aviso!
-Está bem, faz boa viagem Dré! - Ela diz.
-Até já! Amo-te!
-Amo-te! - Ela responde e desliga a chamada.
Coloco o telemovél em modo avião e sigo o resto da equipa até à porta de embarque para entrarmos primeiro que as outras pessoas. Dentro do avião, retiro os fones da mala e coloco a mesma na cabine em cima dos lugares. Sento-me do lado da janela e com o Corona ao meu lado esquerdo. Meto música e assim vou até ao meu Porto.
-Senhoras e senhores passageiros, dentro de momentos, iremos iniciar a nossa descida com destino no aeroporto Sá Carneiro. - A hospedeira diz. - Agradecia que endireitassem as cadeiras, subissem as mesas e desligassem todos os aperelhos eletrónicos que estejam a ser utilizados. Obrigada.
Passados alguns minutos estavamos a aterrar em piso portuense. Estava bastante frio, entramos no autocarro que nos levaria aos nossos carros. Já no meu mercedes conduzo calmamente até casa, são onze e meia da noite quando chego a casa.
-Surpresa! - Assusto-me com a voz doce da Bianca a grita por trás de mim enquanto fecho a porta da entrada.
-Que susto! - Digo provocando gargalhadas à morena que me beija. - Não devias estar a descansar? - Abraço-a.
-Devia mas não aguentava mais de saudades tuas! - Ela diz puxando-me devagar até ao sofá. - Como correu a viagem?
-Correu bem! - Digo. - Passas cá a noite?
-Sim! - Ela responde alegremente.
-Como estás? Tens dores? - Pergunto olhando o seu braço ligado ao peito.
-Tomei à pouco os medicamentos por isso estou bem!
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andresilva10
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andresilva10 Tão bom chegar a casa e ter surpresas destas! @bianca_mendes
