Singularidade.

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Singularidade, era assim que ele podia perceber

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Singularidade, era assim que ele podia perceber...Louis pensava em todos sentado na cama macia.

Todos com quem teve contato eram a sua maneira singulares, ou talvez únicos, e não é somente pelo fato de serem homens lobo, isso era claro algo incomum, mas havia mais, muito mais nisso tudo, o próprio Harry possuía uma singularidade interessante, olhos de uma luminosidade impressionantes mas que pareciam poder enxergar além do que viam realmente, era como desnudar sua alma e expor ali na frente, para que todos pudessem ver, de certo modo enervante.

E havia Urso...O que dizer deste homem? Só olhando era bem possível ter medo dele, dois metros de pura força bruta certo? De certo modo sim, mas era singular tanto quanto todos os outros pois tinha um coração infantil e doce.

Scott, Stan e todos do bando, cada um a sua maneira possuíam essa coisa interessante e indecifrável que ardia na pele, como um chamado ao mundo secreto dos mistérios mais interessantes e ao mesmo tempo assustadores, e isso ainda não era tudo, havia um segredo misturado a tudo e Louis queria fazer parte. Foi tirado de seu devaneio quando a porta do seu quarto se abriu e Arthur colocou a cabeça na porta sorrindo.

-Bom dia Louis. Poderia ir a padaria para mim? Preciso montar um processo que levarei hoje a tarde ao juizado e realmente estou atolado nisso, mas tem uma boa padaria aqui perto, é seguro e tranquilo.

-Oh sim, eu irei, o que quer que eu traga?

-Escolha você, apenas compre comida, estou faminto.

Louis sorriu e se levantou, ele já tinha tomado seu banho e se trocado, estava apenas sonhando acordado, hoje se sentia bem melhor, longe do bando ele se sentia um ser humano normal, nada de alfas ou ômegas, só pessoas.

Pegou a chave em cima da mesa da cozinha e se dirigiu a porta, ouviu o som dos papeis sendo mexidos no escritório do amigo e não quis se demorar, saiu e rumou ao elevador, ao entrar nele sentiu um medo repentino, como se estivesse sendo observado...Claro que era impossível, desceu e cumprimentou o homem que estava na recepção do prédio, saindo em seguida, andou pela rua sentindo a sensação estranha de ser vigiado.

De fato Harry o seguia, a uma distancia bem segura, sentindo o aroma do ômega de certa forma mais intenso, e ele não fazia ideia do porque, também queria dar espaço ao rapaz e deixa-lo mais tranquilo, não queria surgir do nada e assusta-lo, ele precisava de tempo.

Louis entrou na padaria e sorriu ao sentir o cheiro gostoso de pão quentinho e brioches, percorreu a loja buscando opções e esbarrou em um homem alto e de cabelos negros.

-Me desculpe...

O homem se virou, era no mínimo uns 30 centímetros maior que Louis, ou talvez mais...Tinha olhos negros, cintilantes e quase furiosos, isso fez o menor recuar meio assustado.

-Olá Louis. Disse o homem agarrando o pulso frágil com agilidade.

-Q-quem é você e como sabe meu nome? Perguntou Louis tremendo e olhando para os lados em busca de um atendente que pudesse ajuda-lo.

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