O alfa Harry.

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Louis havia guardado todas as compras, tomado um banho demorado e usado sua mais nova colônia, estava sentado no sofá da sala com seu pijama confortável azul bebê e chinelos de tecido da mesma cor, macios e fofinhos, tomava um chocolate quente, es...

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Louis havia guardado todas as compras, tomado um banho demorado e usado sua mais nova colônia, estava sentado no sofá da sala com seu pijama confortável azul bebê e chinelos de tecido da mesma cor, macios e fofinhos, tomava um chocolate quente, estava com preguiça de cozinhar algo, ouviu as batidinhas na porta e foi atender, era quase noite, quem poderia ser?

Atendeu e imediatamente sorriu.

-Urso?

-Louis...E-eu sinto muito...Muito mesmo...Urso nunca iria machucar Louis...Mas hoje eu tenho que te levar para o alfa.

Louis não entendeu, deu dois passos dentro de casa, dando espaço para o enorme homem em quem ele confiava, mas sentia que algo estava definitivamente muito errado.

-O que? Urso...Do que está falando?

O grande homem pegou Louis pelos braços e o puxou para fora, virou o corpo leve e enrolou um lenço de seda em seus pulsos apertando bem e o jogou nos ombros enquanto Louis esperneava e gritava por socorro, desesperado, em poucos segundos ele já estava dentro da velha picape de entregas assustado e chorando.

-Louis perdoa o Urso, o alfa diz que é para o seu bem.

-Me solta, você era meu amigo e eu confiava em você!!

Urso estava tremendo dos pés a cabeça e novamente pediu perdão a Louis quando o amordaçou com outro lenço, tomando cuidado para não machuca-lo e não assusta-lo mais que o necessário, mas por dentro estava morrendo, ele era amigo de Louis, ele já o amava como um irmão e sabia que isso era uma traição, porém a voz do alfa do bando era ordem e ele a cumpria.

-Urso comprou lenços de seda, eles não machucam e estão limpinhos, Urso jura.

Louis virou o rosto tomado de lágrimas para não encarar o homem grande que dirigia a toda velocidade pela estrada de terra batida, dando solavancos a todo momento, neste espaço de tempo a mente do moreno trabalhava sem parar, pensava em como foi tolo ao confiar tão plenamente em um homem forte e estranho, o havia deixado não só entrar em sua casa como o fez seu amigo, compartilhando tardes agradáveis com cervejas e conversas fiadas, agora esse mesmo homem o sequestrava sabe-se lá para qual motivo, e pensar nisso o assustava mais que tudo no mundo, afinal ele não era rico, tinha uma condição de vida estabilizada graças a generosidade de sua mãe biológica, mas nada grandioso e ele não tinha parentes, seria impossível pedir resgate.

-Lou...Urso não é mal, o alfa não é mal, ele vai ajudar...

Urso tentava apenas acalmar a si mesmo, visto que não podia acalmar o pequeno que estava ao seu lado, sem saber para onde iria ou o que lhe aconteceria.

O carro parou em frente a uma casa grande, bem iluminada, ficava bem dentro da floresta, numa campina, o sol se punha lentamente no horizonte e banhava a casa com raios alaranjados, seria bonito em qualquer outra ocasião, menos naquela. O homem grande abriu a porta do passageiro e pegou o garoto no colo rumando a casa, subiu os degraus que levavam a porta e a empurrou com o pé direito, entrando no cômodo bem iluminado de uma sala que mais parecia um bar de motoqueiros, haviam sofás espalhados pelo ambiente, música tocando, um bar repleto de bebidas, cheiro de cigarro e perfume.

Segredos da Lua.Où les histoires vivent. Découvrez maintenant