Lua nova.

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Arthur pegou o celular e viu o numero de Louis, sorriu internamente, fazia pouco tempo mas ele já sentia saudades do menino

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Arthur pegou o celular e viu o numero de Louis, sorriu internamente, fazia pouco tempo mas ele já sentia saudades do menino.

-Olá Louis...

-Arthur, posso visita-lo?

-Oh, claro, quando pensa em vir?

Ouve um breve silêncio do outro lado da linha e o homem pensou que a ligação havia caído.

-Louis??

-Estou aqui embaixo no prédio, posso subir?

Isso deixou o advogado espantado.

-Estou descendo, sinto que ouve algum problema, você está bem?

-E-estou te esperando aqui. E desligou.

Arthur saiu de seu escritório e informou a secretária para desmarcar seus compromissos.

-Mas senhor, tem duas reuniões hoje pela manhã.

-Diga que precisei me ausentar por motivos de saúde, nada mais.

O homem pegou seu blazer e desceu, sentia que algo estava definitivamente errado, assim que desceu e olhou em volta no saguão viu o pequeno rapaz em pé, muito pálido e com olhos vermelhos, ele havia chorado a pouco e como um filho desamparado correu para seus braços e se afundou neles chorando.

Arthur apenas o abraçou e afagou seus cabelos.

-Calma...Vamos para minha casa, lá podemos conversar.

Louis foi guiado a um carro e se deixou levar.

Nada foi dito no caminho todo, o advogado já havia vivido bastante e tinha muita experiência com pessoas para saber quando alguém precisava de tempo e ele entendia perfeitamente que embora Louis estivesse ali a procura de ajuda ele precisava de tempo, foi somente quando já estavam no luxuoso apartamento do homem mais velho sentados na sala com uma xícara quentinha de chá nas mãos que Louis suspirou cansado e olhou o homem nos olhos.

-Desculpe por ter vindo assim, desculpe por ter te procurado...Eu não tenho mais ninguém.

As lágrimas desceram lentas pelo rosto bonito e o homem se aproximou e afagou seus cabelos.

-Não peça desculpas por nada, somos amigos, você pode me contar o que quiser e eu vou ouvir.

Louis suspirou.

-E-eu me apaixonei.

Arthur sorriu de modo suave, porque sabia que o amor podia ser algo maravilhoso, mas mesmo assim assustador.

-E isso é ruim? Perguntou fazendo carinho nos cabelos castanhos.

-Mas ele é um cara...Disse Louis baixinho.

-Minha pergunta continua igual...Respondeu Arthur.

-Então...Eu sempre soube que gostava de caras, mesmo que eu quisesse gostar das meninas, só que eu nunca me apaixonei antes, e ele é diferente, muito, muito diferente...

Segredos da Lua.Opowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz