Uma escolha que pode mudar tudo

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Ela aperta um botão e logo em seguida vem a porta se abre para a enfermeira poder passar.

- Please, can you call Dr. Hammer? Tell him that Valentina woke up!( Por favor, você pode chamar o Dr. Hammer? Diga-lhe que Valentina acordou!) - diz
- Yes ma'am!( Sim,senhora!) - responde

A enfermeira sai.

- Isso está muito confuso para mim...- disparo
- Chamei o seu médico! - diz

A porta se abre. Aparece um homem. Com uma roupa verde e com um jaleco. Leio no seu jaleco que está escrito , Cirurgião Traumático Dr. Benjamin Hammer. Ele era até que bonito. Minha cabeça não tem espaço para esses pensamentos.

- Oi, Valentina! Sou o Dr. Benjamim Hammer, prazer em finalmente falar com você. Desculpe se meu português falhar um pouco... Não sou acostamento a falar... - diz
- Oi, Dr Hammer! - digo - Então foi você a pessoa que salvou a minha vida?
- Fiz o possível... - diz
- Doutor, a Valentina está tendo queixas sobre sua memória! - diz minha mãe - Isso é normal? Ela não se lembra de ter viajado para cá. Está me preocupando...
- Valentina, teve um forte trauma! Não só no abdômen por causa do tiro, mais na cabeça também com a queda. Durante sua entrada no hospital, ela passou pelo Dr Jensen nosso neuro, ele fez uma revisão clínica mais não tivemos tempo para exames mais específicos, mais ele reavaliou de novo desta vez com as imagens da ressonância e da tomografia. Ela teve um forte traumatismo, podendo ocasionar na perda de memória. Como ela estava desacordada não podíamos analisar os possíveis danos... - rebate - Chamarei o Dr Jensen, para a nova avaliação com ela acordada e repetir os exames novamente!
- Faça isso, por favor! Agradecemos o seu carinho pela minha filha. - dispara minha mãe  - Vou ligar para o seu pai, e avisar que você acordou! - diz para mim
- O papa está aqui também? - pergunto
- Sim, filha! Estamos hospedados na casa da família do Thomáz! A Diana também está aqui ...- responde
- Quero vê-los! - digo
- Com certeza eles viram assim que souberem! - diz - Assim como seu amigo Christopher...
- O Christopher e eu não somos amigos! - disparo
- Bom, vou providenciar os exames, com licença! - diz Benjamim
- Ok, doutor obrigado! - responde minha mãe

Ele sai do quarto.

- Não me parece que vocês não são próximos! O menino não saiu daqui, um só dia desde o acidente. E o Thomáz também estava bem preocupado... - dispara
- Sério? - questiono
- Sim, eles estavam muito preocupados com você. Principalmente o Christopher. Ele não saia daqui! Eu tive que manda-lo para casa. Senão ele estaria aqui...- rebate
- Vou ligar para o seu pai. Já volto! - diz

Nossa que estranho. Eu não consigo me lembrar de nada. Porque eu e o Christopher somos próximos?
Paramos de nos falar desde que ele ficou com aquela garota. Eu e Thomáz? Amigos? Como assim?

O Dr Benjamim retorna ao meu quarto.

- Seus exames são em 20 minutos! - diz
- Desculpe, mais você claramente é britânico e sabe falar português? - disparo
- Minha mãe é portuguesa e meu pai é britânico. Meu português é estranho! Mais acho que dá para entender - brinca
- Seu português é compreensível! - brinco - Obrigado por salvar minha vida, apesar de não lembrar do que aconteceu. - digo
- Eu sou médico! Essa é meu dever... - diz

Ele me encara, com seus olhos azuis meio esverdeados. Ele era tão bonito.

- Bom, preciso conversar com o Dr. Jensen sobre seu caso. - indaga
- Ok - digo
- Até... - se despede

Ele sai e em seguida entra a enfermeira.

Passo a minha tarde ou manhã ou à noite estou sem noção de hora nesse lugar, fazendo os exames.

Chego no quarto. Ligo a televisão que está passando Downtown Abby.

Ouço batidas na porta.

- Posso entrar? - diz
- Christopher! - respondo - O que está fazendo aqui?
- Vim te ver. Soube que tinha acordado, e estava por perto e vim! - diz
- Me responde uma coisa? - pergunto - Porque a minha mãe disse que somos amigos? Sabemos que da última vez que nos vimos não éramos! - completo
- Como assim, Valentina? Como você não se lembra? - rebate surpreso
- A última vez que nos vimos, você estava beijando aquela garota! - digo
- Você se esqueceu? Dos nossos últimos dias? - rebate
- Últimos dias? Me desculpe mais não me lembro! Isso está muito confuso para mim. Estou em outro país, vim com o Thomáz? Nem falo muito com ele, para viajar com ele! - dispara
- Você não lembra dele? Do Thomáz? - rebate
- Ele é o noivo da Diana! - rebato
- Agora marido! Você não se lembra mesmo, não é? - questiono
- Eles casaram! - disparo
- Isso significa que não se lembra do que vivemos? - pergunta
- Não... - respondo

Continua no próximo capítulo !

Paixão Inocente Where stories live. Discover now